AURORA - ELEONORA
Espreguiço-me passando a mão pela cama e logo dou falta de alguém, esfrego meus olhos até me acostumar com a claridade que adentrava as grandes cortinas brancas, do mesmo tamanho da janela.
Levanto da cama completamente nua e começo a andar pelo ambiente em busca do meu mafioso. Mordo os lábios ao vê-lo na sacada, virado de costas para mim, usando calça escura e camisa social branca com as mangas enroladas até os cotovelos.
Algo sexy de se ver, ainda mais com a Torre Eiffel logo a nossa frente; sim, nossa lua de mel é em Paris.
Caminho lentamente em sua direção e quando estou perto o suficiente, envolvo meus braços na sua barriga e encosto minha cabeça em suas costas. Ele estava tenso e, ao sentir meu abraço, relaxou, o que me faz ficar aflita, pois sei que algo o está preocupando também.
— Está tudo bem? — Ele solta uma respiração pesada, o que confirma minhas suspeitas.
— Está sim, querida. — Se vira e logo me abraça e agora minha cabeça está em seu peito.
— Você sabe que não acredito nesse seu “está”.
— Eu sei — murmura.
— Então por que mentir? — Matteo fica quieto, levanto meu rosto e olho bem nos seus olhos azuis.
Sim, ele está muito preocupado com algo.
— Amor? — Ele sai do abraço e se afasta de mim, indo em direção à mesa do café da manhã, que a propósito está bem cheia.
— Precisa comer, está grávida e...
— Matteo, o que está acontecendo?
— Não quero estragar nossa lua de mel, estamos aqui só há dois dias. — Me aproximo puxando uma cadeira para ficar bem na sua frente.
— Vai estragar se você não me disser o que está acontecendo. — Del Frari parece ponderar por alguns segundos até abrir a boca.
— Salvatore me ligou hoje mais cedo.
— Aconteceu algo com a minha mãe ou com ele ou com...
— Calma, ainda não.
— Ainda?
— Carmem e Valentina foram até a casa que compramos em Dallas para morarmos juntos, cuidar dos últimos detalhes da decoração.
— E... — Incentivo.
— Uma caixa foi entregue a um dos seguranças que tomam conta da casa.
— Uma caixa?
— Sim, dentro dela havia uma boneca de pano toda furada e um bilhete.
— O que o bilhete dizia?
— Aurora, amor... Deixa isso para lá, toma seu café, por favor.
— A essa altura do campeonato eu já não sinto mais fome. Agora me diga, o que estava escrito no bilhete? — Ele leva uma das mãos à testa e esfrega, soltando novamente aquela respiração pesada.
— Que eu iria chorar lágrimas de sangue e que todos em minha volta sofrerão com a fúria de Nêmesis.
Nêmesis?
— Quem é esse? Algum inimigo da máfia?
— Sinceramente eu não sei, nem eu ou qualquer m****o da máfia sabe de quem se trata.
— Às vezes é alguém querendo colocar medo. — Levanto, afasto seus braços e sento no seu colo.
— E conseguiu, nunca recebi algo assim. Álvaro e Salvatore estão bem preocupados e já estão tentando descobrir quem é esse Nêmesis.
— Acha que devemos voltar a Dallas?
— Não, é nossa lua de mel, quero que aproveitemos esse momento — sussurra acariciando meu rosto.
— Vejo em seu rosto a preocupação, meu amor, e eu também estou, não acho que vamos ter cabeça para lua de mel assim.
— Vamos esquecer isso por agora e só nos preocupar quando estivermos em Dallas, ok?
— Matteo... Eu temo por…
— Eu sei, a segurança foi reforçada e seu pai achou bom o fato de estarmos longe do país; você está grávida e eu jamais me perdoaria se algo acontecesse a você, a nosso filho ou a alguém da nossa família. — Me dá um beijo na testa.
— Por que diz isso?
— É evidente que a intenção dessa pessoa é me atingir; eu sou o alvo e também é nítido que ele sabe muito bem sobre mim e como me atingir, ele poderia tentar me matar, mas não disse isso no bilhete e sim que todos a minha volta vão sofrer. Me matar seria menos satisfatório a ele, o que me faz constatar que Nêmesis é bem sádico. — Balanço a cabeça concordando.
— Acha que devemos ficar mais tempo em Paris?
— Não, se fugirmos é pior, só temos de ter um cuidado redobrado a partir de hoje. — Matteo beija meus lábios e eu o intensifico. — Eu te amo muito, Aurora — sussurra entre beijos.
— Eu também te amo, Matteo. — Novamente ele me beija, mas dessa vez com vontade, minhas mãos vão até sua nuca e se enroscam em seu cabelo, suas mãos passeiam pelo meu corpo nu, arfo ao sentir seus dedos apertarem meus m*****s, sinto meu íntimo molhar com tal ação.
Logo seus lábios descem dando leves mordidas e lambidas no meu pescoço, sinto ele se levantar da cadeira comigo em seus braços, sem que as carícias em meu pescoço parem. Com cuidado ele me deita na cama, afasta minhas pernas e fica entre elas com o corpo em cima de mim, mas colocando seu peso em seus braços. Novamente ele inicia seus beijos em meu pescoço e desce com lentidão.
Ele junta meus s***s, os apertando, e dá mordidas nos dois m*****s de uma vez, logo ele solta e com delicadeza chupa cada um deles; ultimamente tenho andado com meu corpo muito sensível, então qualquer toque faz minha v****a molhar-se toda.
Matteo volta até meu ouvido e logo após ele dar leves mordidas na minha orelha, sussurra:
— Sabe qual é o meu lugar favorito em seu corpo? — Sacudo a cabeça completamente extasiada.
Suas mãos descem bem devagar até entrar em contato com a minha v****a extremamente sensível, seu dedo indicador toca meu c******s bem devagar, com movimentos circulares. Gemidos baixos reverberam de minha garganta, um sorriso malicioso se abre em meio a sua barba curta e bem feita. Arfo ao sentir dois dedos sendo introduzidos em mim. Há um detalhe bem interessante sobre meu marido: tudo nele é grande, incluindo os dedos, que ainda por cima são grossos.
Seus dedos brincam com a minha b****a enquanto sua boca faz o mesmo com meus s***s, dando mordidas mais intensas e muito prazerosas.
Puta merda, esse homem é maravilhoso e todo meu!
Meus gemidos ficam mais altos até que bufo, frustrada; quando estou quase lá ele para tudo, se levanta e fica me olhando do pé da cama.
— Amor, não deve deixar uma mulher grávida com desejo… — Ele sorri com a minha reclamação.
— Só vou tornar as coisas mais interessantes. — E com isso ele começa a tirar suas roupas em um processo bem lento, primeiro a camisa, deixando exposto seu peitoral definido e a barriga com alguns gominhos, tudo coberto por tatuagens grandes, o que o deixa terrivelmente sexy.
Com lentidão, ele começa a tirar a calça e logo posso ver seu m****o duro feito pedra por baixo do tecido da cueca boxer escura.
— Não faça isso, querida. — Ele tira minha atenção de sua cueca para seu rosto.
— Não faça o quê? — pergunto confusa e muito excitada.
— Morder os lábios dessa forma, assim você me mata. — Abro um sorriso malicioso e novamente mordo meus lábios de propósito, porque antes nem tinha ideia que estava fazendo isso.
Del Frari balança a cabeça com um sorriso enorme no rosto e, agora rápido, tira sua cueca e seu m****o grande e grosso salta, fazendo minha v****a pulsar com a cena diante de meus olhos. Antes que eu diga qualquer coisa ele volta a deitar em cima de mim sem colocar peso e fica por alguns segundos me encarando.
— Que foi? — pergunto.
— Como eu amo você, minha vida. Você não faz ideia do tamanho do meu amor por você, do quanto te admiro e de que jamais conseguiria viver em um mundo em que você não existisse; você é tão linda. — Oh merda, com olhos marejados levanto um pouco a cabeça e dou um beijo em seus lábios.
— Eu também te amo muito, meu mafioso, e também não suportaria viver em um mundo onde você não existisse. — Ele sorri e agora me beija enquanto se encaixa perfeitamente e logo sinto seu m****o me invadir com calma e delicadeza, fazendo-me gemer em sua boca.
Quando seu m****o está completamente dentro de mim, ele começa seus movimentos lentos e agora mantém seus olhos nos meus sem desviá-los. Enrosco minhas pernas em seus quadris, o unindo mais a mim, minhas unhas vão de encontro a suas costas e no momento em que o arranho, ele ruge feito um leão. Seus movimentos aumentam, assim como meus gemidos.
— Amor... Matteo...
— Inferno... Parece melhor a cada sexo... Estou... Muito... Viciado.
Minha v****a está tão molhada e posso senti-la pressionar o p*u de Matteo, que começa a ir muito mais rápido e logo sinto que estou quase gozando.
— Del Frari...
— Adoro quando me chama assim, ainda mais gemendo… p***a!
— Eu vou…
— Eu também, goze, minha diabinha.
A liberação do enorme prazer é mútua, sinto seu alívio todo dentro de mim enquanto g**o feito uma louca. Olho para ele com dificuldade para respirar e Matteo me brinda novamente com aquele sorriso.
Não vou deixar ninguém te fazer m*l de novo, meu mafioso, nem mesmo esse Nêmesis, afinal, sou filha de um ex-chefe da máfia e esposa do atual chefe dos chefes da máfia italiana.
Vou proteger quem eu amo com unhas e dentes.