Quarto - Festa

4738 Words
Pela primeira vez em minha vida eu lavei a louça, a louça do jantar. Eu nunca havia feito atividades domesticas, então sim por parte sou um tanto mimada. Lavei pratos, talheres, e panelas com minha mãe do lado me olhando como se fosse a qualquer erro me matar. Em seguida eu as enxuguei e guardei, Não reclamo. Faço tudo e ela me libera para ir tomar banho. Jade estava deitaa no sofá dormindo e papai a levou para o quarto dela, Mamãe não falou mais comigo naquele tom i****a que eu tanto amava, que era doce. Ela se cobriu com uma nuvem das trevas frias me ignorando totalmente, tanto que ela pareceu perder até os desejos por meu pai, pois em nenhum instante ouvi a cama ranger ou bater contra parede. Mas, ainda naquela noite, vi meu pai Ligado no f*******: messenger, que era bem vazio já que quase ninguém além de minhas tias falavam comigo. ele ficou off-line e em menos de segundos bateu na porta de meu quarto ''Pode entrar'' eu digo. — Oi...- Diz meu pai abrindo a porta e entrando, usando pantufas de coelho rosa, uma calças azul-claro de algodão bem frouxa e uma camiseta também, era esse seu uniforme para dormir. — Sua mãe está bem....brava. — Pai, desculpa. - Eu sabia que ele estava chateado pois toda noite, na verdade todo momento que eles ficavam sozinho rolava alguma coisa. fui me sentando na cama, eu estava de camisola com estampas de bolinhas rosas, ele então se sentou no chão e ficou me encarando. — Priscila. Eu amo muito você, sério você é meu maior tesouro na vida, porque você é algo que eu fiz.- Diz ele num tom gentil.— E eu fiquei muito magoado com sua atitude, você não deve acusar alguém de algo que não fez. — Mas pai ele estava vestido de forma inapropriada... — Certo e as meninas acharam ele bonito. - Diz ele se virando para mim. — Olha eu conversei com o rapaz, e a diretora Margarida disse que ele não irá mais dá aulas de inglês na sua classe, já que foi a única a pensar esse tipo de coisa. - Diz ele levando a mão sobre as orelhinhas das pantufas. — Então...não faça mais isso, e eu rezo pra que você não passe por nada assim, pra saber oque realmente é assédio s****l. - Diz ele se levantando. — Ta pai...obrigada. - Digo em um tom triste. Arrependo-me, mas me arrepender não impediu as consequências de meus atos virem a tona. Fui expulsa do grupo do contato da classe, no dia seguinte os meus colegas passaram a me ignorar, as Meninas Malvadas passaram a me olhar com uma cara de nojo, e foi anunciado pela professora de português que Bruno não daria mais aulas em nossa classe, que a professora de história faria isso. Foi realmente um erro, eu não devia ter acusado ele disso, quando eu saia para beber água ou ir ao banheiro e retornava para minha sala, sempre havia algo escrito na minha cadeira, um pênis desenhado bem destacado no assento, ou um desenho colado na capa do meu caderno. ''Morra v***a'' '' Odiamos você '' ''ainda bem que as aulas estão terminando'' ''Não suporto sua cara'' e isso só ia piorando. Pois, o professor Bruno era muito elogiado pelas outras turmas por ser legal, extrovertido e o pior era que sempre que dava aula na sala atrás da minha havia sempre uma cantoria e na nossa aula de inglês era realmente um Tédio, os alunos não prestavam atenção e tudo comigo ia piorando. Mas eu tinha que fazer uma coisa que eu ainda não havia feito pois sentia o peso em minha cabeça, em minha consciência! Mas ele me evitava. Eu caminhava perto da sala dos professores esperando para falar com ele, porém sempre que ele me via ele voltava e entrava para dentro dizendo ter esquecido de algo. Mas em um dia eu consegui o encurralar. Lá estava ele, pegando uma bicicleta e com o Skate dentro da mochila, ele parecia verificar como estavam os freios e se os pneus ainda estavam cheios. Puxei todo ar para dentro do meu corpo e me aproximei dele antes de montar nela. — Professor Bruno. - Disse claramente e ele abriu bem os olhos dando passos para trás. — Não, não vem, não chegue perto. — Diz ele se afastando. — Você não tem ideia de como eu to me esforçando pra ser ''professor certinho'' nos padrões. — Ei… espera ei...- Ele continuava se afastando de mim, como se eu tivesse alguma doença contagiosa.— Bruno deixa eu chegar perto por favor! - Disse e ele ficava desviando de algumas motos. — Não não! - Gritava ele tentando chegar perto da bicicleta, ao notar me aproximei dela e me montei. — Agora você vai me ouvir. - gritei de braços cruzados. — Eu pego um ônibus. - disse ele se afastando dando as costas. — Bruno me desculpa! - Gritei e abaixei a cabeça. — Eu fui i****a. — i****a é até pouco. - Ele diz dando a volta e se aproxima de mim, pondo a mão na bicicleta. — Você iria prejudicar a mim, e a universidade que represento. - Diz ele, mas abre um sorriso de canto enquanto eu levanto a cabeça. — Mas estou feliz que você tenha engolido o orgulho e tenha pedido desculpas. — Ah...- Um sorriso nasce em meu rosto e eu o olho, e pela primeira vez ao olhar para seu rosto eu noto não o profesesor babaca que não segue regras, e sim um cara mega-hiper-lindo que faz as maçãs de meu rosto arderem de vergonha. Professor Bruno, seu sorriso simpatico fez meu sangue subir a cabeça e me deixar com vergonha. — Então… agora você pode me devolver a bicicleta? - Ele questiona e me atrapalho, dando um passo para trás, porém acabo caindo junto trazendo a bicicleta. Ele me ajuda a me levantar e toca em minha mão, junto pega a bicicleta e se despede. Levei alguns segundos para voltar em mim, mas seu sorriso tão simpatico me fez perceber que fui bastante injusta com ele, com o Professor Bruno. Eu nunca tinha tido um ''Crush'' em toda minha vida, mas a partir daquele momento eu adquiri um, passei a ter um sentimento platônico pelo professor Bruno. Toda vez que ele passava por perto meu coração se alegrava, porém junto a uma dor, um aperto e meu rosto se aquecia. Ele não falava comigo, havia voltado a me ignorar, afinal minha turma não era mais responsabilidade dele, porém ele conversava com as outras alunas. Até mesmo no f*******: eu quando o adicionei ele recusou a solicitação e me bloqueo, Mas pelo visto não era só comigo, as Meninas Malvadas de minha sala conversavam e diziam que ele havia feito isso com todos os alunos que o adicionava, pois ele não adicionava nem passava número no w******p. Mas, embora eu sentisse isso era platonico e passageiro. Com o passar do mês foi ficando cada vez mais fraco, e quando pensei que acabar eu me peguei no banheiro me masturbando pensando nele, quando notei ser ele em meus pensamentos eu parei o ato imediatamente. ''Que Horror, que horror'' repeti para mim mesma, isso só poderia ser loucura, algo passageiro ou meus niveis hormonais estavam muito alterado. Quando eu passei para meu quarto senti minha mãe me seguir com os olhos, eu apenas mexia a cabeça negaivamente para nunca mais fazer aquilo. — Odeio ele, odeio ele, odeio ele. — Quem você odeia? - ela questiona entrando com as mãos nos quadris, com um look bem extravagante e preto, uma saia curta e usando botas. quem usa botas durante o dia? só minha mãe. — Ah!..ninguém. — Desceu, meu anjo? - Ela pergunta enquanto se aproxima. — N-não, eu tô legal. A conversa se encerrou por ai. meu dia prosseguiu no mais normal possível. Ajudei Jade na tarefa de casa — Coisa tão fácil — e lavei a louça do jantar. No dia seguinte, Na aula, não havia mais desenhos de pênis na minha cadeira, eles pararam mais de me ingorar, mas, a Abelha rainha das meninas malvadas veio falar comigo antes da aula iniciar. Ela segurava um caderno com sua caneta rosa. — Pri, a turma do terceirão da tarde vai dá uma festa agora no sábado. Eu sei que você nunca vai nessas coisas mas eu tô perguntando porque vai né... enfim. Vai? se você for tem que dá quinze reais para ajudar ou leva refrigerante e tal. Tá aqui o endereço. — Ela me entregou um papel e vi colocando na lista eu como um ''Talvez'' agora eu ficava curiosa, se iria ou não, o ano letivo já estava acabando e eu nunca havia ido em uma festa. Ir ou não ir, eis a questão? Quando cheguei em casa minha mãe apontou para o chão sujo, eu havia acabado de chegar e estava cansada, ela não dizia nada, eram códigos e eu tinha que los decifra, mas era fácil. Apontando o polegar para baixo, chão sujo, fazendo um V com os dedos era a louça, no caso era apenas o chão. Não tomei banho, só coloquei um short, fiz um coque frouxo e coloquei uma blusa de alça normal e limpei, a casa não era grande então fiz isso totalmente rápido, minha mãe de proposito andava pelo chão manchando, mas eu tinha que me aguentar. Passaram-se dias, eu adimirava o professor Bruno de longe, alguns colegas ainda reclamavam da falta dele, que era com certeza melhor que o professor de história dando aula de inglês. Procurei então acalmar isso e com meus hormônios, porque não ir a festa? Fui perto da Abelha Rainha e disse para ela que eu iria para a festa, tudo para me distrair. Quando cheguei em casa novamente, limpar o chão, era o sinal da minha mãe. Jade não havia tido aula e estava jogando com papai no ps4, algum jogo de princesas. Era engraçado um homem durão e grande como ele jogando Mario Cart. ou qualquer outro jogo infantil. — Ei, oque vocês acham de irmos para Praia no fim de semana? - Questiona minha mãe se jogando no sofá. — Praia? Não. - diz Jade enquanto eu me esforço para passar o pano. — é quente e a areia entra na minha b***a. - conclui a menina, meu pai rir e quando vira o rosto para mim noto que em seu rosto está pintado um nariz de gatinho e sobre seu rosto onde não tem barba tem o bigode, começo a rir e não aguento. — E você, alecrim dourado. - Diz mamãe sarcasticamente. — Quer ir à praia do sábado? — Não dá eu vou pra uma festa. — Digo calmamente, mas meu pai pausou o jogo e até mesmo Jade olha para mim sem acreditar. — Você, em uma festa? - Questiona meu pai. — Ahm, sim. - digo ficando constrangida nos olhares dele. — Filha isso é sério ou você vai de novo pra algum museu? - Ela questiona se levantando do sofá junto a meu pai, que com aquela cara pintada de gato não era tão monstrão como costumava ser. — É sério. - Digo cruzando meus braços. — É da turma do terceirão, começa as cinco da tarde e vai até...três da madrugada eu acho. — Mas você vai por?... - Ela questiona esperando eu terminar a frase. — Por querer distrair minha cabeça. - Digo guardando o pano e o rodo.— A senhora sempre disse que eu devia me distrair, então eu quero. é meu último ano e já ta acabando, então... — Ai meu Deus eu sempre sonhei com isso! - Gritava mamãe empolgada puxando minha mãe. — A gente vai arrumar cabelo, uma roupa que diga ''Sou gostosa, mas não sou p**a'' maquiagem e... — Ei ei. - Disse meu pai gesticulando no ar.— Ninguém quer saber minha opinião sobre isso não? — Não. - diz mamãe me puxando. ela me guiava até a porta e ao pegar as chaves era direto para sua loja,q ue era em uma garagem. Uma loja de roupas normais, nada de grife, mas rendia um bom dinheiro, pois eram de dez reais e a mais cara era trinta e cinco, porém eram todas de bom material, ela que costurava alguns ou comprava. Enfim eu não me metia em sua loja. — É o tema da festa? E o tema da festa, ai eu to tão nervosa que perco meu português. - Ela diz dando uma longa risada abrindo a porta. O piso era branco e bem limpo, as paredes tinham tons rosa-claro e lilás. Um ambiente bem climatizado em cor, e havia. também um buquê de floresna mesa de bijuterias que estava ali, dando uma graça ao amiente, ela só vendia roupas femininas, de um lado havia roupas delicadas para mocinhas e do outra roupas num estilo mais gótico como o dela, havia poucos pares de sapatos. Mas todos de marca, esses sim, eram os itens mais valiosos da loja. — Priscila, alou cara de priquito!- Grita minha mãe e eu a olho.— O tema da festa? — Ah...acho que, sei lá é um baile funk. musica eletronica essas coisas. - Digo olhando para os conjuntos e ela de imediato pega um conjunto lindo. Era um short num tom rosa coral com uma blusa de botões na frente com mangas compridas que iam até o pulso, porém mostrava todo o colo. Eu de imediato experimentei, e me senti muito maravilhosa nele. Valorizava um pouco minhas pernas que era um pouco grossas, porém como eu não tinha peito não era tão valorizante como eu imaginava. — Ficou lindo mas... — É os s***s são pequenos, é um m*l de familia. - disse minha mãe dando uma gargalhada nervosa e procurava outro conjunto. - disse minha mãe dando uma gargalhada nervosa e procurava outro conjunto — Bom experimenta esse. - O fácil era que eu tinha quadris largos, então qualquer short caia bem em mim, fui novamente para o provador. Uma nova falha, não ficava muito bem em mim pois era frouxo, então na ultima tentativa deu certo. Um short Jeans azul de detalhes rasgados com um Body preto que tinha um decote em V qual valorizava um pouco mais meu b***o ajudando a melhorar o pouco que eu tinha de p****s. Mamãe soltou meus cabelos e fiquei um tanto mais comum usando aquele tipo de roupa, mas estava muito bonita. — Perfeito! agora eu vou escolher a bolsa, e você vai levar nela duas camisinhas, um Spray de pimenta e... — Mãe! - Digo me virando para ela — eu não vou t*****r. — Querida, aham. - Diz ela revirando os olhos — Mas por preucação você vai levar duas camisinhas, porque garotos em festas gozam em menos de dois minutos e você pode querer mis e.. — Mãe! - Grito novamente ficando constrangida. — Tá bom...- diz ela parando e me dando uma bolsa. O look tudo estava pronto, agora era esperar a sexta terminar e eu ir no sábado. O look tudo estava pronto, agora era esperar a sexta terminar e eu ir no sábado Lá estava eu sentada em frente ao espelho penteando meus cabelos usando um roupão de ceda. Um tanto burguesa, Os cabelos deslizavam perfeitamente pelos dentes da escova, eu sorria me olhando e me achava a menina mais bonita da terra. Muito bem eu tinha uma boa alto-estima, usei um batom num tom vermelho que combinasse com minhas unhas, era um batom Matte que não sairia nem se eu chupasse um p*u, eu estava destinada em perder o BV nessa noite. Já havia esperado tempo de mais para isso, era uma festa e eu precisava me divertir e tirar aquele professor da minha cabeça, aquele maldito professor lindo! Pois como já dizia a sábia, É hoje! Ou como também dizia a mestre Vittar ''Não vou esperar o carnaval para ser v***a, sou todo dia, sou todo dia''. Embora eu dissesse tudo isso quando terminei de me vestir e me olhei no espelho comecei a tremer, eu nunca havia beijado na vida, eu nunca havia ido para uma festa sem meus pais. Peguei a bolsa e quando abri oque tinha não era novidade: três camisinhas de sabor, menta, morango e maracujá com um bilhete peculiar de minha mãe ''Para o maracujá acalmar sua x**a, haha''. Um spray de pimenta, meu celular e um batom, também tinha meus fones de ouvido, do meu celular junto com uma miniatura de perfume e meu RG. Calcei um tênis, já que provavelmente eu ficaria em pé boa parte da noite, deixei meus cabelos longos soltos e quando sai do quarto vi a cara de animação de minha mãe, mas já a do meu pai era de chateação. — Você não vai assim. - Diz ele em tom de desaprovação da minha roupa. — Querido, nós nunca colocamos limites nas roupas de nossas filha, lembra? - Disse minha mãe tomando minha frente, ela usando uma blusa preta e uma saia comprida com um corte ao meio, meu pai balançou a cabeça e suspirou. — Eu sei eu sei mas... - Ele bate as mãos nas coxas —  Ah droga! - Diz ele saindo da sala, começo a me preocupar pensando se o chateei, mas não leva mais que alguns segundos que ele vem com um blusão preto quadriculado no tom de vinho, pondo envolta da minha cintura e fazendo um nó. — Pronto, usa isso. — Obrigada pai eu...- antes de terminar ele segurou em meu ombro e me olhou seriamente. — Você está proibida de t*****r nessa festa, entendeu? - Após ele dizer mamãe começou a rir,  mantive um sorriso sem graça e olhei para os lados também aos poucos abria o sorriso alegre. — Não ri! - diz ele logo se afastando.— Tô muito novo pra ser avô ainda. — Querido ela tem camisinhas, não vai pegar um bebê. — Vocês estão mesmo focado na ideia de que eu irei perder a virgindade essa noite? — Sim. - Diz eles ao mesmo tempo, logo reviro os olhos. — É uma festa de escola, não o filme American Pie. - Eu disse com clareza mais papai riu em deboche.  — Pobre menina inocente. - Disse ele indo para a televisão ligando o video-game. — Glorinha leve ela. — Não posso ir sozinha? - Questiono mas mamãe move a cabeça negativamente.  Como ela tinha que buscar a Jade na casa de minha tia Eliana — Que era uma professora da escola dela. — Ela me levou até o endereço. Não era tão longe, era uma casa grande, uma casa de festas que geralmente era caro o aluguel. Ao estacionar uma das abelhas das Mean Girls estava na recepção, eles verificavam com segurança se levavam armas e também a Identidade, as meninas Malvadas eram um bando de piruas burguesas, mas eram responsáveis, quando paguei pude ver o segurança levantar a fita permitindo que eu entrasse, já  mamãe ficou olhando sentada na moto a garota de cabelos cacheados olhar meu RG, e quando concluiu permitindo minha entrada ela saiu. Muito barulho, e ainda eram 5:30 da tarde, existia um grande jardim onde tinha um pequeno numero de pessoas, e incrivelmente todos ali eram alunos da escola, falo isso pois conheciam e todos eram do terceiro ano. Tinha alguns com aparência mais velha e esses eram bem os da tarde, A musica que tocava em um paredão era de funk e conhecido, MC-LOMA  para variar. e pelo que eu ouvi ainda não estava liberado o uso de bebidas alcoólicas,. ''Apenas as sete horas'' era o que diziam. Como era praticamente impossível não esbarrar em ninguém eu procurei entrar dentro da casa, e quando entro tudo está bastante calmo, Existia uma grande fila até uma mesa onde se serviam para jantar. Como eu ainda não estava com fome peguei uma cadeira qual fiquei sentada observando,  Observando, observando, as horas iam passando e finalmente dava sete horas e as musicas não paravam, olhei o meu celular e não tinha mensagem de meus pais, o Wifi Liberado era interessante então pude ficar olhando algumas roupas no i********:. De pernas cruzadas continuei quieta, não sentia sede pois eu m*l falava com ninguém, mas estava cansada de ficar em pé, acho que devia ir embora, eu não estava me divertindo, era apenas som, som, e as meninas malvadas nem se quer vieram falar comigo. Resolvi então matar uma curiosidade, as bebidas começaram a serem servidas e peguei um copo, Aproximei de minha boca e era cerveja, ah sim eu reconhecia o cheiro pois mamãe e papai costumavam beber em dias especiais os dois bebiam juntos, Mas eu nunca ousei provar, então ali era uma tentativa. Dei um gole, fiz uma careta e cuspi todo de volta. Ouvi um riso  de um rapaz que estava um pouco próximo de mim. Ele tinha cerca de um metro e setenta, com toda certeza mais alto que eu com meus um e sessenta e três. Se eu fosse o dar uma idade daria oque? uns vinte e três anos?  tinha olhos azuis bem claros, era branco e com o braço esquerdo todo tatuado, usava uma camisa preta e calça jeans preta. cabelo bem cortado dos lados e um pouco espetado ao meio. ''Do que está rindo?'' eu perguntei. ''Você não é do tipo que bebe, ou é?'' ele pergunta. ''Na verdade eu nunca nem tinha vindo para uma festa. '' Respondi e ele bebeu mais um gole  da cerveja jogando o resto dentro da lixeira.  — Eu sou Miguel, como se chama a menina rara que não bebe? - Ele questiona se aproximando de mim.  — Sou Priscila. você...é um estudante? - Questiono virando a cabeça para o lado. — Não eu já concluí o ensino médio a muito tempo. - Diz ele cruzando os braços, que incrivelmente grossos. — Eu trabalho aqui então...tô de boa. — Ah sim, lega. - Digo jogando o copo dentro do lixo e ficando a olhar para os lados. — Eu... acho que já vou embora. — Já? ainda é sete e meia. - Ele diz.  — É mas...- Eu olho ao redor, pela casa vejo pessoas se pegando, do lado de fora dá para ver atravez da janela aberta meninas dançando de b***a para cima, pessoas tirando self, casais juntinhos entre outros fumando oque não deveria. — Não estou me divertindo,  — Você só vai se divertir se você abrir a sua mente. - Ele começa a falar em um tom firme, noto o relógio que parece caro em seu braço, algo que era muito caro para um cara que trabalha ali usar. — Tenta conversar, elogia alguma menina e faz amizade, é assim que funciona a diversão, só se você se mexer. Vai tenta ficar com alguém.  — Ah não...- digo abaixando a cabeça levando a mão na mecha de meus cabelos pondo atrás da orelha — Não tenho interesse em ninguém daqui. — Eu estava falando de conversar, mas se você já pensou besteira. - Quando ele fala sinto meu sangue subir e minha face novamente arder, com certeza eu estava pensando besteira. — A culpa é sua. — Minha? - Ele questiona levando a mão no meio do peito. — eu? — Sim, perto de um homem tão bonito não tem como não querer beijar. - Virei imediatamente o rosto para o lado oposto e fiquei procurando na minha cabeça de onde eu tirei coragem ou enfiei minha dignidade para dizer uma coisa daquelas, ele se aproximou de mim e passou a mão em meus cabelos.  — Quantos anos você tem? - Ele pergunta parecendo bem curioso. — Eu vou fazer dezenove. - Viro de volta ainda sentindo meu rosto queimar de vergonha. — E você? — Vinte e cinco. - diz ele  afastando a mão de meus cabelos. — Nossa você parece ser bem mais nova, por um momento pensei que tinha dado uma indentidade falsa. — Você está decepcionado? - Pergunto levantando o olhar para ele, mas ele se aproxima mais com um sorriso sedutor, sinto meu coração bater forte e um tipo de nervosismo me cobrir, seria agora? eu iria dá meu primeiro beijo? as minhas mãos gelaram e ele não parava de chegar perto de mim, até que encostou a testa na minha sorrindo. — Na verdade estou aliviado princesa. - Diz ele e pouco a pouco seus lábios vinham se aproximando dos meus,  Se orienta Priscila! fecha os olhos, fecha os olhos! Eu gritava em pensamento, não pensa se ele tem Hepatite C, não pensa em DST, é só um beijo! E aconteceu, eu permiti e aconteceu, p**a que pariu é gostoso! eu pensei novamente enquanto durava aquele beijo suave e demorado, seus lábios tinham sabor de cerveja mas eu não achava r**m, prendi toda minha respiração no momento eu perdi meu chão, ele parou o beijo e tocou em meu rosto, eu sentia todo meu corpo enrijecer  e se possível ficar mais vermelha ainda. ''Você está bem?'' ele pergunta e movo a minha mão direita até meus lábios totalmente sem graça. ''Estou...'' respondo com vontade de me enfiar em um buraco. — GRANDE MIGUEL!!! - Surge uma manada de rapazes puxando ele e gritando para cima com cerveja na mão o chamando — Miguel! Miguel! - Eles não paravam, era como se parabenizassem ele por algo, até que eu ouvi alguém no microfone agradecendo a ele, mas ainda estávamos dentro da casa, os rapazes saíram deixando ele comigo que parecia gostar de toda essa atenção.'' Agradecendo mais uma vez pelo Miguel nos ter dado a promoção, se não fosse isso a festa não se realizaria '' Pelo que aparentou ele era dono do lugar/ não acreditava.  —  Desculpe por isso. - Diz ele se aproximando de mim —  Você está bem? - ele pergunta gentilmente com aquele olhar malicioso que parecia querer me comer...e não no sentindo literal da coisa. —  Ah... na verdade eu quero ir fazer xixi. - Digo e  novamente procuro saber oque eu tenho na cabeça. Ele sorri e segura em minha mão notando que estava gelada me olha novamente com preocupação, em um corredor cheio de quartos ele vai parando batendo calmamente, como ninguém reclamou ele abriu a porta e então entramos. Fui diretamente para o banheiro e nem notei o quanto aqueles quartos eram românticos, o clima praticamente exigia sexo. Fui no banheiro e lavei bem o rosto e em seguida fiz minhas necessidade, o batom ainda estava firme. Sai do banheiro e notei que ele estava sentado com uma perna sobre o joelho, olhando-me dos pés a cabeça. — Você está bem? - Perguntava ele se levantando de uma vez, com aquele ar de homem mega sexy e lindo, acariciando meu rosto, eu não sabia como reagir, buscava qualquer coisa para manter minha mente calma mas eu não parava de pensar em como ele era lindo e como eu queria sentar naquele homem. ''Estou...'' eu respondi, coloquei então ambas mãos em seus ombros e ele novamente veio beijando minha boca, capturando meus láios um tanto finos com sua boca quente e molhada, lábios macios bem hidratados que me faziam pensar se eu não estava com bafo. Ele me segurou na cintura levantando meu corpo, com suas mãos vinha descendo lentamente por minha b***a onde apertou forte, eu retribuia o beijo conforme o ritmo que poderia agir '' Você é muito bonita, gatinha'' ele dizia em meio ao beijo, descendo seus lábios por meu pescoço que me faziam sentir o pecado, sim, aquilo era bem melhor que m*********o,  não conseguia me perdoar por ter evitado beijar por tanto tempo, levei minhas mãos em sua nuca, já tinha visto isso em um filme, ele se sentou na cama e me colocou sentada sobre suas pernas e com as mãos sobre minha b***a apertando forte. ''Porque os garotos  estavam te agradecendo ?'' GAROTA ?/? CHUPA A LINGUA DESSE CARA E ESQUECE  ISSO eu pensava para mim mesma tentando focar no beijo, mas queria matar minha curiosidade. Ele cessou o beijo em meio a uma risada, segurando em meus quadris e forçando contra a rígidez que eu sentia abaixo de sua calça.  — Não me conhece? - ele pergunta afundando os dedos no projeto de b***a que eu tinha.
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