92. Barão Narrando Mano, que merda... nem acredito que caí nessa cilada. Tudo começou rápido demais, a p***a da sirene tocando, polícia chegando do nada, e eu só conseguia pensar: "Fudeu, dessa vez é sério." No momento que me jogaram na viatura, o peso da realidade bateu pesado. Eu só conseguia pensar na minha mãe, nos meus filhos, e... na Carolina. Aquela lora que virou minha cabeça de um jeito que nem sei explicar. Enquanto me arrastavam pro camburão, as memórias começaram a rodar na minha mente. Lembrei do meu moleque, o olhar dele de quando eu fui grosso, p***a, moleque só queria que eu aceitasse. E eu, todo cheio de raiva, maltratei o garoto... Um nó se formou na minha garganta, arrependimento subindo. "Que tipo de pai eu sou?" pensei, sentindo o coração apertar. E minha velha... p