15. Barão Narrando Desde que botei os olhos na loirinha do posto, senti que tinha alguma coisa diferente ali. Carolina, né? Nome bonito pra uma mina que não leva desaforo pra casa. De cara deu pra ver que ela não era igual às outras que eu tava acostumado. Eu fiquei ali, parado, vendo ela sumir no corredor da vila. Pensei em como alguém tão forte podia ter tanta coisa escondida assim? Carolina era diferente, e isso me atraía de um jeito que eu não tava acostumado. A voz dela, a força dela, tudo aquilo não saía da minha cabeça. Carolina tinha mexido comigo, e eu sabia que não ia conseguir tirar ela da cabeça tão cedo. Voltei pro carro e liguei o motor, seguindo de volta pro salão onde a festa do Capoeira tava rolando. A gente tinha fechado um salão com piscina, muita bebida, droga, mulhe