(continuação..) 59. Antônio Quando cheguei perto, Jhonny levantou os olhos e me viu. O sorriso dele sumiu na hora, e o clima na mesa mudou. — Pooorraaa — ele disse passando a mão no rosto e soprando irritado antes mesmo que eu abrisse a boca — O que tu tá fazendo aqui? — ele perguntou, a voz firme, sem mostrar nenhuma fraqueza. — Vim conversar contigo, Jhonny. — respondi, tentando manter a calma, mesmo com o coração a mil. — Hoje é Dia dos Pais... achei que... talvez a gente pudesse conversar. Ele riu, mas não foi um riso de alegria. Era um riso amargo, de quem já passou por muita coisa e não se deixa enganar fácil. — É Barão, pra você. E o que tem que é dia dos pais, você é pai por acaso? — ele perguntou me olhando de cima a baixo e reparando o volume na minha cintura, ele levanto