(continuação..) 117. Russo Narrando Minha cabeça girava, e o cigarro não ajudava em nada. Fumava um atrás do outro, mas a sensação de que alguma merda muito grande tava prestes a acontecer só aumentava. Foi então que ouvi uma batida na porta. O coração deu um salto. Quem diabos seria a essa hora? Levantei, apaguei o cigarro e fui abrir. Quando abri a porta, vi o Antônio, com a cara toda estourada, sangue escorrendo pela boca. Antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa, o Barão entrou logo atrás, com a Glock na mão, apontada direto pra minha cara. — Cadê a vagabunda da sua mulher? — ele rosnou, os olhos cheios de ódio. Fiquei sem chão. Não sabia o que tava acontecendo, só via o Barão ali, cheio de ódio, e o Antônio, m*l se aguentando em pé. — Barão, que p***a é essa, cara? Que que