140. Capoeira Narrando Depois de umas horas na boca, resolvi dar o perdido e ir logo pra casa da Gabi com o iPhone novo. Tá ligado, né? Se eu não fizer isso, ela vai continuar p**a comigo por dias. Cheguei na porta, já com a caixa na mão, e toquei a campainha. Ela abriu a porta de cara fechada, ainda com aquela vibe de quem tava armada pra brigar. — O que é isso aí? — ela perguntou, desconfiada, cruzando os braços. — Pra você, amor — falei, com o melhor sorriso que eu consegui fazer. Estiquei a caixa na direção dela, mostrando o logo da Apple. Ela olhou pra caixa, depois olhou pra mim, e levantou uma sobrancelha, como se já soubesse que tinha alguma coisa por trás. — Tá me comprando agora, é? — Ela pegou a caixa, mas não abriu. Só ficou me encarando. — Que isso, amor! — falei, rin