146. Carolina Narrando O Capoeira entrou logo atrás, segurando a Gabi, que tava com o mesmo olhar assustado que eu tinha. Eles entraram no carro, e a tensão só aumentava. O Barão entrou no banco do motorista, e a Gabi, sem dizer uma palavra, se acomodou no banco traseiro com um olhar de quem tava esperando a próxima bomba. Eu não sabia o que esperar a seguir, só que a noite tinha tomado um rumo completamente fora de controle. O medo de não saber o que ia acontecer me deixava com a mente fervendo, e eu tava desesperada pra entender o que o Barão queria de mim agora. O carro começou a andar, e o silêncio pesado dentro dele fazia o clima ainda mais opressivo. Eu olhei para a janela, tentando me distrair e me acalmar, mas a sensação de estar à mercê daquela situação não me deixava em paz.