(continuação... 125. Russo Narrando Ana começou a chorar de um jeito que eu nunca vi. Era um choro desesperado, de quem sabe que fez merda e agora tá sem saída. Ela se ajoelhou nos pés da Carolina, como se estivesse tentando se agarrar na última migalha de dignidade que ainda restava. — Carolina... minha filha, por favor... Me perdoa, eu fiz tudo errado, mas eu tava perdida... Eu preciso de você, me ajuda, por favor... Carolina nem olhava pra ela. Os olhos dela estavam fixos no Barão, e eu conseguia ver que ela tava lutando pra não desmoronar de novo. A Ana se agarrou ainda mais nas pernas dela, soluçando, implorando, mas a Carol tava fria, implacável. — Carolina, eu tô arrependida, eu mudei... me perdoa, por favor... Eu sou sua mãe! Foi aí que a Carolina finalmente olhou pra baixo,