23. Barão Narrando Aquele demônio loiro nunca mais passou na minha frente, graças a Deus. Depois dela conseguir entar na minha mente, eu peguei uma raiva dela do c*****o, num fode. Eu to trabalhando pra c*****o pra manter minha comunidade de pé. Essa vida de chefe de morro não é moleza, não. Tem que tá sempre ligado, sempre esperto, e ainda por cima lidar com as merdas dos outros. Eu tava lá na boca, trocando uma ideia com os caras, quando chega o muleque que fica no outro lado da favela. — E aí, Barão, tá suave? — ele me pergunta, com aquele sorrisinho de sempre. — Suave o c*****o, Muleque. Que que cê quer? — respondi, já meio irritado sabendo que vinha estresse — Então, mano, a gente tá precisando de mais munição. Se alguém quiser invadir, tá ligado? — ele disse, meio nervoso