61. Barão Acordei cedinho, tipo uns passarinhos cantando, mas nem é, porque aqui no morro o som é outro. Carol tava lá, do meu lado, e a gente tomou café junto, bem naquela vibe de casal. Levei ela em casa e depois deixei ela no posto, pronta pra trampar. Tô me amarrando nessa vida, de verdade. Nem olho pro lado na rua, acredita? Até parece que virei certinho agora. E o pior é que vou ficar o dia inteiro sem falar com a minha branquela. Que doideira, né? De lá, fui direto pra boca. Cheguei, já botando meu baseado pra queimar, tranquilão. Peguei a pistola do Antônio, que tava na minha cintura, e comecei a mexer nela. Fiquei girando, vendo o brilho do cano. Cara, até que é uma peça bonita. Deve ter custado caro, não é possível que esse maluco seja qualquer um. Mas quer saber? Nem vou perg