CAPITULO II

1819 Words
CAPÍTULO II A tensão na sala ainda era grande, por mais incrível que se parece, o primeiro invasor não morreu, seu ferimento cicatrizou misteriosamente, o que deixou o mim e para os outros ainda mais assustados. ********************************************************************************** Duas horas depois estão os cinco em pé na frente de um russo amarrado em uma cadeira. Aos poucos ele foi recobrando a consciência. -Quem te mandou aqui? - Perguntei inquisitiva. Ele olhou para nós com cara de tedio, disse. - parece até que vou ter medo de um bando de adolescentes e falar algo. - Você pode não ter medo deles, e de mim? – disse o estranho no sofá. - Tudo bem, meu nome é Paulo, vim para pegar a mercadoria e levar morta ou viva – disse apontando para mim - Que mercadoria? – perguntei - Uma caixa. – disse olhando para o estranho sofá De novo essa maldita caixa, que será que tem lá dentro que todos querem, não imponta que vai se ferir no processo. - Você não vai falar nada? Perguntei para o desconhecido no sofá Ele olhou para min de cima a baixo e disse despreocupado. - Vim proteger você desse cretino. Nesse momento minha cabeça começou a borbulhar com milhares de perguntas, será que ele é realmente confiável? Soltei a primeira pergunta que se passou na minha cabeça - Quem me mandou proteger? - Seu avô. Minha cabeça era mil, muitas coisas se passaram, porque agora depois de tanto tempo esse homem que se diz meu avô resolveu me contatar? O que poderia ser para sua capanga vir atrás de mim? E porque só agora, depois de quase 18 anos ele resolveu mostrar as caras? Um tempo depois mandei como meninas embora irem, fiquei apenas com Rog, para minha segurança. Estávamos sentados na sala com o maluco amarrado, ouviria a história que Brian, maluco número 2, iria contar sobre meu suposto avô. - Nasceu no ano de 1780, em um reino pequeno ao norte da Rússia, um lugar cercado por montanhas, seu pai era Lorde Mikhail Kozlov, seu braço direito é Boris Alexandre, meu pai. Nesse ano o reino estava em guerra contra o Lorde Valentin Pietrov, o Lorde mais m*****o que poderia se imaginar, ele matou a própria filha, só porque era menina. O maldito Lorde também era um feiticeiro muito poderoso, que jogou uma maldição em nosso reino, fazendo com que nós nos tornamos escravos para sempre. O Lorde Mikhail foi esperto muito, sua amada esposa estava no início de uma gestação, então estava quando na eminência de uma guerra, ele inveja-a para bem longe com uma pequena escolta, nenhum deles sofreu com o efeito do feitiço. Há 6 meses atrás escapei e venho procurado por ela, sua mãe. -Você vai mesmo acreditar na besteira que esse lunático está falando? – perguntou Rog Eu estava pensando, aquilo que ele acabara de dizer parecia algo tirado de um livro, na verdade seria impossível de acreditar em tamanha asneira. - Então está me dizendo que você tem 233 anos? – perguntei - Não, eu nasci em 1800. Então tenho 213 anos. - respondeu Brian Convicto. Era impossível acreditar em tamanha besteira. - Você é a sétima na linha de sucessão ao trono de Northal. Um reino do qual você tem que voltar imediatamente, por isso vim buscá-la e garantir sua segurança. Na caixa esta como respostas que você tanto procura. - disse por fim, não podemos deixar que o Lorde Valentin pegue você ou o amuleto, será o fim da humanidade. Deixei os rapazes sozinhos na sala, subi imediatamente para o quarto da minha mãe para tentar abrir seu cofre. Depois de várias tentativas de abrir o cofre, consegui achar a combinação, dados do meu nascimento. A caixa era de madeira, com detalhes em ouro, não era muito grande, cabia perfeitamente nas minhas mãos, mas tinha algo estranho nela, para um entalhe no formato de lobo, ela não tinha fechadura, nem nada do tipo que poderia auxiliar a sua a******a com uma chave. ********************************************************************************** Mostrei a caixa para eles, que ficaram encantados com sua beleza. - Agora só tenho uma pergunta, como abre? - Antigamente tinha uma tradição de que apenas pessoas da mesma linha sanguínea poderiam abrir o baú, você terá que colocar uma gota do seu sangue no lobo. - disse Brian. -Não seria mais fácil apenas colocar uma fechadura? - perguntou Rog. Sim, seria. Só que nesse caso qualquer um que portasse a chave poderia abrir, nesse caso iremos provar também que Daphne é descendente direta do Grande lorde. Fui buscar uma agulha, quando tinha dois rapazes esbabaçado, e uma cadeira vazia. - Mas que aconteceu aqui? – perguntei Os dois deram de ombros, numa hora ele estava lá, e na outra tinha sumido. Nenhum dos dois conseguiu explicar. -Deve ter usado algum tipo de feitiço para conseguir se tele transportar. ********************************************************************************* Sentamo-nos em volta da mesa para abrir a caixa, todos com expectativa do que poderia estar lá dentro. Furei meu dedo deixando cair duas gotas de sangue em cima do lobo. Na mesma hora o lobo queimou, brilhando. De repente ouvimos um clique e uma luz forte saiu de dentro da caixa. Esperei a fumaça fumaça e cuidadosamente abri a caixa. Nos três nos aproximamos para visualizar o seu conteúdo, para minha surpresa não era nenhuma poção mágica ou uma varinha, minha mãe morreu por causa dessa coisa, então deve ser muito poderosa. Dentro da caixa tinha um pequeno colar, com uma corrente em ouro e um pingente de lobo feito de um material que desconheço, de um cor meio esbranquiçado. Assim que o peguei em minhas mãos ele brilhou e ficou de um vermelho brilhante, e se apagou. - Qual a utilidade desse amuleto? perguntei analisando o amuleto. - Esse amuleto se usado da forma certa pode conceder qualquer d****o. -falou Brian analisando o conteúdo da caixa. Tinha ainda uma carta ou um mapa, mas estava em branco. - Tipo o que? indaguei curioso um Brian -Tipo a imortalidade ou poderes infinitos.   Mais tarde naquele mesmo dia, decidindo que assim que terminasse as aulas eu iria para Bulgária com Brian, ainda ressuada duas semanas de aulas, não deixando o destino da humanidade nas mãos que velho maluco. Estava sentado no sofá, Roger estava em sua casa buscar umas roupas, para ir comigo. Comecei o capítulo 16 quando nesse momento, ouvimos um barulho na garagem. Levanto-me de súbito. Eu pergunta quem será? Está começando a anoitecer, é normal o gato da vizinha entrar na garagem, fico mais tranquilo ao lembrar que pode ser o bichano. Porém imediatamente lembro que eles viajaram, pode ser qualquer um. De repente surge no meu campo de visão, um homem, alto, de curto, moletom e tênis, ele puxa o capuz para traz lentamente, solto uma bufada de ar quando vejo quem é. -Oi linda - cumprimenta com um sorriso torto - Mas que diabos! –Exclamo. – Quer m***r o coração Gustavo? – Pergunto Contei para ele todo o acontecido, na opinião dele, era muito perigoso e eu jamais deveria ir com um estranho para qualquer lugar que seja, muitos memorandos para tão longe. - Então você vai mesmo manter esse louco aqui – pergunta incrédulo Estou cortando a salada para o jantar, Gustavo não gosta nem um pouco da ideia. Ele acha que é perigoso para mim. - Claro, por que não, estou pensando em cortar ele em pedacinho e misturar com o frango – digo sarcasticamente. Ele revira os olhos - Eu quero saber mais da minha família, isso é importante para mim, você não vê? Sem contar o maluco que provavelmente quer dominar a humanidade -pergunto. Jantamos, e um Senhor Gustavo perguntador, fez tanta pergunta para o coitado do Brian que estava impossível ele comer, não quis, pois também era curioso. Arrumei o sofá para Brian dormir, Gustavo se negou a ir embora, disse que enquanto aquele, palavras dele, estava aqui, iria criar raízes do meu lado. ********************************************************************************** Duas semanas se passaram, já me livrava-me da escola, poderia seguir meu destino. Terminava de arrumar a mala, quando ouvi um barulho. Corri para baixo e me deparei com a porta destruída e dois homens grandes armados até os dentes, Brian agarrou meu pulso e corremos pelas portas do fundo. Entramos no jipe e sais a toda velocidade. - Que foi essa? Perguntei esbaforida. - Aparentemente era os homens que querem te espartidão e o pegar colar. -Disse virando na esquina. Tivemos que apressar nossa ida mais cedo, apenas mandei mensagem de texto para Roger e Gustavo irem para o aeroporto. Chegando lá, ficou mais tranquilo, pois tinha mais 3 seguranças do avião que tinha sido contratado por Brian quando chegou no Brasil. Com todos os bordo, a viagem duraria cerca de 40 horas, com duas paradas. Pesquisei no meu google maps e descobrir que ainda teria cerca de 15 horas de vigem de carro. Que viagem longa. Nessas 40 horas de voos tireis esse tempo para perturbar Brian com perguntas, enquanto Roger e Gustavo dormiam tranquilamente. Tinha se passado cerca de 30 horas de voo, resolvei ir ao banheiro passar uma água no rosto, quando de repente alguém começou a me impor por traz, estava difícil muito de respirar, na hora deu um desespero, começou a bater em tudo para fazer barulho. Minhas forças estavam indo embora, é um estado muito agonizante não conseguir respirar, minha visão foi escurecendo, por fim não vi mais nada. -Daph, acorda- ouvi algum muito distante me chamar. Comecei a sentir uma dor de cabeça muito grande, alguém que não tinha medo da morte me sacudia convulsivamente, mas que diabos, o que será preciso para uma menina dormir em paz. Foi quando eu ouvi sua voz nitidamente. -Daph acorda sua b***a mole – gritou katty. Forcei meus olhos a abrirem, e me deparei com uma multidão me cercando, com olhos preocupados. Me esperei acostumar uma claridade. Disse num sussurro. - Água, por favor. Depois de me estabilizar, foi a hora de soltar os cachorros em cima do Roger e do Gustavo. - Posso saber o motivo que os Senhores acharam que seria seguro o suficiente trazer como madames para essa viagem? – perguntei vermelho de raiva. -Fomos ameaçados – disse em uníssono - A bonita acha que vai participar de uma aventura sem nós? – perguntou Nick apontando para as dois. - Eu sei que é uma "aventura", só que vocês estão arriscando suas vidas, eu como queria em segurança no brasil, sem correr nenhum perigo. – disse-me acalmando. - Mas e a gente? Você não se preocupa com a nossa segurança também? – perguntou Gustavo fazendo bico. - Mas é logico que eu me preocupo com a segurança de todos vocês, são a única família que eu tenho, só que eu me preocupar mais com a segurança das meninas. Vocês dois são militares, eu fico mais tranquilo. Fomos interrompidos quando a aeromoça chegou com nosso jantar.          

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