Destinada

CARACTERÍSTICAS DOS PERSONAGENS   Nome: Regina Castillo Idade:35 anos, in memoria Função: mãe da Daphne   Nome: Daphne Castillo Idade: 18 anos Função: ser muito curioso, órfã, sou muito curioso, já disse isso né.   Nome: Nicolle Ferraro Idade: 18 anos Função: melhor amiga Quando nos conhecemos: quando me mudei para a casa ao lado da sua. Nome: Katrina Bessa Idade: 17 anos e 10 meses Função: melhor amiga Quando nos conhecemos: desde sempre, nossas mães eram melhores amigas. Nome: Roger Ferraro Idade: 26 anos Função: irmão da melhor amigasegurança Quando nos nos conhecemos: quando, sem querer entrei no quarto dele e o vi p****o.   Nome: Gustavo Amorim Idade: 23 anos Função: namorado a quase um ano Quando nos conhecemos: quando eu derramei sorvete em cima dele acidentalmente, melhor amigo do Roger.   Nome: Brian Alexandre Idade: 253 anos com cara de 20 Função: guarda pessoal da Princesa Daphne   CAPÍTULO 01 Esta história começa em uma madrugada qualquer em que duas pessoas, mãe e filha, acham que tudo está seguro em suas vidas, até que algo muito triste que poderia mudar suas vidas para sempre acontece. Duas pessoas que não tinham uma vida perfeita, elas não eram ricas, ou tinham coisas da moda, mas elas tinham algo que valia mais que o ouro, elas tinham uma a outra, foram muito felizes com isso, até que o egoísmo humano alcançou a vida delas e mudou para sempre. Nessa pensava época em fazer algo mais da minha vida, sonhava em viajar pelo mundo, porém faltava um mês antes de tomar a grande decisão, algo muito terrível aconteceu. Certa noite acordei com minha mãe gritando. Na hora pensei que estava atrasada para a escola, meio atordoada com o sono, olhei para o relógio, marcava 03h27min da manhã. Levantei-me assustada e corri para seu quarto desesperada, alguma coisa não estava certa. Mãe! Mãe, mãe! – Chamei. Ela estava caída ao lado da cama, com as mãos na barriga, vi algo se movendo na direção da janela. Alguém saindo como presas, não deu para ver quem era, vi apenas uma sombra alta e magra, senti um calafrio terrível. Mãe!! - Gritei. - Vai ficar tudo bem, querida. – Disse com esforço. Ajoelhei-me com lagrimas que escorria pelos meus olhos, não podia acreditar no que estava vendo. Tinha sangue para todo lado. Minha mãe tentava conter a hemorragia, mas não estava dando certo. Comecei a me levantar, senti suas mãos geladas no meu braço. - Não tem mais jeito. – Disse num sussurro. - Eu tenho que ligar para os médicos. – Falei entre os soluços - Não, só me escute, não me resta muito tempo, tem uma caixa no cofre, cuide dela, nela contém todos os segredos da nossa... nossa família, filha eu... te... amo... – disse por fim. Mãe! Mãe, mãe! Não eu, deixe. – Disse num sussurro abraçando seu frágil corpo e sem vida. Dois meses depois. 14 de janeiro de 2013 Noite passada tinha outro sonho com os acontecimentos do assassinato da minha mãe. Ainda sinto consigo os calafrios. Naquela noite corri para meu quarto, ligando para os médicos. Quando chegaram já era tarde demais.  ********************************************************************************* Acabei de chegar em casa, depois de dois meses sem entra aqui. Sempre que eu precisava de algo Katty vinha aqui para pegar mim. Como vou viver minha vida? Esse pensamento me dava calafrios. As mães das minhas amigas já ligaram, para saber como estou. Esse é um momento muito difícil, não estava esperando por uma reviravolta desse tipo. E se tudo der errado o que eu faço? Estou perdido e com muita dor de cabeça. Já teve algum momento em sua vida em que você dorme demais, acorda sem saber onde está ou quem está? Foi isso que aconteceu quando acordei babando naquele dia sem saber o rumo de casa. Sente-me no modo automático, fiquei olhando para o nada. Estava anoitecendo quando a campainha tocou, desci para ver quem era, Nicky e Katty estava porta com um antidepressivo que consistia em uma pizza e um balde de sorvete.- Como amanhã é feriado, viemos passa a noite com você – disse Nicky- Isso aí, pelo visto você está mesmo precisando de uma animada – concordou katty.- Há meninas! Vocês sabem que eu amo muito os dois! – Afirmei.- Sabemos – disse as duas em uníssono.- Не подцодите – gritou o desconhecido.- O que? – Perguntou katty- Ele disse não se aproxime- respondi reconhecendo muito bem aquele idioma.  Realmente elas conseguiu me animar. Conversamos, brincamos, fizemos o cabelo. ********************************************************************************** Era de madrugada, acordei assustada com um barulho chato, no início não distingui bem a origem do barulho. Até que um Nicky sonolenta me empurrou dizendo. - Vai logo atender aquela maldita porta. - Há sim, a porta. – Disse meio atordoada. Na presa de me levantar acabei caindo em cima de Katty, que me empurrou murmurando um xingamento. - Desculpa, tenho que atender... – deixei a palavra no ar. Espera, ainda está de madrugada, que poderia ser uma hora dessas. Por sorte eu não havia acendido nenhuma luz, voltei de mansinho para junto das meninas. Em um sussurro eu disse: -Eu não vou atender a porta, ainda está de madrugada. - Sussurrei - Vou mandar uma mensagem para o Rog. – Disse Nicky Nisso nos três já estámos despertas, Roger era o irmão mais velho dela, estava de férias das forças armadas. Dez minutos depois nicky recebeu uma mensagem dele, dizendo para abrir a porta. Ela desceu para abrir a porta. De repente ouvi seu grito e depois um baque. - Aí, eu solta. - gritou Descemos correndo para ajudar. Nisso ouvimos outro baque e a porta se abriu. Acendi a luz levando um susto. Dois homens, um na porta e o outro segurando Nicole pelo pescoço. Aquele era o idioma que eu não ouvia desde a morte da minha mãe. Teve momentos em que eu tirava uma nota baixa, ela brigava comigo em Búlgaro. Tinha vez que eu fazia algo errado apenas para ela gritar em búlgaro comigo, era maravilhoso. Volto para o presente, olho ao meu redor, todos são eu encarando. -Desculpe, alguém disse alguma coisa? Pergunta para ninguém em particular. - Ele falou algo. – Disse katrina apontando para o estranho. Olhei no fundo dos seus olhos azuis, me arrependendo instantaneamente. Senti meu coração acelerado, como palavras sumiram da minha boca, em toda a minha vida, então existiu um dia em que eu tive tanto medo assim, respirei fundo. - O que você quer aqui? – Perguntei no idioma dele. Todos se espantaram, inclusive eu, quando o desconhecido falou em um limpo e claro português. Daphne, o que está fazendo? - O que você quer comigo? Perguntei - Eu quero a caixa - disse apertando o pescoço de Nicolle. Tudo aconteceu muito rápido, eu um momento ele estava asfixiando Nicole, no outro ele estava com o pescoço jorrando sangue. -Ai meu Deus - gritei assustada. Nesse instante apareceu um homem mais alto que o anterior segurando uma faca na mão. A primeira coisa que ele disse foi: - Desculpa chegar desse jeito, Daphne você está em perigo.