ALICE
- Estou cortando esse bolo imaginando que é o seu p*u, Alexandre. – falo com o tom de voz furiosa enquanto fatio um pedaço do bolo de chocolate com raiva.
Ainda não tinha o perdoado pelos nudes no seu celular da mequetrefe que um dia chamei de melhor amiga.
- Se você estivesse imaginando meu p*u, estaria chupando o bolo e não cortando. – ele ri da sua própria piada sem graça e eu revirei os olhos.
- Que engraçado, estou morrendo de tanto rir. – falo forçando uma risada falsa.
- Tu tá fazendo maior drama, mas acho que não lembra que beijou um outro cara.
- Culpa da tua amiguinha que colocou coisa na minha cabeça falando que você tinha outra mulher e por isso estava estranho comigo, me fez beber e me incentivou a beijar aquele homem. – falo com ironia, mas com a plena consciência que também fui burra de acreditar tanto na Stefane. – A nossa amizade sempre foi tóxica, porém ela conseguiu se superar quando armou tudo isso.
- Se foi tudo armado, o que eu duvido muito, falta de aviso não foi, porque amigo de verdade é só pai e mãe. Não confio em ninguém além dos meus pais.
- Nem em mim?
- Você me traiu, Alice.
- Foi só um beijo...
- Como você pode ter certeza de que foi só um beijo se não lembra de nada?
Às vezes, só às vezes, eu queria que o Alexandre fosse burro igual ao Felipe e não me deixasse sem respostas.
- Só espero que você tenha usado c*******a, garota, porque acabei de t*****r com você sem p******o nenhuma.
- Eu nunca colocaria sua saúde em risco. – respondo, levemente ofendida, por ele pensar que eu arriscaria passar alguma doença para o meu próprio marido. – Depois do que aconteceu, eu voltei para a casa dos meus pais, contei que bebi demais e não lembrava de praticamente nada, então a minha mãe me levou para fazer um exame para verificar se eu tinha sofrido algum tipo de a***o s****l e graças a Deus, o resultado foi negativo, mas por precaução tomei alguns remédios para evitar pegar alguma doença. Estou limpa.
Ele ficou sem reação por alguns segundos enquanto eu deixei algumas lágrimas rolarem no meu rosto, mas logo tratei de limpar.
Era h******l ter que reviver toda aquela m***a que passei de novo e de novo.
- Não quis te ofender, é só que ainda não consegui te desculpar pelo que aconteceu naquela viagem e tudo mais.
- Tudo bem. Agora eu entendo você, porque estou me sentindo exatamente assim depois de ler as mensagens que você trocou com a Stefane.
Ficamos em silêncio por algum tempo e eu me concentrei em comer para evitar mais discussões desnecessárias.
Foi quando meu celular tocou em cima da mesa, chamando minha atenção e eu vi o nome do Diego, um colega faculdade que era louco para me f***r, brilhando na tela.
- O que esse playboy de m***a quer contigo? – Alexandre tenta pegar o aparelho, mas eu sou mais rápida e atendo a ligação.
- Oi, meu amor! – minha voz ecoa pela cozinha em alto e bom tom.
- Tá tudo bem aí, gata? – Diego indaga do outro lado da linha, estranhando meu súbito afeto por ele.
- Estou ótima, meu bem. Quando vamos sair de novo? – pergunto com um sorriso malicioso no rosto, mesmo que eu nunca tenha saído com o garoto, e isso foi o suficiente para o Alexandre levantar da cadeira, avançando com tudo em cima de mim para tomar o celular da minha mão e me encostar na parede com brutalidade.
Suas mãos subiram em direção ao meu pescoço e ele apertou com força me fazendo sorrir igual uma diaba por conseguir o que queria: afetá-lo como ele fez comigo ao trocar mensagens indecentes com a Stefane.
- Tu tá com um probleminha nessa tua cabeça, Alice? Porque tem que ser muito estúpida para me provocar assim.
- Vai fazer o quê? Me m***r? – o enfrento, então uma de suas mãos é tirada do meu pescoço, ele saca a arma que estava guardada na sua cintura e aponta para a minha cabeça.
- É isso que tu quer, né? Porque a única coisa que você faz nos últimos dias é me deixar puto.
- E e******o. – sussurro e aproximo meu rosto do seu pescoço, deixando leves chupões, me fazendo sentir sua ereção se formando perto da minha virilha. – Eu gosto quando você está com raiva e com ciúmes...
- Por que você gosta disso? – sua voz estava carregada de t***o e eu mordi meu lábio inferior.
- Porque você me come mais gostoso.
- Qualquer dia desses, eu vou te m***r e não te f***r, sua desgraçada.
Sorri debilmente, porque era engraçado vê-lo assim e no fundo, eu sabia que ele nunca seria capaz de me m***r, mesmo que estivesse com muito ódio, eu sempre conseguiria controlá-lo.
É por isso que evito ao máximo falar do meu relacionamento com o Alexandre para as minhas amigas, porque a grande maioria é feminista e super militante e com certeza taxariam meu relacionamento como abusivo, mas para mim nunca foi, não é e nem nunca será.
Eu amo como nosso casamento funciona e prefiro mil vezes que a gente viva como cão e gato para depois fazer as pazes transando loucamente do que esses casais que nunca brigam, mas não tem amor um pelo outro e nem um s**o gostoso todas as noites ou todas as madrugadas ou todas as manhãs como eu e o dono do morro na minha frente.
- Se você me m***r, não terá essa bucetinha de ouro para f***r. – brinco e Alexandre tira a única mão que estava no meu pescoço e a usa para abrir o fecho do short que eu escolhi vestir depois do banho.
Adoro que a nossa família seja tão unida a ponto de termos roupas uma na casa do outro. Super facilita minha vida.
A peça de roupa caiu no chão e eu o ajudei tirando minha calcinha e a sua arma foi ao encontro do meu c******s.
- Você vai me masturbar com um revólver? – pergunto totalmente surpresa e ele apenas inicia um movimento circular, pressionando a pele, me fazendo gemer.
- O que é uma arma para quem se masturbava se esfregando na mesa? – sorrio me lembrando de todas as vezes que fui flagrada fazendo isso quando era criança, mas logo em seguida volto a me concentrar no prazer que o Alexandre estava me proporcionando de um jeito diferente. – Você é gostosa, Alice. Uma p**a de uma gostosa.
Com a outra mão, ele desceu meu tomara que caia e começou a c****r meus p****s, tentando colocá-los eles inteiros na boca e dando leve mordidas nos m*****s.
Fechei os olhos e senti cada sensação que os toques do meu amor estava permitindo que eu sentisse.
Foi então que, sem aviso prévio, o cano da arma entrou na minha b****a e eu comecei a ser fodida por aquele objeto diferente.
Alexandre agora estava agachado na altura da minha i********e, segurando o revólver pela base e afundando o cano dentro de mim.
A arma deslizava para dentro e para fora com uma agilidade incrível fazendo com que eu ficasse cada vez mais úmida.
- Tá tão molhadinha.
- Sua culpa.
Eu estava quase gozando e só precisava de mais um incentivo para chegar ao tão esperado o*****o, por isso levei a minha mão até o meu c******s e comecei a me masturbar.
- Fala que vai gozar pra mim, fala.
- Vou gozar... Só para você.
O pedido do Alexandre foi uma ordem ao meu corpo, porque eu gritei seu nome chegando ao clímax no segundo seguinte.
Senti o metal deslizar pela minha virilha e o Alexandre levantar e levar a arma até os meus lábios.
- Chupa. Sente como o teu gosto é bom.
Eu chupei como se tivesse chupando seu p*u, mas, infelizmente, antes que pudéssemos dar continuidade, ouvimos um barulho de carro e vozes lá fora.
- Se veste. Outra hora termino de te f***r. – ele manda e eu obedeço com um sorriso largo e satisfeito.
- A arma estava descarregada, né? – pergunto ao mesmo tempo que subo o short pelas minhas pernas e fecho.
- Óbvio, né Alice. Não ia apontar uma arma carregada de balas para sua cabeça e correr o risco de te dar um tiro sem querer. – dou um olhar para ele do tipo “eu sabia” ajeitando minha blusa e me aproximo do homem que acabou de me proporcionar uma g****a daquelas.
- Te amo. – o beijo e ele retribui o gesto, mas não as palavras.