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GREGO - Dono do morro

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Isabella foi obrigada pelas circunstâncias se entregar para GREGO - dono do morro, na tentativa de salvar a vida do seu filho ela teve que se entregar ao homem que ela considera um monstro, e que tanto odeia, pois ele cometeu algo terrível contra sua irmã, mas e se entre tanto ódio nascesse um sentimento? O amor? Como amar um homem, sem culpa ou remorso que fez algo tão trágico com a sua irmã?

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Prólogo
Prólogo Isabella Narrando Eu não estava preparada para fazer aquilo, nunca pensei que a minha primeira vez fosse dessa forma e com o homem que eu mais odeio na minha vida. A vida sempre foi difícil para mim e a minha irmã, sempre foi nós duas, os nossos pais morreram quando éramos pequenas, tivemos que ficar na casa de pessoas desconhecidas, onde éramos humilhadas e escravizadas. Mas tudo mudou para pior quando a minha irmã começou a se envolver com o errado, as pessoas que cuidavam da gente nos expulsou porque os mesmos não aceitavam ninguém que se envolvia no tráfico dentro da casa deles e eu não os culpos, porque eu também não aceitaria, aquelas pessoas são cruéis e impiedosas. Sem ter para onde ir o maldito do Gregório, mais conhecido como Grego, o dono do morro, ofereceu um barraco na favela perto do comando dele a minha irmã, quando eu descobrir não quis aceitar, porém a minha irmã me fez mudar de ideia porque não tínhamos para onde ir. Foi o maior erro das nossas vidas aceitar o barraco daquele desgraçado, porque ele sempre ia cobrar o que fez pela a gente, eu nunca o suportei, mas a minha irmã mais nova sempre foi iludida e sonhadora, a mesma passou a ser uma das mulheres do grego. A mesma sonhava alto, ela pensava que o Grego a amava e que um dia ele iria tirá-la dali do barraco e torná-la dia fiel, ainda mais ao descobrir a gravidez dela. Quando eu soube que a minha irmã mais nova, de apenas 17 anos estava grávida do maldito dono do morro eu fui tirar satisfação com ele. Eu sei que foi um ato suicida, mas eu não poderia fingir que nada aconteceu e também eu não tenho medo dele. Vapor — O que você está fazendo aqui morena, vai dar pro chefe igual a sua irmã faz? __ Um dos vapor do grego fala barrando-me na entrada onde funciona os negócios dele, ou melhor a boca dele. Esses homens que trabalham para o grego são todos nojentos e asquerosos igualmente o maldito do chefe deles. Isabella — Lave a sua boca ao falar da minha irmã __ Falo dando uma tapa bem dado na cara dele. Vapor —Sua v***a, você me paga, eu vou acabar com você.__ Ele fala preste a bater em mim. Grego — O que está acontecendo aqui __ A sua voz grave e assustadora ecoa atrás de mim. Vapor — Essa v***a veio aqui atrás de você patrão. Viro-me de frente pra ele, para encarar o Grego, ele pode até ser alto e assustador, mas eu não tenho medo dele. Isabella — Você é um maldito estuprador, como teve a coragem de engravidar uma menina de 17 anos __ Falo o encarando enraivecida e cuspindo as palavras nele. Eu tenho total ciência de que a minha irmã deitou-se com ele por livre e espontânea vontade, mas ela é uma criança, ele não poderia ter feito isso. Grego — Qual é garota, olha a forma que você fala comigo, eu não sou o dono dessa porr@ toda e a sua irmã é a porr@ da minha mulher e ela está carregando um filho meu, então não se mete tá ligado __ O Grego fala encarando-me. Isabella — Todo mundo sabe que você só engravidou ela para impedir que a mesma fique com outros caras, já que você não é fiel a ela seu monstro __ Falo alterando a minha voz. Eu odeio esse homem e agora mais, ao saber que a minha irmã carrega um filho dele. Grego — Eu não preciso engravidar a sua irmã para ela não ficar com outros caras, porque ela não é nem louca. Mas isso é dor de cotovelo, eu sei que você só é uma m*l amada dessa forma porque eu nunca quis te comer, tô ligado que você é doid@ pra mim dar, agora sai daqui antes que eu faça uma merda com você e meto um tiro no meio da sua testa. Quem esse desgraçado acha que é para me tratar dessa forma, nem se ele fosse o último homem da face da terra eu ia querer alguma coisa com ele. Eu prefiro morrer virgem do que ter que me deitar com esse homem nojento e asqueroso . Mabel — O que está acontecendo aqui Isabella, eu já falei pra você que eu amo o grego e que teremos um filho em breve __ A minha irmã aparece bem na hora da discussão . Eu não consigo entender como ela consegue amar um homem que maltrata ela, que trai e que faz o que bem quer com ela, juro que não consigo entender isso . Isabella — Como você consegue ser tão cega Mabel, ele não está nem aí pra você e nem para o filho que você está carregando __ Falo encarando ela com raiva . Eu só queria que a minha irmã abrisse os olhos e enxergasse o verdadeiro monstro que o Grego é, ele não ama ela e nunca irá amá-la. Grego — Se essa garota não sair daqui eu vou dar umas madeiradas nela __ Grego fala olhando para mim com raiva . Mabel — Por favor Isa, vai embora daqui, eu quero ficar com o Grego, prometo pra você que irei ficar bem . Dei-me por vencida e fui embora, acreditei no que ela falou e me retirei dali tristonha, porque eu não queria que a minha irmã tivesse aquela vida aquele fim . Desde aquele dia eu nunca mais tive contato com ela, só via ela de longe, o maldito do grego proibiu ela de ter contato comigo . Até hoje eu me arrependo de ter ouvido ela, quando ela prometeu que iria ficar bem, porque depois de oito meses sem ter contato comigo ela aparece na minha porta toda ensanguentada pedindo para eu salvar a vida do filho dela . Só de lembrar disso sinto lágrimas em meus olhos, porque apesar de eu ser apenas dois anos mais velha do que ela, eu tinha o dever de protegê-la, mas eu não consegui . Naquele momento a minha única vontade era de subir naquele morro e matar o desgraçado que ceifou a vida da minha irmã . Mas eu não podia fazer isso, porque eu não estava mais só, antes da minha irmã morrer, ela pediu para eu cuidar do filho dela, ela me fez prometer que Grego nunca irá saber que o filho dele sobreviveu e que realmente era dele . Mas agora sinto-me frustrada, porque talvez eu não possa cumprir a promessa que fiz a três anos atrás a minha irmã, porque o Miguelzinho está doente e precisa de um tratamento que custa muito caro . Eu não tenho dinheiro para pagar o tratamento dele, mas eu tenho receio de falar para o Grego que o filho dele está vivo e ele terminar o que começou . Não posso perder o meu menino da mesma forma que perdi a mãe dele, por esse motivo que optei pela escolha mais suja e asquerosa que eu poderia escolher . Entregar-me para o homem que eu tanto odeio, o homem que tirou a vida da minha irmã e também tentou tirar a vida do próprio filho . Eu terei que deitar-me com o Grego, o homem que me dá nojo e repulsa . Mas eu farei isso, porque sou capaz de tudo para salvar a vida do Miguelzinho, que é como se fosse o meu filho . *** Olá meus amores, esse foi o nosso prólogo. – O prólogo é um esclarecimento, no qual é contado algum fato que antecede a trama/história principal em questão. Assim sendo, o prólogo, a parte inicial do acontecimento, vem antes do 1º capítulo do livro. ***

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