Todos os momentos seguintes eram de pura tensão, por que eu simplesmente não conseguia desgrudar o meu olhar do dele, e quando ele segurava o meu rosto eu me sentia inundar toda por dentro, ele parecia estar me invadindo, mas não da mesma forma que Martín me invadia, era diferente... era como o mar, calmo e belo em alguns momentos, e depois as ondas um pouco mais bravas passavam direto por mim. Tudo o que eu queria, e qualquer esperança de vida e de pós estavam naquele olhar, me chamavam e me atraiam tanto que eu me sentia hipnotizada. Ele não fez questão de desviar também, abriu a boca só um pouco, e não piscou, o magnetismo entre nós dois era palpável, eu sentia que se eu levantasse um pouquinho a mão e passassem no espaço que restava para nossos rostos se encostarem eu poderia segur