Com o corpo molhado, Micaela encara um dilema, ela havia esquecido as roupas para se vestir, ela não estava preparada para andar pelo quarto apenas de toalha. Pietro, que estava sentado na cama, levanta-se e bate na porta. — Bonequinha, está tudo bem aí dentro? Micaela respira fundo, criando coragem para responder: — Não tenho nada para vestir. — Você pode sair de toalha, aqui você está segura. — Não... eu não posso, com as mãos agarrando a toalha com força Micaela suava tamanho nervosismo, criada dentro de uma redoma com regras rígidas, Micaela acreditava que tudo aquilo era um pecado, uma blasfêmia, no orfanato todos os domingos o padre Tomás pregava sobre os deveres da mulher sobre o casamento e a submissão, mas Micaela não queria ser assim e todas às vezes que questionava a Madre Mar