Naquela manhã, antes do sol nascer, Conan retornou à casa de Tereza, sua mãe. O ar ainda estava fresco e o silêncio da madrugada envolvia tudo. Ele sabia que José precisava de cuidados e atenção, algo que ele não podia oferecer em sua própria casa devido às circunstâncias.
Conan caminhava com passos leves, quase hesitantes, para não acordar José. Ao entrar no quarto, a penumbra revelava o rosto do José, inchado e marcado de roxo, os sinais das lutas que havia enfrentado. As queimaduras na pele, ainda vermelhas, pareciam contar uma história de dor e resistência. Ele sentiu um aperto no peito ao ver a fragilidade de José.
Naquele momento, o desejo de proteger e cuidar dele superava qualquer outro pensamento, e Conan se aproximou, determinado a fazer tudo o que fosse necessário para ajudá-l
