* Simon *
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Ontem entreguei as encomendas da família Spozito, foi estranho, na verdade o clima entre eles não estava, muito bom.
Mas consegui fazer o que tinha de ser feito.
Se eu estou feliz com tudo isso, a resposta é não, já roubei obras de arte, já participei de golpes com meu irmão, mas vender armas para a máfia é totalmente diferente, agora me olho no espelho e enxergo um bandido mafioso, dono de uma organização criminosa em Paris, sim, pensando bem a empresa já é uma organização e não estou bem com isso.
Em dois meses, a organização cresceu e eu que sempre quis ser pequeno e não chamar atenção me vejo com vários pedidos e escolhendo a dedo a quem vender o que começamos a produzir.
Pierre é um gênio, além da facilidade em encontrar as pessoas, ele encontra todo o material necessário para a fabricação das armas, depois é só mapear e roubar.
A empresa de marketing de fachada, virou o local de fabricação, construímos um subterrâneo aonde guardados tudo que produzimos, entre armas, explosivos, rastreadores, e alguns brinquedos estranhos usados para tortura, um inclusive dá um choque forte pra caramba que é capaz de arrancar a pele do local que encosta.
Fiquei focado apenas no trabalho e em tirar as coisas do nome da katerine, a empresa eu já consegui, assim como a casa, mas algumas ações em nome do meu irmão está mais difícil. E só depois disso posso dar entrada no divórcio e a deixar livre de tudo isso.
Ainda tenho medo de morrer e ela ser obrigada a seguir esse destino, por isso ando pisando em ovos literalmente.
Acabei desabafando com Dona Manuela e por incrível que pareça ela me entendeu, e entendeu meus motivos de ficar afastado dela agora, não quero que alguém a encontre, quero que ela seja feliz ao lado do homem que ela ama, mesmo que isso doa em meu peito.
Mas nem sempre temos o que queremos e ainda resta aceitar e querer o bem da pessoa.
Segui um conselho da Dona Manuela, que depois da entrega as armas, deveria viajar e ver a beleza do mundo, por isso estou em um cruzeiro de Roma até Paris. São 17 dias para eu descansar a minha cabeça e ver a beleza em alto mar.
Embarquei hoje de manhã e por enquanto está tudo ótimo, digamos assim.
Estou no bar do navio olhando tudo em volta, vejo algumas pessoas dançando outras apenas conversando e continuo tomando uma dose de cognac (conhaque), não sou de beber, mas decidi experimentar e não é tão r**m quanto parece, ele é feito de uvas verdes, quase como um brandy de vinho fino, e já estou no meu terceiro copo, estou começando sentir meu corpo esquentar e acho melhor parar por aqui, antes que passe vergonha em um lugar que não conheço, ou fique bêbado e resolva me jogar no mar.
_ Está sozinho? — ouço uma voz doce e me viro vendo uma moça branquinha de olhos azuis como céu e o cabelo em um tom castanho avermelhado.
_ Estou.
_ Posso te fazer companhia? Eu também estou sozinha. — olhei de cima em baixo e pensei "porque não" dona Manuela disse que devo aproveitar a vida e conhecer pessoas, acho que o cognac tá fazendo efeito.
_ Claro. — ficamos um tempo conversando nem sei o que, acho que bebi demais e já estava na hora de parar com aquilo. _ Vou para meu quarto, com licença. — me despedi e fui em direção aonde ficava o meu quarto, quem sabe eu vejo ela outro dia, e possa pelo menos perguntar seu nome, só que sóbrio para não esquecer, essa porcaria sobe rápido demais ou sou eu que não sou acostumado a beber, paro em frente a porta do meu quarto e assim que destranco sinto uma mão em minha barriga e me viro encontrando aquela moça com um sorriso no rosto.
_ Pensei que não ia me convidar. — olhei para ela confuso, eu convidei ela que hora e para quê? Abri a boca para perguntar, mas ela me agarrou e me empurrou para dentro do quarto, logo fechando a porta e do nada, de forma rápida, tirou o vestido preto que usava, e eu fiquei de boca aberta com aquilo.
Ela estava nua, completamente nua na minha frente, nem calcinha ela usava. Eu só tinha visto o corpo de uma mulher assim na TV e em filmes adultos, nem katerine eu vi, o quarto tava apenas com a luz ambiente e ela de camisola, então não vi um corpo assim. _ O que foi é tímido? — meu coração tava tão acelerado que as palavas me faltaram e em resposta quase automática, meu corpo respondeu ficando e******o, ela se aproximou, lambendo minha orelha e colocando a mão dentro da minha calça pegando meu paü o apertando e eu engoli um seco, olhei bem nos olhos dela e falei a maior besteira, "bebida forte pra c*****o".
_ Eu não sou experiente. — ela me olhou e se afastou.
_ Não me diga que é virgem, um homem do seu tamanho.
_ Não claro que não sou. — vamos dizer meias verdades, não sou. _ Apenas eu não consegui ir até o final, se você me entende.
_ Você está dizendo que já tranzou, mas não gozou é isso? — ela cruzou as mãos na frente dos seiös e eles pareceram ficar maiores.
_ Exatamente. — volto a olhar para ela que continua me encarando.
_ E, porque não foi até o final?
_ Demorou muito, então decidi parar. — porrä que vergonha, nunca mais eu bebo essa merdä.
_ Demorou quanto tempo?
_ Umas duas horas.
_ Duas horas e não gozou? — ela parecia não acreditar e eu já nem sabia se era bom.
_ Sim.
_ Que ótimo, vou fazer você gozar então.
_ O quê?
Ela me empurrou em direção a cama já abrindo a minha camisa, tirou minha calça me deixando só de cueca, e me jogou na cama montando em cima de mim.
Eu fiquei paralisado, sem reação nenhuma enquanto ela beijava meu corpo, deslizando devagar os lábios em minha pele e então ela abaixou minha cueca e eu vi o sorriso dela ainda maior.
_ Vou adorar muito isso. — sua boca começou a engolir meu paü, e putä que pariu, aquilo era bom, segurei em seu cabelo e olhei em seus olhos.
_ Como você de chama?
_ Alice e você?
_ Simon.
_ Agora fica quietinho Simon, deixa eu brincar.
E eu fiz oque?
Fiquei quieto parado, sentindo sua boca deslizar por todo o meu comprimento de uma forma deliciosa, era a primeira vez que uma mulher me tocava assim, e não sabia nem como reagir aquilo que estava sentindo.
Durante anos fui abusado pelo meu pai, e me lembro das vezes que pedi para ele parar, mas ele não me ouvia, foram anos de tortura mental e física aonde me sentia sujo e imundo para me aproximar de uma mulher, pois eu fui obrigado a ser isso ao meu próprio genitor.
E quando Edgar o matou, me senti aliviado, só que o estrago já tinha sido feito e ele estragado a minha mente.
Não tinha mais meu pai para obedecer e ser abusado, mas tinha Edgar para obedecer como forma de agradecimento por ter me salvo das garras daquele homem que deveria cuidar de mim e, na verdade apenas me destruiu, me tornando incapaz de me relacionar com uma mulher, até que katerine chegou e eu me encantei com ela, mas meu irmão a tirou de mim, a usou como quis, passou todo o dinheiro sujo ao nome dela e ainda usou meu nome para se casar com ela.
Fui casado com a única mulher que gostei por um ano e toquei nela uma única vez, e não consegui terminar o que comecei, e depois meu irmão me proibiu de me aproximar dela.
Agora me vejo aqui, com uma desconhecida que me faz sentir algo novo prazeroso, algo que nunca senti e estou gostando muito.
Gemo alto quando ela suga com força e aperta meus testículos, seguro em seu cabelo com certa força e ela para, só para me olhar nos olhos e volta a me engolir.
Eu ia aproveitar aquilo, era o que eu precisava fazer, esquecer todos os demônios que me prendiam, que me atormentavam durante a noite, esquecer e aproveitar aquela linda mulher que estava na minha frente.
Mesmo não sabendo muito eu tinha visto vídeos, então sabia o que tinha de fazer com ela, e fiquei ansioso e curioso ao mesmo tempo.
_ Quero sentir você. Deita na cama. — pedi quase em um sussurro sentindo seus lábios pressionarem as laterais do meu paü.
_ Tudo bem. Já chupou uma mulher antes? — a pergunta dela me deixou um pouco desconcertado.
_ Não, do mesmo jeito que ninguém nunca me chupou.
Não sabia se era bom ou r**m a minha resposta, mas ela ficou me olhando fixo, como se não acredita-se em mim, mas mesmo assim se deitou no meio da cama.
Me levanto e observo seu corpo, branquinho e as bochechas levemente avermelhadas, sua região intima sem nenhum pelo, lisa um pouco carnuda.
Engoli seco quando ela desceu a mão para os seus lábios e os abriu, me mostrando seu c******s de tom rosa.
_ Aqui Simon, chupa aqui.
Segurei em suas pernas e fui com vontade, era novo, mas gostoso, meu corpo tremia ansioso.
E quando escutei o gemido dela ficou ainda mais gostoso, desci minha boca e enfiei minha língua em seu interior, depois voltei para aquele ponto rosa que parecia o botão de uma flor.
_ Tem certeza que você nunca chupou ninguém? — ela me pergunta com a voz embargada e eu paro para a olhar.
_ Sim.
_ Então você tem o dom, que língua gostosa, continua que eu vou gozar na sua boca.
Abri um sorriso satisfeito comigo mesmo de estar fazendo isso, continuo a sugando forte e introduzo dois dedos em seu interior, estoco forte e mantenho a sucção entre chupar e lamber apenas com a ponta da língua de forma rápida, era tão gostoso isso que o tempo não passava, ela aperta o lençol da cama e se contorce, a seguro mais firme com a outra mão, e escuto seu gemido.
_ Por Dio, isso não é uma língua é uma arma... Há Simon.
Escuto seu gemido ofegante e logo sinto seu gosto preencher minha boca, era algo novo, mas bom, me senti incrível por fazer aquilo.
Só que eu queria mais e se ela estava disposta a dar, eu ia tentar chegar até o fim.