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3225 Words
— Pierre  — E aí Coringa, o que tu quer fazer com ele? — Talibã perguntou com um sorriso malicioso no rosto. Sentado à nossa frente estava Mico, ele não era grande coisa mas tinha informações valiosas da localização de uma carga grande de armamentos que nos foram roubadas algumas semanas atrás.  — Vamos dar uma olhada na idade do cavalo — murmurei brincando de tiro ao alvo com umas facas no canto da sala.  Ele riu.  — Gostei — e então abriu a boca dele dando uma olhada em seus dentes — tem muitos, você não acha?  — Com toda certeza.  Mico começou a gritar e se contorcer quando o Talibã pegou um alicate.  — Quer ficar com os dentes? Por que não diz onde está nossa carga e acaba logo com isso?  O Mico cuspiu em sua cara. Talibã limpou e deu um soco em seu maxilar fazendo ele cuspir sangue em seguida. E lá se foi um dente. E meus tímpanos foram junto, de tanto que ele gritou. Lá se foi outro dente.  — Amordaça ele — eu disse e Talibã o fez.  Então me aproximei, peguei na bandeja uma faca de vinte centímetros e corte afiado.  — Vai contar?— Ele desviou os olhos dos meus. — Tudo bem.  Desci a faca de uma vez em direção a sua mão presa na cadeira lhe arrancando dois dedos de uma vez. Ele emitiu um grito abafado pela mordaça.  — Não estou com muita paciência — eu disse para o Talibã.  — Nem eu, vamos acabar logo com isso.  Ele abriu a porta e uma garotinha linda, de cabelos lisos e curtos bem pretos entrou. Ela estava vendada para não ver o pai no estado em que estava. Talibã tirou a glock da cintura e apontou na cabeça da inocente criança, que não sabia de nada.  Mico se desesperou na cadeira, se remexeu e lágrimas brotaram em seus olhos. Tirei a mordaça e ele gritou a localização. Então Talibã tirou a menina da sala e deu um tiro na cabeça dele, estourando seus miolos.   Soltei um suspiro.  — Coitada da menina.  — Fazer o que, quem entra nessa vida já sabe, rumo daqui é cadeia ou caixão.  Saí da sala e mandei os caras irem se livrar do corpo e limpar o sangue. Olhei no meu relógio e era meio dia, a Lúcia já devia ter terminado o almoço.  — Bora que o rango hoje é lá em casa — eu disse e saímos Talibã, Menor, Rato e eu. O Mineira e o Galinha estavam resolvendo seus próprios problemas com o Atanázio. E o Juninho dava seus sumiços às vezes.  Quando cheguei fui direto lavar minhas mãos e braços, depois de torturar/matar alguém eu me sentia mais sujo que tudo. Então quando cheguei na mesa da cozinha os caras já estavam atacando o cassoulet que a Lúcia havia feito. Fiz um prato pequeno pra mim, meu estômago revirava com as imagens de miolos voando presas a minha mente.  A Lúcia saiu da cozinha e foi lavar roupa, os caras pareciam crianças discutindo sobre qual pilotava melhor, depois começaram a falar de quem comeu quem me arrancando uma risada.  — Quem vai cantar no baile? — Perguntei após dar minha última garfada no prato.  — TH — Rato respondeu deixando os outros animados.  — Vou pegar um horário na boca, dia de baile vende muito — comentei.  — Mas então, quando vamos buscar nossa carga? — Talibã perguntou colocando mais comida no prato. — Selecionem uns caras e amanhã cês fazem o corre.  — Rato tu podia armar o plano né, tu tá mais acostumado com o asfalto.  — Já é irmão, suave — ele respondeu.  Depois do almoço os caras foram embora e eu fui dormir, não conseguia dormir a noite de jeito nenhum, minha própria escuridão me assombrava, então eu dormia durante o dia e pegava o turno da noite na boca junto com o Torvic.   — Fernanda  Três horas da tarde o Menor apareceu lá em casa, eu tinha acabado de tomar banho e estava de toalha, fiquei meio sem graça e falei pra ele esperar na sala. Então me vesti, passei creme de pele e calcei meu chinelo, então fui até a sala.  — Vim te dar as aulas de direção, teu irmão mandou eu vim depois que tu chegasse da escola.  — Aí, eu falei que não precisava — suspirei — mas tá bom, vamos então.  A gente saiu e entrou no carro, ele dirigiu até uma rua sem saída em círculo bem grande, então começou a me falar o que fazia o que, falou da marcha, do acelerador, freio, mostrou como fazia com o volante e tal. Depois de ver ele repetir aquilo umas três vezes, trocamos de lugar, respirei fundo e tentei fazer o mesmo, saiu uma bosta e eu quase subi no meio fio. Mas depois de repetir aquilo cinco vezes deu quase certo.  — p***a, achei que fosse mais fácil — reclamei.  Ele riu.  — Tu merecia era um chofer, de tão linda — quando ele disse eu fiquei vermelha, meu coração até disparou.  — Obrigada — sussurrei.  Ele colocou minha franja atrás da orelha.  — Eu sou louco por você, desde que eu te via saindo da casa da tua vó cedo, quando você não dava ideia pro Pierre e quando jogava bola com os menor da sua rua.  Aquela confissão me arrancou um suspiro e ele se aproximou colocando a mão na minha nuca, então fechei meus olhos e deixei que seus lábios tocassem os meus. Eu já tinha ficado com uns três garotos em toda minha vida, não que eu não me interessasse mas eu não tinha tempo, estudava na escola, estudava em casa pra prova da Constance e cuidava da minha avó, o meu relacionamento mais duradouro aguentou só duas semanas. Mas agora, eu tinha toda a chance do mundo pra fazer acontecer, então deixei aquele beijo me levar, me levar por uma trilha de doces, me levar até o país das maravilhas, me levar ao paraíso. Sua língua brincava com a minha em um ritmo lento, e eu puxava seus fios de cabelo da nuca com as duas mãos... Fomos interrompidos com meu celular tocando, respirei fundo tentando acalmar a respiração e atendi, era o Pierre, expliquei onde estava e ele ficou aliviado. Então Menor trocou de lugar comigo e voltamos pro morro.  Aproveitei que os vidros estavam fechados e dei um selinho nele antes de saltar pra fora do carro e entrar em casa.   — Sofia  A semana passou no arrasto, aulas super chatas, pelo amor de Deus os professores bem que podiam dar um upgrade naquilo né? Eu tava super feliz pela Fernanda né, que tava ficando com o Menor (mesmo ele sendo bandido), cada dia ele ia buscar ela num transporte diferente, era Hornet, Honda, R1, Camaro. E ela tava com cada roupa fina minha gente, ninguém nunca mais falou um "a" sequer com ela.  Nesses últimos dois dias o Lucas estava estranho, não implicou comigo e sentou com a gente no almoço, mas eu não ia reclamar, estava amando aquela paz. Enfim, hoje é sexta e vamos pra festa do Hugo, e confesso que eu estava um pouquinho animada... tá, eu estava muito animada. Era ótimo ter uma amiga pra sair, antes eu trocava algumas palavras com a Megan, mas ela não é grande coisa no quesito amiga.  Coloquei uma música no meu celular e deixei tocar enquanto me arrumava, vesti um vestido cinza e fiz uma maquiagem preta mas não muito forte, calcei uma botinha preta de camurça e passei meu perfume. Quando terminei juntei minhas coisas e fui buscar a Fernanda.  Ao passar pela sala meus pais me olharam da cabeça aos pés, minha mãe se levantou e deu pulinhos de alegria.  — Vou pra festa do Hugo, não tenho hora pra voltar.  Meu pai abaixou os óculos e me fuzilou com os olhos, provavelmente imaginando que eu faria sexo com uns trinta caras, mas depois sua expressão se abrandou.  — Cuidado!  Minha mãe ficou murmurando muitas coisas que demonstravam sua felicidade, ri comigo mesma e entrei no elevador. Quando cheguei na garagem o Felipe estava chegando com uma loirinha e me direcionou um olhar que eu pensei que seria comida ali mesmo (noção passou longe).  O Menor, que estava na entrada do morro, me deixou subir tranquilamente. Quando cheguei na casa da Fernanda toquei a campainha e um cara abriu pra mim.     — Fala aí mina, Coringa te convidou?  — Quem é Coringa? — Franzi o cenho. — Não, deixa pra lá. Só vim buscar a Fernanda.  — Ata, entra aí — ele deu espaço e eu entrei.  A sala estava cheia de gente, a maioria bandidos, bebendo, se drogando, cantando funk e com umas "mulheres" quase peladas rebolando. Corri os olhos pela sala e logo encontrei o Pierre, que deu um sorriso sacana, ao seu lado estava Talibã, ele era lindo, mas eu não conseguia confiar nele, quando me viu contornou meu corpo com os olhos e eu sorri. Então notei que todos ali me encaravam, acenei para eles e fui até o quarto da Fernanda.  — Fala novinha — eu disse olhando ela de cima a baixo.  — Gostou? — Ela deu uma voltinha.  — Amei, merece um registro.  Ela tirou uma foto no espelho e postou em seu f*******:, então saímos. Ao passar pela sala todos nos olharam, isso já estava ficando desconfortável.  — Pierre — a Fernanda chamou e ele veio até ela.  — Coringa Fê... — ele revirou os olhos e tirou duas notas de cem da carteira, entregando pra ela.  — Beijo, tchau, te amo — ela disse e foi saindo na frente.  Ele ergueu as sobrancelhas pra mim e deu um sorrisinho, que eu retribui e saí correndo em seguida.  — O Lucas tá meio estranho, você não acha? — Perguntei enquanto dirigia em direção a casa do Hugo.  — Muito, mas é melhor não reclamar.  — Eu pensei isso — dei uma risadinha — eu sempre soube que ele era afim de mim, mesmo a gente se odiando, mas sei lá.  — E você? É afim dele? — Ela deu um sorrisinho.  — Não sei — sorri também.  Ela riu.  — É sim, esse sorriso aí te entregou.  — Tá, tá bom. Ele é bonito.     Chegamos em frente a casa do Hugo, estacionei e caminhamos pelo jardim até a entrada. As luzes coloridas escapavam pelos grandes vidros das janelas, a porta estava entreaberta e tinha uma menina fumando encostada na parede. Entrei na festa e minha primeira impressão foi: uau. Aquela reunião de bandidos estava mais civilizada do que aqui.  — Uau — Fernanda murmurou.  — Pois é, vem, vamos achar o Miguel — puxei ela pela mão para o meio daquela muvuca. Eram onze horas, como eles já podiam estar caindo? Deixa pra lá, não quero saber. Cheguei na sala de jogos, tinham menos pessoas, encontrei o Miguel, o Lucas, o Hugo, a Megan, a Jéssica sua amiga e tinham uns caras jogando videogame, além de uns dois casais se agarrando.  O Miguel estava sentado na mesa de sinuca e quando nos viu desceu e caminhou até nós.  — Festa tranquila, em? — Eu disse.  — Deixa de ser chata e vê se curte. Quer beber alguma coisa?  — Tá maluco? E ficar que nem aquele pessoal? Dispenso.  Ele riu.  — Você não toma jeito, vem.  Ele caminhou com a gente até o pessoal e apresentou a Fernanda oficialmente. O Hugo gostou bastante dela, já as meninas...  — Oi — o Lucas disse sorrindo ao se aproximar.  — Qual é a tua? — Perguntei.  — Como assim?  — Você tá legal demais pro meu gosto.  — Fazer o que se tu é uma delícia Sofiazinha. Derrete meu coração.  Soltei uma gargalhada.  — Então é isso que tu quer?— Sussurrei e aproximei meu corpo do dele que mordeu o lábio e me segurou pela cintura com firmeza.  — Você é espertinha em? — Sussurrou e aproximou seus lábios dos meus fechando os olhos.  Coloquei o dedo indicador em seu lábio e o afastei, então me desvencilhei dele.  — Pena que não vai ter.  Ri e fui até o freezer dar uma olhada no que tinha pra beber e se era seguro.    — Lucas  Sofia estava torturando. Odeio aquela mina, implicamos um com o outro desde sempre, essas implicâncias de irmão... Só que a gente pega mais pesado. Mas admito que ela era uma gostosa e eu pegaria ela fácil. E aquela aposta? Só melhorou minha vida. O Miguel não estava sabendo, se descobrisse acho que nem falar comigo ele falava mais, só que o Hugo e o Rodrigo me desafiaram pô, duvidaram que eu pegava a mina, então eu aceitei, mais pelo desafio que pela grana.  Ela foi procurar algo pra beber e eu ajudei ela a encontrar umas latas ainda dentro do fardo de skol beats, ela era super desconfiada, achava que tínhamos colocado êxtase em tudo, bom, em quase tudo a gente realmente colocou, e o resultado disso estava lá na sala, caindo, trocando o pés e tirando a roupa. Por isso ficamos aqui na sala de jogos, era mais discreto.  Mas só aquela cerveja resolveria meu problema. Depois de três a Sofia já estaria um pouco alterada. Então achei um fardo da latinha verde e dei duas, uma pra ela e outra para amiga.  Quando dei por mim já estava com ela sentada na mesa de sinuca me beijando. Mas o beijo foi em câmera lenta. Ela deslizava sua língua delicadamente por cada cantinho da minha boca e segurava minha nuca com carinho, enquanto eu apertava sua cintura com força e puxava seus fios de cabelo da nuca sem muita força.  Mordi seu lábio inferior e ela gemeu entre o beijo, atingindo diretamente meu p*u. Fomos aumentando o ritmo aos poucos, nos devoramos, dando o melhor de nós naquele beijo. O ar começou a faltar e encerramos o beijo com um selinho. Seus olhos verdes me lembravam esmeraldas e ao me encarar deixavam-me constrangido, parecia que ela tinha o poder de ler minha mente.  Sentamos numa mesa e o Hugo arrumou alguma coisa pra gente comer, de salgado tinha amendoim japonês e pringles, e de doce tinha dois tipos de bala fini, a azeda e a doce. A Fernanda estava se esbaldando.   — Eu disse que ia dar em casamento — o Miguel disse rindo.  Mostrei meu dedo do meio. A Sofia ainda estava bêbada e pediu mais uma latinha de skol beats, dei pra ela, ia manter ela assim, ela ficava mansinha e tinha um beijo muito bom. Trocamos mais alguns beijos e quando vi eram quatro horas da manhã.  — Vamos embora? — Sussurrei beijando seu pescoço.  — Não tenho condições de dirigir — ela sussurrou melosa.  — Eu dirijo.  — Então tá. Nanda meu amor, vamos embora?  — Vamos amiga, deixa eu só pegar mais umas balas fini.  Elas se despediram do pessoal, eu fiz uns toques com os meninos e conduzi as duas até a saída.  — Onde tá seu carro? — Perguntei.  Ela apontou e tirou a chave da bolsa. Então eu peguei e as duas entraram no carro.  — Tu mora onde mesmo Fernanda? — Perguntei dando partida.  — No Cantagalo.  Vixe, pensei. Nunca entrei num morro, mas como ela mora lá tá suave né? Dirigi até a entrada e um cara me fez parar, abaixei o vidro todo.  — O que tu quer? — Ele perguntou.  — Vim deixar a loirinha — apontei pro banco de trás.  — Nanda, cê tá tranquila?  Ela abriu os olhos.  — Tô Galinha, só bebi um pouquinho.  — Pouquinho né? Sei... podem subir.  O tal Galinha se afastou e eu subi o morro, fui perguntando a Fernanda pra onde eu ia, se virava e depois de cinco minutos chegamos em frente uma casa enorme. De mendiga ela não tinha nada... ela saiu do carro, se despediu e entrou em casa. A Sofia murmurou alguma coisa de olhos fechados, então eu virei o carro e fui em direção a minha casa.   — Sofia, tu se importa de dormir comigo? — Perguntei.  Ela se remexeu no banco do carona e soltou um miado, dei risada e avistei meu prédio. Entrei pela garagem, estacionei e ajudei a Sofia a sair. Então encostei ela no carro e lhe dei um beijo, ela retribuiu com vontade, parecia estar mais acordada.  Entramos no elevador e quando chegamos na cobertura já eram cinco e meia. Conduzi ela até meu quarto e fechei a porta. Sofia já havia se sentado e tirado as botas, agora tirava o relógio e as pulseiras. Tirei meu tênis e as meias e a camisa, quase não tinha bebido, mas estava morto de sono. Me virei e a Sofia estava de calcinha e sutiã, mordi meu lábio inferior, seu corpo era lindo, parecia ter sido moldado, barriga chapadinha, s***s e b***a no tamanho ideal, eram empinados mas não exagerados.  — Tu podia me emprestar uma blusa — ela sorriu tímida, o efeito do álcool devia estar passando. Abri meu guarda roupa e peguei uma camisa dos Yankees e fui até ela. A entreguei e ela sussurrou um agradecimento.  — Podia agradecer com outra coisa.  Ela sorriu e me beijou, com aqueles seus lábios delicados e experientes, o ritmo foi aumentando e eu a empurrei pra cama, me deitando sobre ela em seguida. Sua respiração estava ofegante quando finalizei o beijo, assim como a minha, desabotoei seu sutiã com uma mão enquanto com a outra apertava sua cintura. Quando fiquei maravilhado com a bela visão de seus s***s minha boca sedenta foi de encontro a eles, e o melhor de tudo foi aquele piercing que tinha ali, meu Deus.  — Desde quando tu tem isso? — Murmurei.  — Eu fui uma garota má no primeiro ano.   Dei uma risadinha.  — Eu soube.  Fui descendo minha boca por sua barriga dando vários beijos, quando cheguei a sua calcinha deslizei minha língua por cima dela, então a desci e joguei longe. Não tinha um pelo sequer ali, e ela era rosada, pedia para ser chupada. Quando minha língua tocou seu sexo ela gemeu, decidi que aquilo podia ser mais interessante.  — Você confia em mim? — Perguntei.  — Não.  Dei risada.  — Eu já esperava, mas vamos deixar isso mais interessante.  Abri minha gaveta, peguei um par de algemas e uma venda. Algemei ela na cama e vendei seus olhos.  — Se tu me machucar te dou um chute nos bagos — ela disse.  — Relaxa, eu quero te dar prazer — sussurrei em seu ouvido e beijei seu pescoço.  Então desci até seu sexo e pus a língua em ação.  Acordei algumas horas depois e tava com um sono do caramba. A Sofia tinha conseguido quebrar a algema e eu teria que comprar outras depois, mas cada segundinho com ela valeu a pena, ela era incrível. Olhei pra ela deitada de bruços ao meu lado dormindo profundamente e percebi que ela era legal, aquela implicância toda nem tinha motivo, então me arrependi de ter apostado a transa e corri pra mandar mensagem pros meninos cancelando a aposta.  Quando entrei no f*******: tinha uma foto minha com aquela chata, Miguel que tinha postado, filho da p**a, comecei a rir e a Sofia acabou acordando.
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