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PRESA A MÁFIA

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Blurb

Haviam se passado 5 anos desde o último acontecimento, porém nada mudou.

Laura tentou ser forte, porém se abalou, sua mente não era mais seu guia, havia perdido muito mais do que imaginou, os traumas ficaram piores, sua mente já não aguentava tamanha culpa, nunca contou para ninguém o que aconteceu naquele dia, evitava o assunto e fugia dele como o d***o foge da cruz.

Morava longe de todos e evitava contato, sua vida na Espanha era assim, solitária.

Festas, bebidas e drogas eram suas novas companhias, a saudade de seus filhos era o pior incentivo, seu mundo tinha se acabado aquele dia, não era mais a mesma.

Carregava cicatrizes na alma e no coração, seu amor já não era tão seu, foi roubado a muito tempo, triste era seu fim, o carma te acompanhava todos os dias, pior do que isso, era a culpa.

Não entendia como sofria por alguém que foi tão doentio, ela se sentia sufocada, sentia suas mãos em seu corpo durante a noite, queria até mesmo que fosse real, queria senti-lo e tê-lo uma última vez, mesmo sabendo que aquilo era impossível.

Naquele dia ele não carregou apenas seu corpo para longe dela, mas o seu coração também, Vitor sabia fazer um estrago, não era apenas sua beleza que chamava atenção, sua presença era marcante, quem não conhecia tinha medo e quem conhecia tinha certeza que jamais deveria provoca-lo.

Era a personificação do perigo, do próprio Diabo...

Laura venderia sua alma para ele novamente, ela o amava e era doente pelo mesmo.

O que não sabia era que seu inferno estava longe de acabar, tudo que plantamos aqui, também colhemos.

Porque esse amor doentio,

Essa dor sem sentido.

Uma pressão que corre nas veias, triste, sofrido.

Porque não posso esquecer,

Comandar os meus sentidos,

Viver com minhas escolhas.

Esquecer o que nunca foi Merecido.

Poema as Bruxas

•CONTEM CENAS DE SEXO EXPLÍCITO.

•AGRESSÃO CONTRA MULHER.

•ESTUPRO.

•CONSUMO DE DROGAS E BEBIDAS ALCOÓLICAS.

•TEMAS SENSÍVEIS, COMO ANSIEDADE E SÍNDROME DE ESTOCOLMO.

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TENTANDO UMA NOVA VIDA
LAURA ESPANHA | MADRID 5 anos depois... Aquele grande vazio sentido por mim durante tantos anos, continua aqui, muita coisa havia mudado, isso é fato, são cinco anos de uma vida amargurada, bebidas, festas e ressacas sem fim. Devem se perguntar o que aconteceu depois de tudo, como estão todos, e eu os respondo, estão todos ótimos e felizes, menos eu. Eu nunca mais fui feliz... Já faz 4 anos que moro na Espanha, aqui vivo uma vida agitada e de curtição, passei um ano inteiro internada em uma clínica e longe dos meus filhos, depois de todo acontecimento na Itália, voltei para França, mas aí as crises pioraram, eu o enxergava em todos os lugares, não dormia e nem comia direito. Após deixar a clínica, mudei-me e percebi o quão m*l fazia para as pessoas que amo. O que me causava grande desconforto era ter que me afastar dos meus filhos e não poder acompanhar o crescimento deles. Lucas controlava-me com mãos de ferro, não fazia nada sem passar por sua aprovação. Em todos esses anos a relação do meu irmão e Stefane só se fortaleceu, eles têm um lindo menino que se chama Ricardo em homenagem ao nosso pai, moram na França na casa que era de nossa família, se casaram faz dois anos, Dimitri não facilitou muito suas vidas, mas com um grande sermão de Henrique assinou o divórcio. Depois que saí da Itália, nunca mais tive contato com aquela família, mas não pensem que foi fácil assim, queriam acusar-me pela morte dele, tive que fugir da Itália e agora vivo sob proteção do meu irmão. Seu corpo nunca foi encontrado, o mar havia levado para longe meu eterno sofrimento. Eu jamais esquecerei aquele dia, matar ele foi como me libertar e depois jogar-me no precipício. Meus filhos estavam longe e protegidos, quando procuraram e não encontraram seu corpo, vieram atrás de seu herdeiro. Queriam levar meu filho para assumir seu lugar por direito, jamais permiti isso, mantendo-os longe por segurança. Suspiro, sentindo a dor de mais uma ressaca, alguém bate à porta e reviro os olhos. — Entra! - Digo para a pessoa do outro lado. Leila, uma mulher que trabalha aqui em casa, entra. — Telefone para Senhora. - diz de forma séria. — Quem é? - pergunto bebendo um pouco de água. — O seu irmão, Senhora. Vai atender? Eu poderia mais uma vez fingir que não estou em casa, respiro profundamente e pego o telefone de sua mão. Ligação on — Sim? — Onde estava? Estou uma semana inteira tentando falar com você. — Já está falando... — Você voltará para França. — Aconteceu algo? — Sim, nosso tio Marcos morreu... Um silêncio se fez presente na linha, meu coração se entristeceu, lágrimas pequenas saíam de meus olhos. — Morreu? — Ele estava muito doente, Laura... — E você só me diz isso agora? — Eu tentei falar com você durante uma semana! — Como ele está? — Muito m*l e fingindo ser forte... — Embarco hoje mesmo, tchau. — Ok, Se cuida. Ligação off Soltei o telefone em cima da cama e suspirei tristemente. Meu tio Marcos era alguém importante para mim, como também era para os outros. Eu não tive contato com Gustavo durante esses anos, só fiquei sabendo que ele tinha voltado para a Rússia levando sua esposa, sei que ele tem uma menina que carrega o nome de sua mãe, Beatriz. Forço-me a ser forte, seria difícil enfrentá-los após anos, tenho certeza de que a família Greco estaria presente, e eles, como sempre, jogariam insultos diante de mim. Entro no banheiro e tomo um banho gelado, escovo os dentes e sigo para o closet, pego uma lingerie preta, uma calça de couro e uma blusa do mesmo material e visto tudo, meus cabelos agora em uma cor mais escura realçam minha juventude, um batom vermelho nos lábios e uma maquiagem marcante, esse é meu estilo agora. Desço para o café da manhã e encontro Leila no final da escada, ela trabalha para meu irmão e é sua espiã, conta todos os meus passos. — Arrume uma mala com roupas para mim. - Passo por ela e me sento na mesa. — Sim, Senhora. - diz de forma forçada. Meu apetite pela manhã não costuma ser grande, então como apenas uma maçã e tomo uma xícara de café. Leila desce as escadas segurando uma pequena mala. — Aqui está. Agradeço com um aceno de cabeça e passo por ela, pegando a mala. Lá fora, um táxi já me espera, o homem me ajuda com a mala e entramos no carro. O caminho é silencioso até o aeroporto, fico mexendo no celular e vendo algumas fotos que Teresa me mandou dos meus filhos. Ela cuida deles, Teresa é de total confiança e ama meus filhos como se fossem dela, eu nunca soube a localização exata de onde estão, Lucas sempre escondeu isso de mim, segundo ele, porque eu poderia ir atrás e entregar onde estão. Ele nunca me perdoou por aquele dia. Saio de meus pensamentos quando o motorista avisa que chegamos, pago sua corrida e desço, pegando minha mala. O aeroporto está cheio de pessoas para lá e para cá, pessoas com problemas, vícios e segredos, e eu era só mais uma ali. Compro minha passagem para Paris e aguardo o voo que sairia em exatamente 20 minutos. Compro uma água e me sento em uma cadeira, minhas mãos começam a tremer e meu corpo a transpirar, corro para o banheiro sabendo que uma de minhas crises se aproxima, lavo o rosto e tento respirar com calma, pego dentro da minha bolsa uma cartela de remédios, tomo um e espero seu efeito acontecer. Fiquei ali dentro um bom tempo, até que escuto que meu voo sairá, saio do banheiro e sigo para a fila de embarque. Já no avião, minha mente parece me atormentar ainda mais, tomo outro remédio para tentar relaxar. Depois de um tempo, o efeito caiu sobre mim, meus olhos pesam e adormeço. Acordo quando escuto a aeromoça me chamando, abro os olhos um pouco cansada, acho que exagerei na quantidade de remédios. — Sim? - pergunto sonolenta. — A Senhorita gostaria de alguma coisa para comer? — Não, muito obrigado. Ela abre um pequeno sorriso e se retira. olho para o meu colo e uma rosa-vermelha está em cima do mesmo, pego-a e observo as pessoas que nem parecem reparar no que acontece. Sinto uma sensação terrível, mas logo me obrigo a parar de pensar sobre isso. PÁRIS | FRANÇA Não demora muito e pousamos, procuro algum rosto conhecido, mas não vejo ninguém, até que vejo um homem ao longe parado com um cartaz na mão. O meu nome está nele. Me aproximo, parando de frente para o mesmo, ele abaixa a cabeça em respeito. — Senhora Vincent, Seja Bem-Vinda! — Obrigado... Não veio mais ninguém? - pergunto, olhando para o lado. — Não, Senhora. O Senhor Lucas pediu para que viesse te buscar. — Que seja! - Digo bufando e entrego minha mala para ele. Saio na frente um pouco chateada, tudo bem que não esperava uma grande festa, mas apenas que minha família estivesse aqui, entramos no carro e vamos embora. Não demora muito para que eu veja de longe o lugar que evitei voltar já faz anos, lembranças da última vez que estive aqui me assombram, lembranças dele. — Chegamos, Senhora. Saio dos meus devaneios. Desço do carro e logo uma pessoa corre me abraçando, aquele abraço caloroso e amigável. Não fazia ideia de como tinha sentido falta da minha amiga. — Mon ami... - Diz de forma carinhosa em francês. (Minha amiga...) — Olha só... Falando francês, Mon Cher. - brinco com a mesma. (Minha querida.) — Tive que aprender. - sorrir. Ela olha para mim avaliando-me. — Está linda! Os anos parecem não ter passado para você. — Nem para você, sua boba... Entramos para dentro de casa, observo tudo atentamente, algumas coisas haviam mudado. — E o meu irmão? - pergunto sentando no sofá. Stefane me olha sem jeito e se senta do meu lado. — Ele teve que resolver umas coisas, reuniões infinitas por aqui. - Diz com um sorriso no rosto, mas não precisaria de muito para saber que ele me evitava. — Que recepção calorosa... — Então, como anda sua vida na Espanha? - pergunta tentando amenizar o clima. — É legal... Ela me olha e franze as sobrancelhas, minha resposta deve ter sido bem vaga. — É divertido, tem lugares diferentes, culinária espetacular. — Não anda bebendo, né? - pergunta com receio. Engulo em seco, odeio mentir para ela. — Não! Estou seguindo tudo que a psicóloga indicou. — Que bom, amiga! O seu irmão ficará tão orgulhoso. — Estou um pouco cansada, subirei para tomar banho e descansar um pouco. — Tudo bem, seu quarto ainda é o mesmo. Me levanto do sofá e subo as escadas. Assim que entro em meu antigo quarto, uma nostalgia me invade, é como se eu vivesse o dia em que fui pedida em casamento. Meu coração parece acelerar ainda mais, escuto sua voz em minha mente, talvez esteja ficando doida, a ilusão que queria sentir de viver uma farsa. Fecho os olhos e espanto todos os pensamentos, caminho para o banheiro e tiro toda minha roupa. Um banho será mais que necessário para me ajudar, a água gelada bate em meu corpo, com a água se misturam minhas lágrimas solitárias, nem em mil anos esqueceria aquele dia. Saio do banheiro e abro minha mala em cima da cama, pego um vestido branco que marca todas as minhas curvas e uma lingerie da mesma cor, arrumo meu cabelo em um coque preso no alto da cabeça, um batom vermelho desenha meus belos lábios. Saio do quarto e desço as escadas para ouvir exatamente a voz do meu irmão, que ótimo. — Irei pegar leve, não se preocupe. — Aposto que o assunto sou eu... Seus olhos se voltam para mim, um sorriso brota em seus lábios. — Minha irmã! - abraça-me. Seu abraço é caloroso, sentia muito falta dele. — Vejo que sentiu minha falta. Separamos o abraço e olho para ele sorrindo. — Fico feliz que tenha vindo, nossa família precisa estar unida. — Como mamãe está? - pergunto, sentando-me no sofá. Stefane e Lucas fazem o mesmo. — Bem m*l, Gustavo disse que ela sentiu muito sua falta. — Também sinto falta dela. — Ela ficará muito feliz com sua presença. - diz sorrindo. Uma empregada nos serve chá. — Obrigado. Agora não consigo entender o motivo de mamãe ainda morar na Rússia... — Sabe como foi difícil para ela a morte de nosso pai, essa casa traz lembranças. Engulo, em seco, outra culpa que paira sobre mim. — Quando vamos? - pergunto, mudando de assunto. — Hoje mesmo, então, peço para que se comporte. Stefane olha apreensiva para ele. — Não farei nada que envergonhe você. — Sabe que não foi isso que quis dizer... — Nunca é... Quero perguntar sobre os meus filhos, quero vê-los. - falo firmemente. — Não é hora para isso, conversaremos depois. - fala se levantando. — Não vai fugir dessa conversa, são os meus filhos! - digo irritada. Ele olha para mim com raiva. — Eu sei... Foi de você que os protegi o tempo todo. — Lucas... — De mim? - solto uma risada áspera. Sinto meu coração acelerar e sei que preciso me acalmar. — Conversaremos outra hora, mas não fugirá desse assunto. Ele suspira e saí com raiva. — Me desculpe por esse comportamento, ele não deveria dizer tal coisa para você. — Não se preocupe, isso não me atinge. (…) Não sei exatamente quantas horas passaram depois de nossa pequena discussão, já estávamos no avião da família que saía direto para outro martilho. Foram exatamente 3 horas e 55 minutos de viagem, assim que pousamos em Moscou, descemos do avião e carros já estavam à nossa espera. Vesti o casaco devido ao frio e caminhei até um dos carros entrando, meu irmão e Stefane fizeram o mesmo. No caminho, dava para observar a neve caindo, com certeza seria um mês frio por aqui. Sinto o carro parar e observo a propriedade em minha frente, um lugar grande e bonito, até mesmo um pouco medieval. Descemos do carro e entramos na casa, logo uma família na entrada aparentemente feliz nos espera.

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