capítulo 4-Capítulo Três.

1978 Words
*Tatiana* Você só pode está louca se acha que irei pedir condições para o homem que irá nos ajudar sem ganhar nada em troca. - O Alessandro disse quando eu contei minha intenção para impor no contrato. - Sem ganhar nada em troca? - Falei com toda ironia que possuo em nível hard. - Esse homem está pedindo a mim. Ele irá ganhar sua filha em troca de milhões. Isso não é o bastante para exigir alguns termos? - Ela está certa! - minha mãe se pronuncia pela primeira vez atraindo nossa atenção. - A vida e felicidade da nossa filha está sendo vendida para um homem que não conhecemos. Nada mais justo do que pedir algumas condições. Tudo bem. Eu sei que não deveria estar feliz com o apoio dela, mas não posso evitar. Infelizmente. O Alessandro bufou e começou a andar de uma lado para o outro parecendo pensar na possibilidade. - Tudo bem. - Disse me olhando seriamente. - Eu irei falar com o Lourenço sobre isso. Mas, não vou garantir a aceitação dele. - Esse tal de Lourenço terá que aceitar. Não terá casamento sem esse acordo, se ele por algum motivo negar meu pedido. - Falei já me acalmando. Claro que eu não deixaria minha família morrer pela minha felicidade, mas se tenho alguma chance de conseguir os dois. Por quê não tentar? Hoje a tarde depois do almoço, eu sair da casa da Aline e vim direto para minha casa. Precisava esclarecer algumas coisas sobre esse casamento, precisava dizer que aceitaria apenas com a condição em que eu podesse ter minha liberdade em relação a minha carreira profissional. Pelo menos isso. - Eu vou embora. Já fiz o que tinha que ser feito, não tem nada que me prenda aqui. - O Alessandro disse pegando sua pasta e indo em direção a porta. - Aviso quando conversar com o Lourenço e ter á sua resposta. - Falou e saiu de casa. - Filha. - Minha mãe se pronunciou assim que a porta se fechou. - Eu sinto muito meu amor. Não queria que as coisas chegasse a esse ponto mas as circunstâncias não nos deu outra opção. - Falou se aproximando e me abraçando. De início eu não retribui, mas logo vi que precisava desse abraço. - Olhe para mim. - Disse rompendo o abraço e me encarando com aqueles olhos verdes tão apreciados com os meus. - Eu tenho certeza que o Senhor Andrews irá aceitar sua condição e irá casar o filho com você. - Eu sinceramente não sei se isso me agrada mãe. - Falei sendo sincera. - Preferiria que não tivesse que casar com uma pessoa que não amo. E que nem mesmo conheço. - Eu sei. Também nunca sonhei isso para você meu amor... se casar assim é péssimo! Nenhuma mãe quer isso para um filho. - Falou me olhando com pena. - Não foi o que pareceu ontem quando a senhora não fez questão de me defender para que eu não precisasse casar. - Digo ainda com rancor. - Eu sei que não adiantaria de nada. Mas eu estava sozinha enquanto meus pais decidiam que a melhor opção seria me vender sem ao menos pedir minha opinião. Vocês agiram como se eu se não importasse ou como se eu não teria nada a dizer sobre o assunto. Agiriam como se eu fosse um objeto que será trocado para o bem dos donos. - Eu sinto muito meu amor. - Diz com os olhos cheios de lágrimas. - Eu sei que não é justo com você, mas não temos opção. Nenhuma outra opção. - Eu sei disso. Vocês já disseram. - me afasto dela. Eu não irei conseguir perdoa-los tão cedo. - Mas isso não impede que eu esteja magoada e também não impede de que mesmo a senhora sendo minha mãe, eu a perdoe. Talvez eu nunca irei perdoa-la... - Filha... - Não mãe. - Digo a interrompendo. - Eu não quero discutir agora. Estou cansada e quero que saiba que não irei ficar aqui. Não por enquanto. - Para onde você irá? - pergunta perplexa. Eu não a culpo. Sempre fui um exemplo de filha que respeita a decisão dos pais e segue tudo de acordo com o que eles ditam. Mas agora não dá mais. - Não se preocupe Michelly, eu sei me virar. - Digo subindo em direção ao quarto para arrumar minha mala. Eu faço uma mala média com algumas roupas que eu sei que mais irei precisar e aproveito para tomar um banho e trocar de roupa. Assim que saio do banho vou direto para minha penteadeira penteado meus cabelos e depois de pouco tempo ouço uma batida na porta. - Pode entrar. - Digo pois sei que é minha mãe. Ela é a única fora os empregados que está em casa. - Tati, tenho uma novidade. - ela diz empolgada. - Ah é? - falo com indiferença. - Sim meu amor. O Alessandro acabou de me ligar. - fala e fica impossível esconder meu interesse nesse assunto. Me viro para ela na expectativa que ela prossiga a história. - Seu pai falou com o amigo dele. - E qual foi a resposta? - Pergunto ansiosa. - Ele permitiu. - Diz sorrindo e eu não sei se foi feliz e aliviada ou triste. Teria que casar de todo jeito. - O senhor Andrews nos convidou para um jantar em sua casa hoje a noite para que você e seu filho Christopher, possam se conhecer. - Hoje? - Pergunto assustada com a velocidade dos acontecimentos. - Já? - Sim meu amor. - Diz calma. - Quanto antes melhor! Pode ficar tranquila. Eu tenho certeza que você irá gostar do Christopher meu amor. Tudo bem que só o vi por foto nas revistas, mas ele é extremamente lindo. Nunca vi um jovem tão lindo quanto. Tenho certeza que deve possuir uma pegada dos deuses. Você irá gostar- Falou me olhando esperançosa. Foi impossível não sorrir. Quando minha mãe queria ela era uma pessoa completamente espontânea. Falava o que lhe vinha na cabeça sem se importar com a opinião alheia. Isso eu com certeza herdei dela. - Não acho que isso possa acontecer mãe. - falo sendo sincera. Isso é completamente improvável. - Eu não gosto de pessoas que se submetem ao desejo de outras. E pelo que entendi é exatamente isso que o Christopher Andrews está fazendo. Mesmo eu estando fazendo isso agora, sabemos que no meu caso não temos outra escolha. - Talvez você estava certa, mas talvez não. - Diz vaga. - Talvez ele assim como você, também esteja fazendo isso por não ter outra opção. Não sabemos para poder julgar. - Ela até tinha razão, mas eu não sei porque eu sentia que não iria gostar desse homem. - Você precisa se arrumar. Precisa ficar mais linda do que já é para impressionar a família Andrews. - Diz com um sorriso imenso no rosto e eu só consigo sorri amarelo sem nenhum ânimo para esse jantar. - Vou me arrumar sim, mas irei apenas pois quero saber o que mudou no contrato. Apenas por isso. - Falei e andei em direção ao meu closet á procura de alguma roupa que servisse para esse jantar. - Tati onde você estava? - ouvi uma voz linda e assim que me virei me deparo com a clara - Oi meu amor. - Falei me aproximando e abraçando ela. - Senti sua falta. Onde você estava? - Eu péguntei pimelo. - Falou colocando as duas mãos em sua cintura. - Claro, me desculpe. - controlo a vontade de sorrir. - Eu precisei dormir na casa da Aline ontem. Não pude vir para casa. - Entendi. - Falou pensativa. - Agora é a minha vez. Pode responder minha pergunta mocinha. - Disse tentando parecer seria. - Desde ontem que a senhorita está na rua. - Eu não estaba em casa ontem pôque mamãe me mandou ir pá casa da vovó Maria. - Diz com seu sorrisinho mais lindo do mundo. - Ah então você viu a vovó Maria? - Perguntei mostrando curiosidade - Sim. Ela peguntou pô você. Aí eu disse que estaba muito ocupada com os estudos. - Diz me enchendo de orgulho. Não tem como eu deixar que algo acontece com ela. É impossível. - Tem razão. Estou bastante ocupada. Por isso preciso me arrumar agora. - Falei beijando a sua testa. - Te amo maninha. Se comporte - Sempí - Falou correndo para fora do closet e logo após do meu quarto. Assim que ouvir a porta do quarto sendo fechada voltei minha atenção para minhas roupas. Precisava me preparar para o tal jantar. Eu vou confessar que sou um pouco ligada em moda. Na verdade eu amo moda. Passei um tempo em dúvida sobre que faculdade fazer. E com certeza moda estava na lista de cursos pelos quais mais me interessava. Acabei optando pelo de Artes. E isso já faz quatro quatro anos e pra falar a verdade, não me arrependo. Fui secar meu cabelo e assim que terminei fiz uma maquiagem leve com um batom rosado. Optei por usar um vestido floral rosa tomara que caia que possuía uma f***a no lado direito deixando a minha cocha um pouco a mostra. Escolhi um salto também rosa bebê e na hora de colocar jóias, optei apenas por um colar e uma pulseira simples. Desci as escadas e encontrei minha mãe com um vestido branco com algumas flores vermelha bordadas nele. Ela estava linda. O Valentim também estava na sala com um terno preto, perfeitamente bem cortado e um sapato social muito bem engraxado. Saímos de casa e fomos direto para a casa da família Andrews. O caminho foi em um total silêncio. Volta e meia, minha mãe tentava puxar assunto, mas nem eu nem o Alessandro queríamos conversar no momento. Chegamos na casa, ou melhor na mansão da família, e fomos em rumo a porta de entrada. Assim que colocamos os pés em frente a porta uma senhora linda com o rosto angelical nos atendeu com um lindo sorriso. - Sejam bem vindos. - Falou olhando para mim. - É uma honra finamente poder conhecer a futura esposa do meu filho. - Apenas sorri para ela que me retribui com um sorriso genuíno. - Vamos. Entrem. - ela abre espaço para que possamos entrar. Essa deve ser a Marta Andrews, mãe do meu futuro marido. Sim, eu havia pesquisado um pouco sobre essa família, afinal, eu logo iria fazer parte dela. Não vi nenhuma foto pois queria ver primeiro pessoalmente e tirar minhas próprias conclusões. Entramos na "casa" e me surpreendi com tamanha beleza. Ela era linda. Todos os móveis eram luxuosos e tinha uma pegando meio imperial. Era divino. - Venha cá - Falou a senhora Andrews parando em minha frente. - Posso lhe dar um abraço? - Perguntou sorridente - Claro. - Falei e nos abraçamos. Assim que nos separamos ela cumprimentou minha mãe com um abraço caloroso e apertou a mão do Alessandro. Logo se virou para mim de novo. - Venha. Vamos conhecer seu noivo. - a senhora alegre sai me puxando pelo braço. Fui com ela em direção a sala de estar, suponho. Chegando lá avistei dois homens, um mais velho com um semblante sério e outro mais novo que eu acreditava que seria o meu futuro marido. E ele era lindo. Era loiro, alto, forte. Estava vestido com um terno preto e com uma camisa azul marido por dentro que destacava de longe seus olhos azuis e o deixava incrivelmente sexy. Ele me olhava com uma certa intensidade me analisamos da cabeça aos pés. Não vou negar que fiquei um pouco desconfortável com o seu olhar avaliativo. Mas logo passou quando nossos olhos se encontraram e ele me olhou com ódio. Que ótimo. Continua...
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