"Capítulo 6- Capítulo Cinco.

1482 Words
* Tatiana" - Então. - após dizer algumas das minhas condições, esperei ele falar algo. - Quais são as suas condições? - Antes de lhe deixar ciente de quais são as minhas condições, eu preciso deixar uma coisa bastante clara. - O Christopher diz no mesmo tom que eu. Completamente impessoal e arrogante. - Estou esperando. - Falei olhando em seus olhos. Queria mostrar que não me sentia intimidada nem por ele muito menos pelo seu pai. - Não quero que você trate a minha família desse jeito. - ele falou me deixando confusa. - Você trata meu pai como se ele não fosse ninguém. Parece que se esqueceu que será ele quem irá paga-la. - fala com um sorriso sinico no rosto. - Primeiramente. - Falei erguendo minha cabeça. Quem ele pensa que é? - Eu trato o seu pai como trato qualquer outra pessoa. - Só que ele não é qualquer pessoa. - O Christopher falou se aproximando de mim. - Ele é seu futuro sogro e o senhor Andrews dono de empresas multimilionária. Não esqueça disso. - Sogro de mentira. - Falei sorrindo. - Não esqueça você que esse casamento não passa de um contrato que ambas famílias precisam. - falo sendo tão irônica quanto ele. - E sobre o seu pai ser o dono de empresas multimilionária, eu não estou nem aí para isso. Para mim ele continua sendo uma pessoa como outra qualquer. Ele sorri e move a cabeça em descrença. - Se eu não precisasse me casar tenha certeza que você não estaria mais nessa casa. Nunca me casaria por livre e espontânea vontade com uma mulher como você. - Falou serio me olhando de cima a baixo. Avaliador. - Você pode não acreditar, mas me sinto lisonjeada por tal comentário. - Falei o provocando. Ele levanta e se aproxima me olhando profundamente nos olhos. Aquilo estava sendo desconfortável. - Se lhe incomoda tanto o modo como trato seu pai, lhe aceguro que não voltarei a trata-lo de maneira grossa. - Falei mudando de assunto logo. - Contanto que ele não ousi me tratar como se eu fosse uma menina indefesa que precisa da ajuda do pai para tomar minhas próprias decisões. Porque eu garanto que isso eu não sou. - Falei o fazendo sorri. - Isso eu já percebi. E garanto a você que meu pai também. - Falou ainda com aquele sorriso nos lábios. - Já que estamos resolvidos. Por favor, me diga logo quais são as suas condições para esse casamento. - Falei sentando em um sofá que tinha no cômodo em frente ao que o Christopher estava a alguns segundos atrás. - Pelo que entendi você quer continuar estudando seja lá o que você estuda. - Falou movimentado as mãos. Eu apenas assenti com a cabeça. - Então eu quero que minha liberdade de sair para baladas continue. E que também possa pegar mulheres sem essas crises histéricas que vocês mulheres dão sempre que possível. - ele diz fazendo uma careta. - Em relação as baladas não tenho a quê me opor, mas já a "pegar mulheres" como você disse, tenho uma pequena condição. - Falei me levantando e ficando em sua frente. - Lá vem... - Falou revirando os olhos. - Antes que você diga a sua condição em relação a isso, quero deixar bastante claro que não vou ficar sem mulheres. Sou homem. Como você deve saber, tenho minhas necessidades. E como você mesma disse, nosso casamento é fachada. Preciso delas para me distrair. - Falou me encarando. - Como você é nojento. - digo fazendo uma careta. Ele apenas revirou os olhos mais uma vez. - Não quis dizer que você não pode pegar essas mulheres, pode ficar com quem você tiver vontade, mas que pelo menos não seja em público. Seja discreto. Você e conhecido... famoso...! Então todos saberão que você estará comprometido comigo e se alguém ver você ficando com outra mulher em público, eu serei chamada de chifruda. E se isso vier acontecer, pode ter certeza que não serei a única que será chamada de chifruda. - Disse o enfrentando. - Já tenho costume em ficar com as mulheres sem chamar atenção. - Falou sorrindo. - Não será um sacrifício tão grande. - Você ainda tem alguma condição? - Perguntei o olhando. - Não. - Ótimo, porquê eu ainda tenho! - digo levantando do sofa e caminhando pela sala. Estava desconfortável em esta com ele no mesmo ambiente e sozinha. - Como você, eu poderei ficar com quem tiver vontade sem que você se sinta traído. Também farei tudo com sigilo! - Você é mulher, não precisa de sexo como eu que sou homem. - diz fazendo uma careta e me deixando p**a. - Quem foi o i****a que te fez acreditar nisso? Não é porque sou mulher que minhas necessidades sexuais não precisem ser supridas. - falo enquanto ele me olha atento. - Iremos passar no mínimo dois anos casados e não existe a menor chance de eu suprir essa necessidade com você! - Existe mulheres que matariam e morreriam para estar em seu lugar pelo simples fato de me ter na cama delas toda noite. - diz sorrindo malicioso. - Deveria se comportar como eles e garanto a você que não ficaria arrependida. - Não. Muito obrigada, mas tenho orgulho de não ser como essas mulheres e saber escolher quem irá me satisfazer na cama. - Digo e ele perde o seu sorrisinho afetado com minhas palavras. Homens e seus egos enormes. - E além de continuar com a faculdade, eu também continurei trabalhando e que nosso casamento não passe do papel. - Por mim... - fala e sorrio concordando. - Só não se aproxime de nenhum homem que eu começa tendo consciência de que poderá vazar. A mídia adora uma fofoca! - Você tem razão! Quanto a isso não precisa se preocupar, serei cautelosa. - Digo e ele afirma. - Ótimo. Então podemos ir. - Falei me virando para sair mas fui impedida por um braço rodeando minha cintura. Ele me puxou para si e colou nossos corpos. - O que... ? O que você pensa que está fazendo. - Falei tentado inutilmente me soltar do seu aperto. - Apenas queria selar nosso acordo. - Falou me olhando com malícia. - As pessoas normais costumam apertar as mãos para isso. Não apertar os corpos. Agora me solte! - Falei ainda tentando me soltar. - Não sem antes fazer isso. - ele selou nossos lábios com pressão. De início não retribui, mas pensei melhor e já que estajamos ali, para quê voltar atrás. Retribui o beijo ardentemente. Senti ele sorri durante o processo e afundou sua mão em meu cabelo me fazendo estremecer. As minhas mãos ia de encontro a sua nuca e arranhava com minhas unhas um pouco a sua costas. Logo percebi que o beijo estava indo longe demais e rompi lhe dando um tapa no rosto. - Seu i****a. Não faça mais isso. - Falei ríspida. - Vai falar que não gostou. - Disse ele alisando a sua mandíbula. - É claro que não. - Menti tentando não parecer afetada. - Se tentar isso mais uma vez, irá se arrepender. - Falei e sai do escritório indo em direção a sala de jantar onde estava todos. Chegando lá, senti o olhar de todos em. Sentei logo e os olhei. - Resolvemos as coisas. - Digo olhando para minha mãe. - Vamos nos casar. - o Christopher fala chegando e pegando todos nós de surpresa. - Que bom que se resolveram. - Falou a Marta. - Agora por favor. Vamos começar a comer pois estou com muita fome. Falando isso o Christopher se sentou ao meu lado e todos nós começamos a comer. O resto da noite passou em uma lentidão absurda. Não aguentava mais ficar naquela casa sentindo o olhar de todos sobre mim. Os pais do Christopher com uma estranha surpresa no olhar, o Alessandro como sempre me olhava com raiva, minha mãe com pena e o Christopher... Bem, o Christopher não parava de me olhar com malícia. Não aguentava mais isso. Quando enfim a noite chegou ao fim, a família toda nos levou até o carro e quando fui me despedir do Christopher ele deu um beijo em meu pescoço me fazendo arrepiar na hora. E claro ele percebeu e sorriu vitorioso para mim. Como eu odeio ele. Assim que chegamos na casa da minha mãe fui direto para o meu quarto. Fiz minha higiene e fui dormir na hora. Nós ainda não havíamos assinado os papéis, mas marcamos o casamento para daqui a um mês. O porque de tanto pressa eu não fazia a menor ideia. Só sabia que não tinha como voltar atrás. A única coisa boa é que não perderei minha total liberdade e poderei ser feliz profissionalmente. Pelo menos isso! Fim do capítulo 6!
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