CHARLES COLLINS NARRANDO. LONDRES. Acordei com um peso no peito que não era apenas físico. O dia prometia ser longo e doloroso. O encontro com o meu médico estava marcado para as 10 da manhã, e a ansiedade me consumia desde que Lucas saíu do meu escritório na noite anterior. O medo de ouvir a confirmação dos meus piores receios era quase insuportável, mas eu sabia que precisava enfrentar a verdade. Cheguei ao consultório médico pontualmente, tentando manter a compostura. O Dr. Phillips, um homem de meia-idade com uma expressão sempre calma, me cumprimentou com um aperto de mão firme e um olhar sério. Me sentei na cadeira em frente à sua mesa, sentindo cada batida do meu coração como se fosse um martelo contra o meu peito. — Charles, obrigado por vir — Ele começou, abrindo o envelope qu