LUCAS COLLINS NARRANDO.
LONDRES.
O som dos meus passos ecoava pelo corredor do prédio de Angel, cada batida do sapato contra o piso alimentava a fúria que queimava dentro de mim. O meu peito estava apertado, como se a raiva fosse uma corda que alguém estava puxando cada vez mais forte, me sufocando. As luzes no teto lançavam sombras alongadas contra as paredes, criando um ambiente que combinava perfeitamente com o meu estado de espírito. Tudo estava errado, e eu precisava de respostas. Agora.
Quando cheguei à porta do apartamento de Angel, não perdi tempo com gentilezas. Empurrei a porta com força, ela se abriu com um baque, e a cena diante de mim foi uma que, em outro momento, poderia ter me acalmado. Angel estava de pé no meio da sala, usando uma camisola fina, o cabelo solto caindo
