LARISSA MILLER NARRANDO.
Londres, 22:00.
Depois que saí do quarto de Lucas, sentindo a porta se fechar atrás de mim como se estivesse cortando uma parte da minha alma, fui direto para o meu quarto. As lágrimas caíam sem parar, como se tudo o que eu tivesse guardado dentro de mim por tanto tempo finalmente estivesse se libertando, me inundando com uma dor que eu não sabia como conter.
Me sentei na beira da cama, tentando controlar a respiração, mas o esforço era em vão. A briga com Lucas me deixou exausta, mas ao mesmo tempo, uma energia frenética percorria o meu corpo, como se eu estivesse à beira de um precipício e não soubesse se queria saltar ou recuar.
Eu queria gritar, queria quebrar algo, queria... fugir. Mas não havia para onde ir. Não havia escapatória para a confusão e a dor
