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Capítulo 58 Ferradura
Ferradura Narrando Passei os dois braços ao redor da cintura dela e puxei com força, fazendo o corpo dela colar no meu. Ela nem teve tempo de pensar. Levantei ela do chão e sentei em cima da mesa com um só movimento. Encostei mais, invadi o espaço dela, e colei minha boca na dela de novo, num beijo que veio do fundo, daqueles que queimam até o pulmão. Só paramos porque o ar faltou. E mesmo assim, minha testa ficou colada na dela, os dois respirando pesado. — É impossível... — falei baixo, ainda sentindo o gosto dela na boca — Impossível resistir a tu, porra... tu me tira do eixo, me fode a mente. Ela sorriu de canto, daquele jeito que me arrebenta por dentro. Mas logo depois ficou séria, olhou pros lados e respondeu: — Aqui não é lugar, Ferradura… — ela falou devagar, com o olhar cort
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