When you visit our website, if you give your consent, we will use cookies to allow us to collect data for aggregated statistics to improve our service and remember your choice for future visits. Cookie Policy & Privacy Policy
Dear Reader, we use the permissions associated with cookies to keep our website running smoothly and to provide you with personalized content that better meets your needs and ensure the best reading experience. At any time, you can change your permissions for the cookie settings below.
If you would like to learn more about our Cookie, you can click on Privacy Policy.
Júlia Narrando Eu ainda tava ali, encaixada nele, com o corpo colado no dele, coração descompassado e a alma completamente entregue. O que ele tem de bruto, de ogro… ele tem de lindo. De apaixonado. De meu. Nunca ninguém me tocou assim. Nunca ninguém me amou assim. E eu nunca fui de ninguém como sou dele. — Tá dolorida, princesa? — ele perguntou baixinho, a voz rouca, com aquele jeito possessivo que só ele tem, enquanto beijava de leve meu rosto. — Não… — respondi num sussurro, um sorriso manhoso escapando dos meus lábios. — Tá satisfeito? Ele riu. Um riso rouco, fundo, daqueles que vêm com desejo acumulado e com amor demais. Só que eu sabia que não. Não tava satisfeito. Nunca estaria. Porque o amor dele por mim tinha gosto de fome. Levantei devagar, ainda sentindo ele dentro de mim.