II

2690 Words
Nixie Chakramof. Vou até ao campo de batalha, e os encontro treinando. - Princesa! - o Kaya que está aqui com o capitão me saúdam, elevando a mão ao ombro. - Capitão, Kaya… - eu os saúdo, observando os guerreiros. - A que ponto estamos? - eu os questiono. - Os soldados já estão preparados, e todos os dias irão ficar aqui de guarda dia e noite, para defender e atacar em caso de algum ataque surpresa. - ele diz e eu assinto. - E quanto ao infiltrado? - eu questiono. - Ele partiu essa madrugada, pois houve um ataque na zona centro do reino e aproveitamos essa deixa. - o Kaya responde e eu assinto. - Está tudo como ordenou, não há chances de eles invadirem o reino. - o capitão fala e eu suspiro. Bem, eles já invadiram uma vez, e nós supostamente, tínhamos o segundo exército mais forte de todo o reino vampírico. E mesmo assim, o meu pai perdeu a imortalidade. Portanto, isso não me convence. - Quero ver as demonstrações. - eu falo e ele assente, e dá ordem aos soldados que começam às demonstrações das estratégias. E está tal e qual, quanto eu montei. Ótimo. - Espero eu que seja o suficiente. - eu falo, quando eles retornam para o treinamento. - Seu pai estaria mais do que orgulhoso, princesa. - o capitão fala. - Não haverá por onde eles atacarem sem os derrubarmos. - ele fala e assim espero. Porém a minha v*****e é pegar numa estaca e enfiar no peito de cada um deles, de quem teve a ousadia de espetar uma no peito do meu pai. Eu estou segurando cada extensão do meu corpo para não sair daqui, e resolver isso eu mesma. - Eu conto com você para manter o reino seguro, capitão. - eu falo, e ele sorri assentindo. - A minha imortalidade pela princesa e pelo reino. - ele diz e eu assinto. - Os conselheiros a aguardam princesa. - o Kaya fala e eu assinto, o seguindo. Entramos na sala do conselho, e eu vou me sentar, no lugar que pertence ao meu pai. Que dor! Eu tento manter a minha cabeça concentrada nos inúmeros documentos que eu tenho de assinar. Tratamos do assunto de comercialização aqui no reino, e vários outros quesitos, inclusive o terror que está prestes a acontecer. - Eu quero que todas essas informações e qualquer, por mais ínfima que seja, me seja informada. - eu falo me levantando, depois de ouvir um monte de lição de conduta sobre esse casamento! A abominação que está prestes a acontecer. “Um erro seu, se influenciará sob Chakramof.” Porquê… - Temos de ir princesa. - o Kaya fala e eu suspiro fundo, me levantando e eles elevam as suas mãos para o seu ombro oposto e eu assinto. Eu ainda não acredito que isso está acontecendo comigo. Saio da sala dos conselheiros, enquanto escuto os barulhos infernais do lado de fora. - Precisa de tudo isso? - eu questiono caminhando até a entrada do palácio, aonde está à carruagem, os músicos e o povo. - Você a princesa de Chakramof, caso tenha se esquecido novamente. - a Kirkal fala ao meu lado e eu tento não revirar os olhos, para não parecer m*l educada com todos eles. - E vai se casar com o Dark Krugmorfeger. - elas falam, e eu nem ouso responder. Cumprimento o povo que está gritando, como manda a etiqueta, e finalmente entro nessa carruagem, com a Kirkal e a Chanola, o Kaya, foi numa outra carruagem. Eu não acredito que isso está acontecendo, minha v*****e é de chorar. Minha mãe, se foi. E agora, o meu pai… E para fechar com a chave de ouro, eu tive de assumir o trono, perder toda minha liberdade não só pelo reino, mas para o Dark. Eu terei de me casar com o Dark. E porquê é tão mau assim? Por vários motivos, primeiro eu não quero me casar, eu gosto de ser livre e fazer o que bem me der na teia, o que não vai acontecer, principalmente porque eu tive de voltar aos meus deveres como princesa, das quais nunca quis fazer e nunca precisei e pensei que faria, afinal o meu pai estava aqui. E eu achei que fosse realmente para toda a eternidade. E bem, eu sabia que o meu pai e a minha mãe me prometeram ao príncipe do reino vampiro. Na minha cabeça, isso não faz sentido algum. Eu não quero me casar, nunca quis, principalmente pelo facto de eu simplesmente não puder fazer o que eu quero, quando quero. Quando casadas, as vampiras têm de ser submissas aos vampiros, principalmente um alfa, no meu caso, não ele é só um alfa, mas é o alfa dos alfas e nada mais, nada menos que o herdeiro e príncipe do reino vampírico. Dark Krugmorfeger. E para fechar com chave de ouro, durante essa guerra e tendo de me casar sem a presença de meu pai, eu estou vulnerável, completamente a mercê deles, principalmente que eu dependo deles para a p******o de Chakramof. E perder a aliança deles, significaria perder aliança com todos os outros, e simplesmente lutar sozinha. O que daria instabilidade a pirâmide de poder, e bem, eu agora sou obrigada a manter a linhagem, e proteger o legado do meu pai. - Vampiras dariam a imortalidade para se casar com o Dark, Nixie. - a Kirkal fala e eu reviro os olhos. - Se elas dessem a imortalidade, elas estariam a sete palmos da terra, e não casando. - eu falo. - Foi uma maneira de falar, Nixie. - a Kirkal diz e eu reviro os olhos. - Nixie, não existe vampiro mais atraente e lindo que o Dark, no mundo. - ela fala, e eu reviro os olhos. - Quero ver se você tem a coragem, que eu sei que você tem muita, de negar isso. - ela diz e eu suspiro. - O que vocês estão tentando fazer? - eu às questiono e elas sorriem me encarando. - Minha princesa, Nixie. - a Chanola diz. - Não tem vampiro, lobisomem, e nem humano, que não esteja ou não seja perdidamente apaixonado pelo príncipe Dark. - ela fala e não é uma mentira, mas eu não faço parte dessa logística. - E não tem melhor princesa para ele do que você, e nem o contrário, e vamos pensar juntas, não tem como você ficar um segundo aborrecida no palácio do Conde, e tendo o Dark como seu esposo. - ela fala e só piora. - A questão é essa, eu não quero nem uma e nem outra coisa. - eu falo e elas se encaram, enquanto eu me limito em olhar pela janela da carruagem. E ainda tem todos esses protocolos desnecessários. - A pé, nós já teríamos chegado. - eu reclamo e elas me mandam calar. - Nixie. - elas dizem me repreendendo e eu nem dou a mínima para as duas. E depois dizem que eu tenho sangue quente, acho que não se escutam quando falam do Dark. "O seu destino não muda, mesmo que as circunstâncias mudem, filha." Chegamos finalmente, ao castelo, dos castelos. O caminho inteiro está todo lotado, o povo do reino vampírico está aqui, gritando, quando a carruagem para. - Ah! - essas duas estão bem animadas. E eu estou detestando isso, meu coração está falhando. - Nixie… - a Chanola fala querendo me chamar atenção. - Eu sei. - eu falo, e abrem a porta da carruagem. Eu quero o meu pai… Desço da carruagem, e os meus olhos, são tomados pelo olhar extremamente intenso do Dark. Fazia tempo que eu não o via, e eu estou extremamente surpresa. Eu não vou mentir, ele é atraente como a Kirkal e a Chanola estavam falando, mas, parece que teve como ele conseguir ficar mais ainda, do que da última vez que o vi. De imediato desvio o meu olhar, para o rei, o conde, e a sua esposa. O povo faz a vênia, e eu faço logo depois deles, para eles. - Seja bem-vinda, Nixie. - o Conde, rei Damian Krugmorfeger, fala me saudando, e eu tento ser o mais simpática possível, afinal eles eram amigos de meu pai. - Seja bem-vinda, querida. - a Kristy Krugmorfeger, a rainha, diz e eu assinto. - Seja bem-vinda, Nixie. - que p***a de voz. - Obrigada. - eu os respondo. E então o Kaya os saúda, a Kirkal e a Chanola, também os saúdam, uma toda cerimônia, do qual, eu simplesmente me coloquei à pensar, à quanto tempo eu não o via. Eu estive viajando pelos últimos anos, fugindo desse assunto de casamento, e quando vinha para cá, eu parava mesmo em Chakramof, e ia não ia para mais lugar algum. Ele não esteve presente na cerimônia do meu pai, o que eu também não queria, mas foi estranho, porque ele e o meu pai, eram próximos, mas o Kaya, falou que ele está tomando a coroa do pai, e aparentemente só falta esse bendito casamento, para a consumação dele. Já o Conde e a condessa estavam lá. Foi toda uma cerimônia, até entrarmos no castelo, eu só vim para cá umas três vezes. - Lamentamos imenso, o que aconteceu com o Guinar, Nixie. - o Conde Damian fala me encarando, enquanto estamos sentados na sala de trono, com os outros conselheiros. A Kirkal e a Chanola, foram ver os meus aposentos aqui, e eu só estou com o Kaya aqui. Tentando não me mostrar vulnerável em momento algum, e ignorando o quão intenso é o olhar do Dark, sob mim, sem intenção ou esforço algum. - Queremos que saiba, que não somos a Maria, e nem o Guinar, mas eles desde o seu nascimento, te confiaram a nós. - ele diz e eu sorrio. - Obrigada. - eu falo, sem nenhuma outra coisa para dizer. Eu não quero eles, embora eu esteja agradecida, eu quero o meu pai. - Você sabe que não tem nada que agradecer. - a Kristy fala, sorrindo genuinamente. - Bem… - eu falo querendo trocar o disco. - Eu sei que eu tenho de me casar com o Dark, por conta da promessa, por conta do trono da vossa linhagem, e para a p******o de Chakramof. - eu falo, querendo ir directo ao assunto e eles me encaram com atenção. E o Dark, sorrir discretamente de lado me encarando. Não é de gracinha, é mais um… “Você não mudou nada.” - Me fale, o que quer saber? - o Dark, fala e eu levanto o meu olhar novamente na sua direção, e dessa vez eu sinto o meu sangue realmente quente, aquecendo a minha pele, literalmente. Nixie Chakramof! - Chakramof, está protegida de um possível próximo ataque, por enquanto. - eu falo. - Eu preciso saber quais são as estratégias de p******o para Chakramof, e para a guerra, porque até essa madrugada o centro do reino vampírico foi atacado pelos selvagens. - eu falo. - Neste preciso momento, Chakramof teve um abastecimento de mais do que a metade do vosso nível de armamento, até antes de serem atacados. - ele responde e eu olho para o Kaya, que confirmou. O poder do Kaya, é basicamente esse. - E receberam também, milhares de soldados para se juntarem ao vosso exército. - ele conta me encarando. - As estratégias de guerra, ser-lhe-ão apresentadas depois. - ele responde. - Alguma outra questão? - ele questiona, franzindo o cenho, como quem dissesse que está cansado disso aqui. - Chakramof e Krugmorfeger, são reinos amigos têm milênios, qual à necessidade desse casamento, para tudo isso? Porquê não se casa com outra vampira? - eu questiono não conseguindo manter a minha indignação comigo, e de imediato o vejo sorrir sarcasticamente, enquanto recebo um olhar de repreensão do Kaya. - Se dependesse de mim, com certeza não me casaria com você, Nixie, mas embora nunca tenha estado directamente envolvida com as suas obrigações como princesa, você tem conhecimento que essa é uma delas, que os nossos pais fizeram uma promessa, e você é a única vampira alfa mais próxima da minha linhagem. - ele responde sarcasticamente. - Triste destino para ambos. - eu falo ironicamente, o respondendo. - Era só? - ele questiona parecendo sem paciência. - Era. - eu o respondo. - O casamento será em uma semana, em respeito e em memória do rei Guinar Chakramof. - ele fala se levantando, e porventura, todos outros se levantam e ele sai. Ele é que não mudou nada, pelo contrário, piorou. Ele sai, e os conselheiros, também. - Conversaremos mais tarde querida, tome esse tempo para descansar. - a condessa Kristy, fala. - Não se esqueça, aqui também é o seu reino, eu quero que fique à v*****e. - o conde Damian fala e eu assinto. Eles saem e eu caminho com o Kaya, para os meus aposentos. - Princesa, não podia ter falado daquele jeito com o seu futuro esposo. - o Kaya me repreende e eu reviro os olhos. - Foi apenas uma questão. - eu falo. - Que não deveria ter sido feita, e a princesa sabe muito bem. - ele diz me repreendendo. - Ele podia se casar com qualquer outra vampira alfa, e continuar protegendo Chakramof, não tinha necessidade de nada disso. - eu falo indignada. - Uma semana, Kaya. - eu falo frustrada. - Quando o seu pai a convocou dessa vez, ia a informar que ia se casar em três dias sem nenhuma negociação dessa vez. - ele fala e eu franzo o cenho. Eu não sabia disso… Eu não tive sequer tempo de saber. - Está na hora de elevar a pirâmide de poder. - ele diz. - E também sabe muito bem, que para as linhagens reais, não é assim que funciona, pior quando se há promessa de um rei da segunda linhagem mais poderosa e do conde, vós fostes prometida ao príncipe Dark, não tem como fugir de seu destino, princesa Nixie. - ele diz, e eu suspiro. Destino e mais destino… Então eu tive uma desgraça de destino, só pode. Chegamos aos meus aposentos que para aumentar a desgraça é bem na frente da do Dark. Só têm esses dois aposentos nessa ala do castelo. Adentro o meu aposento, e é um pouco maior que o meu em Chakramof, e a decoração é quase a mesma, talvez um pouco mais delicada, já que estavam me esperando. - Pelo Drácula, como ele é perfeito! - eu ouço a Chanola comentar, e eu reviro os meus olhos. - Eu a irei deixar, vou resolver os assuntos burocráticos com os outros conselheiros, princesa. - o Kaya fala e eu assinto. - Por favor, aja de acordo. - ele fala e eu reviro os olhos. - Tudo bem, Kaya. - eu falo e ele dá um olhar de aviso para a Kirkal e para a Chanola que assentem. - Com licença. - ele diz, e sai. - Como foi? - a Kirkal questiona me encarando. - Como acha que seria, Kirkal? - eu a questiono. - Eu terei de me casar em apenas uma semana, eu perdi o meu pai, ele não está e nem estará aqui, e a minha mãe já não está aqui também… - eu falo, sem conseguir trancar nada mais goela abaixo. - Minha vida mudou literalmente do dia para à noite, e tudo, absolutamente tudo sobrou para mim. - eu falo tirando esses sapatos e elas me encaram tristes. - A única coisa que eu queria era estar com o meu pai, e mais nada, e sem nada disso. - eu falo, limpando às lágrimas que vertem dos meus olhos. Minha mãe era uma mutante, parece que eu herdei toda a humanidade dela. Está difícil. • Hey friends! ❤️ E aí? Eu só estou aguardando os vossos comentários sobre o que acham da história! ?☺️ Cliquem não hashtag presente nas notas do autor! ❤️‍?
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