A semana passou voando e com ela muito trabalho. Adeline tinha me pedido pra trabalhar, praticamente, durante toda a semana. Se não era de dia, era de noite. De uma forma estranha eu vinha conseguindo ignorar a pessoa que mais me incomodava naquele hospital, só nos encontrávamos em reuniões e ou hora de passar a ronda nos pacientes que estavam nos leitos do repouso. Eu fazia todos os esforços que eu podia pra poder ne desvencilhar dele e de todos os seus pedidos pra que eu fosse na sala dele conversar. Não queria conversar com ele. Eu não tinha nada pra falar com ele. Ficar remoendo o passado não me ajudaria muito nesse momento. - Alguém pode me ajudar!? – eu ouvi um homem aos gritos e vi que ele entrava pela emergência do hospital. Eu me levantei em um pulo da minha cadeira. Eu esta