* Tempos atuais *
Estou de pé no balcão esperando por clientes, e na esperança de ver o Kaique entrar de novo por aquela porta.
Um homem baixinho muito bem vestido entra na boate, ele usava óculos e carregava na sua mão direita uma mala preta média, o homem ficou parado olhando por todos os cantos da boate, seus olhos miraram em mim, ele aproximou-se de mim e fez sinal com a cabeça me chamando para o quarto, eu fui com ele, ao entrar o homem colocou a mala em cima da cama com cuidado e ficou me me olhando, tentei puxar assunto mas sem sucesso, ele não trocou uma palavra comigo, parecia mudo, ele apenas conversava com gestos e sinais, me pediu que eu me sentasse na cama e tirou a minha roupa, em seguida ele foi até a mala e tirou de la um vestido rosa e me deu.
Sther — Você tira toda a minha roupa e agora quer que eu me vista de novo. — Ele assentiu com a cabeça.
Coloquei o vestido, o homem me olhou e me fez dar uma rodadinha, depois me fez sentar na beira da cama, levantou o vestido e me fez um sexo oral, transei com ele vestida naquele vestido, em nenhum momento ele me permitiu tira-lo.
No dia seguinte la estava ele novamente na boate, o homem quis ficar comigo de novo, e repetiu o mesmo ritual, durante uma semana foi assim, a diferença era que agora nós dois trocávamos algumas palavras, ele se chama Cleber tem 58 anos, é viúvo e não tinha filhos, é um homem muito delicado e carinhoso.
Cleber — Eu queria muito te levar para jantar. — Ele falou fazendo carinho em meus cabelos.
Sther — Podemos fazer isso aqui no quarto.
Cleber — Queria te levar para jantar em um restaurante, depois passar a noite com você na minha casa.
Sther — Eu não costumo fazer isso. — Me levantei da cama e comecei a me vestir.
Cleber — Você poderia abrir uma exceção.
Sther — Mas ai você teria que pagar o dobro. — Falei isso na esperança dele mudar de ideia.
Cleber — Eu p**o o preço que for. — Meus olhos brilharam.
Sther — Posso pensar?
Cleber — Pode, mas pensa com carinho tá. — Ele me dei um selinho e saiu em seguida.
No dia seguinte pensei bastante na proposta do Cleber e decidi aceitar, ele iria me pagar 5 mil reais pela noite, e ainda iria pagar outro valor para o Jair. Saímos na outra noite numa sexta-feira, Cleber até me deu de presente um vestido lindo e que graças a Deus não era aquele que ele sempre levava para a boate, era um vestido longo na cor vinho, muito lindo e ficou muito bem em mim, eu coloquei um salto preto bem alto, fiz uma maquiagem e passei um batom vermelho, Cleber chegou em uma halux linda na cor prata, seguimos para um restaurante maravilhoso, que tinha comidas e bebidas ótimas, Cleber me tratou super bem.
Sther — Cleber do céu que lugar maravilhoso é esse? Eu amei.
Cleber — Você merece princesa. — Me chamou para um brinde, eu então brindei com ele.
Sther — Não fala assim que eu me acho. — Dou um sorriso.
Terminamos o nosso jantar e seguimos para a casa dele, entrei e fiquei surpresa com o tamanho da casa, era enorme, tinha uma sala de estar imensa, uma cozinha que era um sonho, três banheiros e cinco quartos, um quintal com piscina e churrasqueira, eu parecia uma bobalhona passeando pelos cômodos, ele me deixou ali na sala, depois chegou com uma taça de vinho.
Cleber — Gostou da minha casa? — Falou com a mão no bolso olhando em volta.
Sther — Linda demais, eu estou boba.
Cleber pega na minha mão e vai me levando para o quarto, e como sempre o vestido está lá em cima da cama, ele tira toda a minha roupa toca o meu corpo e me pede para eu vestir o vestido, ele coloca uma música lenta para tocar, deve ser do tempo dele porque não me lembro de ter ouvido antes, Cleber começa a dançar comigo de rosto colado, ele vai subindo o vestido pega no meu bumbum e aperta me fazendo sentir ele exitado, ele me joga na cama e como sempre só levanta o vestido entra em mim e vai fazendo movimentos de vai e vem, seu sexo não era tão m*l mas para mim era só trabalho, eu gemia porque tinha que mostrar estar sentindo prazer, muitas vezes eu mentia e fingia que chegava ao ápice, ele acreditava, coitado.
Eu estava ali dormindo naquela cama gostosa, me levantei para tomar um copo de água, fui até a cozinha, depois fui andando pelo corredor olhando os quartos enormes daquela casa, o Cleber tinha me mostrado a casa rapidinho, e os quartos todos estavam com as portas fechadas, eu fui abrindo cada um e olhando para mobília deles, em um dos quartos eu vi uma foto do Cleber com uma mulher, imaginei que poderia ser a sua ex mulher, me aproximei... E me assustei quando vi que ela parecia muito comigo, deixei o porta retrato cair perto de um guarda roupas de porte médio que tinha ali, me abaixei para pegar, o guarda roupa estava com a porta meio aberta vi que não tinhas roupas nenhuma ali, eu me aproximei e abri a porta, e tomei um susto, no fundo do guarda roupas tinha várias fotos minhas, no centro tinha uma foto da ex mulher dele, com aquele vestido que o Cleber sempre me pedia para usar enquanto fazia sexo comigo, o mais assustador foi quando eu vi uma página de jornal que estava ali também junto com as fotos, com a manchete do dia da morte da ex mulher do do Cleber, que morreu devido a um acidente de carro, ela estava usando aquele maldito vestido, que bizarro, preciso sair logo daqui, e nunca mais olhar na cara desse homem esquisito.
Volto para o quarto com cuidado para não acordar o Cleber, tiro o roupão que estava usando e visto o meu vestido, pego a minha bolsa e saio em silêncio, olho no celular, são três horas da manhã, vou para rua sem saber como voltar para boate.