Gt narrando
Salve, sou o gt como já sabem, tenho 20 anos e sou o novo dono da babilônia. Não gosto muito de trocar ideia mais vou mandar o papo pra vocês. Eu sempre admirei meu pai, na verdade até hoje eu admiro ele, amo ele pra c*****o, assim como amo a minha mãe a Carol, só que não sou muito de demonstrar isso, acho que amor é uma fraqueza e quando vc demonstra isso, dá brecha pros inimigos ter o que usar contra você. Mais pra cima de mim ninguém se cria não, não dou espaço e nem confiança pra ninguém prefiro me fuder e fazer tudo sozinho do que pedir ajuda pra alguém ou ter que dar moral.
Meu coroa me ajuda aqui na boca, sei que ele fica preocupado das paradas ficar tudo nas minhas costas, mais eu dou conta, nem que eu passe o dia todo enfiado aqui na boca, eu dou conta. Quando descobri que a Carol não era minha mãe, foi um choque pra mim, as vezes as crianças podem ser maldosas, e foi isso que me mudou. Umas das mulheres que meu pai pegava quando era solteiro não tinha superado que ele escolheu minha mãe, e ela fazia questão de xingar o c*****o a quatro pra uma criança que achava que uma briga era ofender. Me lembro até hoje que estávamos brigando e ele soltou na minha cara que eu era um sem mãe, que meu pai tinha matado a minha mãe e por pena de mim a Carol que me criava, que eles tinham mais amor pela mabi que é filha dos dois do que por mim, que eu era um peso na vida deles um intruso. Aquilo doeu pra c*****o em mim e eu jurei que não deixaria nada mais me machucar. Deu a maior surra no arrombado que hoje é meu vapor e a mãe dele foi cobrada pra aprender a guardar a língua dentro da boca e não falar merda.
Carol chorou tanto quando soube que me contaram, eu sei que ela me ama do mesmo modo que a mabi, mais não consigo ser presente, não consigo sentir afeto, m*l consigo olhar no rosto deles e se comunicar. Eu sei que isso mágoa ela, mais eu amo ela, só não consigo demonstrar.
Hoje era dia de receber carga e eu pulei da cama cedo, fiz minhas higiene pessoal e depois troquei de roupa, peguei meu boné, celular, chave da moto e minha pistola e sai de casa. Passei pelos meno da contenção e subi na minha moto.
Gt: não é pra deixar a Jaqueline entrar aí não, pode mandar ela vaza que tô sem paciência hoje.- eu falo com eles que confirmam.
Sai dali indo pra barreira ver se a carga já chegou, criançada indo pra escola, os moradores indo trabalhar, alguns abrindo seus comércios e outros limpando as portas de suas casas. Cheguei na barreira e os muleque me passou a visão que meu coroa já tinha recebido a carga e estava no galpão com o sabia. Não tenho paciência pro falatório deles, então vou meter o pé pra boca, que ainda tenho umas paradas pra resolver tô querendo aumentar o posto aqui da comunidade e fazer um hospital grande mesmo que nos ajude melhor nos dias de invasão, não que não seja bom, mais acho que precisa aumentar mais um pouco e melhor os equipamentos, meu pai sempre cuidou muito bem do morro, ele sempre se dedicou pelos morros. Mais depois de uma cota quem assumiu o morro da maré foi o filho do diguinho, meu pai deu o comando do morro de lá pro diguinho depois que a mabi nasceu, porque ficou muita coisa pra ele administrar e eu acho até que foi uma boa, porque eu não daria conta de assumir os dois morros não, não sem ajuda. Cheguei na boca, estacionei a moto e já passei direto pelos vapores, hoje é dia de acerto e pra mim é um dos piores dias porque os arrombados entram na sala tudo com medo de pegar a grana.
Rádio on
D2: ae patrão, a Luara tá aqui fora querendo trocar um papo com o senhor, pode deixar ela entrar?.- ele pergunta e eu bufo já irritado o que esse carralho dessa mina quer ?
Gt: manda entrar.- eu falo com ele que confirma e logo ouço ela batendo na porta..- entra.- ela entra e já sorri toda com cara de p**a.
Lura: patrão, será que o senhor poderia me arrumar um trampo aqui na boca, as coisas em casa estão difíceis e eu não consegui emprego no asfalto e nem aqui pelo morro, se o senhor tiver alguma vaga de vapor.- ela fala e eu dou risada da cara dela abaixando a cabeça.
Gt: tu sabe atirar ?.- ela nega.- sabe se quer usar uma arma ?.- ela n**a de novo.- sabe vender drogas? Ou então sabe embalar ?.-
Luara: não senhor.- ela fala e eu abro os braços
Gt: não fode né luara, como vou te dar trampo na boca se tu não sabe fazer p***a nenhuma? Tenho paciência pra isso não c*****o, preciso de alguém pra cuidar da minha casa, mais se mexer nas minhas coisas eu arranco a tua mão fora, é o que posso fazer por tu garota.- eu falo pra ela que já estava com a cara de choro e sorri feliz.
Luara: quero sim patrão, muito obrigado, posso começar amanhã?.- confirmo e ela sai da minha sala, como vou por a mina aqui pra trampa se não sabe p***a nenhuma, na primeira invasão morre e a culpa vai ser minha porque dei o trampo.
fiz as paradas na boca, pedi meu almoço lá mesmo e passeio dia todo lá resolvendo as paradas, meu pai já meteu o pé pra casa e eu vou jaja também, vou tomar meu banho, fumar meu baseado e ficar curtindo a minha paz com meus pensamentos, talvez eu vá atrás de uma p**a só pra me satisfazer e forte.