Luxúria.

1319 Words
O relógio alemão da parede marcava três horas e trinta da manhã. Não consegui pregar o olho nem por um segundo. Vesti o roupão de seda por cima da camisola quase transparente e abri a varanda, acendendo o cigarro preso entre os lábios. Conferi o horário no relógio da cômoda pelo menos cinco vezes em pouquíssimo tempo, a angústia me dominava. A suíte presidencial parecia maior com aquele vazio. Não achei que seria possível sentir tanto a falta de Leonard mesmo sem nunca ter dormido com ele. Meu cenho franziu automaticamente em confusão quando ele entrou pela porta e começou a desabotoar o paletó, o jogando em cima da cama. Leonard me olhou rapidamente e sumiu para o banheiro, sem dizer uma única palavra. Ele demorou um tempão, tinha desistido de esperá-lo, quando, a porta se abriu novamente e o loiro saiu com os cabelos molhados e somente uma toalha enrolada na cintura. — Achei que ficaria em outro quarto. — Quebrei o silêncio, tentando manter meus olhos focados em seu rosto. Não tive sucesso, é claro, mas disfarcei em seguida. Não queria que ele me pegasse o admirando molhado e seminu. Senti o rosto esquentar de vergonha e me virei, fingindo procurar a carteira de cigarros. — Por que eu faria isso? — Ele questionou. — Nunca dormimos juntos. — Relembrei, colocando outro cigarro entre os lábios. — É, eu sei. — Disse indiferente, mas não ousou perguntar se eu me incomodava. Acho que ele não se importava o suficiente com o que eu queria ou pensava. Leonard jogou o isqueiro na ponta da cama e apontou. — É o segundo cigarro em vinte minutos. Está nervosa com a minha presença, Anghel? — Arqueou as sobrancelhas, presunçoso. Mas o ignorei, é claro. — Por que estamos aqui? — Sondei, desconfiada. Ele apertou os olhos e bufou, desviando o olhar do meu brevemente. Ora, Leonard não tinha uma resposta na ponta da língua dessa vez? — Achei que precisasse de um tempo do castelo. — Respondeu. — E eu achei que não pudesse ficar muitas horas fora dele. — Insisti no tom desconfiado. O que ele realmente queria lá? — Enquanto eu estiver por perto você ficará bem. Seth está aqui. Vocês se encontraram? — Agora foi Leonard quem sondou, parecia desconfiado. Engoli em seco e neguei, evitando o seu olhar. Ele enrugou a testa e travou o maxilar parecendo transtornado. Num ímpeto de fúria, atravessou o quarto e segurou o meu braço bruscamente, puxando o meu corpo para perto do dele. — O que ele queria com você? — Perguntou num timbre tão raivoso quanto a sua expressão. — Nada! — Respondi depressa, me assustando com a sua reação. — Ele não chegou perto de mim. — Menti olhando no fundo dos seus olhos. Leonard fixou aqueles cinzas cruéis nos meus, ainda desconfiado. Mas não quebrei o contato visual, sustentei mesmo que não quisesse. — Eu juro! — Supliquei. Com muita relutância, ele aceitou a minha mentira. A sua expressão suavizou, enquanto o seu toque afrouxava no meu braço. Aproveitei aquela oportunidade para tocar o seu rosto, mantendo a sua atenção em mim. — Não precisa se preocupar com ele. — Disse mansa. Senti-me a melhor e a pior pessoa do mundo quando ele acreditou em mim. Leonard não confiava em ninguém, como seria manipulado tão facilmente? Ainda mais por mim! Avancei lentamente na direção dele, tocando os seus lábios com os meus. Ele não recuou. Pelo contrário, retribuiu ao meu beijo e pediu passagem para enfiar a língua na minha boca. Eu cedi prontamente, entrelaçando com a minha semelhante. Em questão de segundos, aquele beijo ficou mais intenso e visceral. Ele dominou-me com facilidade, e a sua mão grande com dedos compridos, envolveu-se ao redor do meu pescoço. O seu toque era firme e possessivo, gostei daquela sensação. Percorri o seu peito nu com as mãos, sentindo a rigidez implacável da sua massa corporal. Com a ajuda dos dedos, acompanhei o contorno dos músculos do seu abdômen, enquanto descia, lentamente, até a sua cintura, formulando na minha mente a imagem dele sem aquela toalha. Leonard levou a mão livre até a minha b***a e apertou, colando o meu corpo ao dele. E tão depressa me encurralou contra a parede. Arfei entre o beijo e tentei buscar ar. Quando abri os olhos para encará-lo outra vez, me senti trêmula. Os seus olhos transbordavam uma luxúria ímpar. Não sei se ele seria capaz de parar se eu o afastasse. Não que eu tivesse essa intenção. Ele agarrou as minhas pernas e me ergueu, me deixando entre a parede e o seu corpo esbelto. Enlacei as coxas ao redor da sua cintura e, ao sentir o volume da sua ereção marcada cutucando minha b****a, rebolei. A umidade aumentou entre as minhas pernas, me senti formigar e gemi dentro da boca dele. Leonard reagiu imediatamente àquilo, empurrando o seu quadril contra o meu, como se simulasse uma estocada. O meu corpo colidiu contra a parede. A suas mãos adentraram depressa a minha camisola e, com mais urgência ainda, ele puxou a minha calcinha para o lado. Deixei que um arfar de t***o escapasse da garganta quando os seus dedos tocaram a minha i********e. Leonard desacelerou o ritmo do beijo e passou a pincelar a língua na minha com lentidão, tornando s****l até mesmo um simples beijo. Apenas cessou para morder o meu lábio inferior. Os seus beijos então desceram pelo meu pescoço, traçando uma linha imaginária que subia e descia com a ajuda da língua também, umedecendo e arrepiando a minha pele. Levei as mãos até os seus ombros e finquei as unhas, arrastando e descendo pelas suas costas. Leonard empurrou dois dedos para dentro da minha boca e me fez chupá-los sem tirar os olhos dos meus. Eu obedeci sem questionar. Não me senti envergonhada de fazer aquilo, pelo contrário, eu queria agradá-lo. Lambi os seus dedos descarada, passando a língua entre eles. Depois chupei com vontade, podia ver no seu olhar que ele adorou cada segundo daquilo. Provavelmente imaginou a minha boca no seu p*u também. Leonard levou os dedos melados até a minha b****a e esfregou a minha saliva no meu c******s. Eu gemi quando ele começou os estímulos em ritmo circular, intercalando em um vai e vem lento que escorregava os seus dedos até a minha entrada. Me senti constrangida quando pude ouvir o estalo melado da minha b****a pelos seus dedos me estimulando nos lugares certos. Contive o gemido e mordi o meu lábio inferior, descontando nele a vontade de gritar. Leonard empurrou os dedos para dentro da minha b****a com tanta facilidade pela minha lubrificação que não senti dor alguma. Nem mesmo quando começou a metê-los dentro de mim em ritmo de vai e vem. Aproximei a boca dos ombros largos do mais velho e mordi. Aquilo pareceu ser demais para Leonard, que arrancou a toalha, revelando a sua ereção grande e projetada. Estremeci quando ele tirou os dedos de mim e levou até a própria boca, lambendo para sentir o meu gosto. Mas isso não foi o suficiente para ele. Leonard me jogou sobre a cama e arrancou a minha camisola pela cabeça. Eu ergui os meus braços para ajudá-lo. Em seguida, ele agarrou as minhas pernas e me puxou, deslizando a minha b***a pelo colchão até que ficasse próxima à ponta da cama. Ele se abaixou entre as minhas pernas e apoiou uma em cada ombro. O mais velho lambeu a minha b****a e depois cuspiu nela. Usou a própria língua para espalhar a saliva e me penetrou com a pontinha. A partir de então, não consegui mais conter os meus gemidos, principalmente quando ele sugou o meu c******s e começou a estimular com a língua. Me peguei rebolando na sua boca involuntariamente, sem conter o meu corpo ou os gemidos agudos que escapavam da minha garganta sem que eu tivesse controle algum.

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