Com essa ameaça fiquei com medo, não que fosse contar algo a alguém, mesmo porque não tenho este costume. Resolvi falar com meu marido para saber o que fazer.
— Senhora Brits, por favor, me daria licença para conversar com meu marido sobre o salário, as vantagens, como será minha folga e a necessidade de viajar com a senhora e seu marido algumas vezes, e a condições para ser sua funcionária, amanhã cedo estarei aqui para trabalhar para a senhora, pois não sei o que meu esposo dirá.
— Sim pequena Victória, vá para casa, fale com seu marido e explique tudo a ele, mas lembre-se, se até o meio dia de amanhã, você não me der à resposta, vou procurar outra governanta.
Eu falei na hora, até eufórica com medo de perder aquele emprego.
— Não senhora Brits, eu estarei aqui bem cedo, eu prometo, será só uma conversa, assim posso explicar a Toddy sobre tudo que a senhora me falou. Principalmente a folga e viajar com a senhora e seu marido, pois ficarei uma semana longe dele.
Poderá ficar até mais de uma semana. Mas, se você me garante que amanhã estará aqui, já para trabalhar.
— Sim senhora Brits, estarei aqui bem cedo!
— Ótimo, assim que entrar amanhã nesta casa, assinará o contrato, agora venha, quero te mostrar a casa e o que você fará durante seu trabalho.
Eu a acompanhei por toda a propriedade, e ela me explicou todo o trabalho, me apresentou a todos os empregados, parecia tudo normal até então. No final ela me deu uma sacola com o uniforme de governanta e se despediu de mim, voltei para casa, muito empolgada.
Esperei Toddy chegar do trabalho e já fui contando o que me aconteceu.
— Toddy o salário é maravilhoso, poderemos juntar dinheiro e logo comprar a nossa casa, o único inconveniente é a folga, só aos domingos e talvez tenha que viajar com eles algumas vezes, foi o que a senhora Brits falou.
— Ótimo, com um salário destes, até eu gostaria de ser governanta. Amor você precisa pegar este trabalho, nem tem o que pensar, seis dias trabalhados passam rápido e quanto às viagens, acho que não terá problemas e será até bom, você queria mesmo arrumar um trabalho que te permitisse viajar. Olhe a oportunidade aí.
— Então não tem problemas para você?
— Claro que não, eu também tenho novidades, parece que terei uma chance em uma grande empresa, recebi uma ligação e vou fazer uma entrevista na sexta-feira, uma empresa de engenharia, soube que os geólogos, também precisam viajar algumas vezes, se eu for contratado, acho que também ficarei longe de você. Então, amanhã você começa no seu novo trabalho e reze por mim Victória.
— Sim Toddy, eu rezarei, eu acho que nossas vidas estão começando a tomar um rumo. Estou tão feliz, amor!
— Eu também Victória, o tempo das vacas magras vão acabar.
Eu não sabia o quanto mudaria nossas vidas, mas para meu lado, seria bem r**m.
Depois de jantarmos, fui tomar um banho e me deitar, mas me lembrei da sacola com o uniforme, resolvi experimentar. Eu o vesti e achei a saia um pouco curta, muito leve o tecido, mas o que mais me espantou foi que o tamanho era quase exato, um pouquinho mais apertado do que costumo usar, a barra da saia quase mostrava a polpa da b***a e na frente com certeza, quando sentasse, precisaria colocar a mão, caso não colocasse, daria para ver minha calcinha. A blusa era de um tecido mais resistente, muito justa na cintura, até a abaixo dos s***s, assim quando terminei de fechar os botões que só chegavam até o meio dos s***s, percebi que o formato da blusa, elevava meus s***s e os projetava para cima, deixando-os de uma forma bem oferecida.
Toddy falou do uniforme.
— Ele é bem sensual, talvez ela tenha dado o uniforme errado, depois você vê isso com sua patroa.
Um começo assustador.
Na quarta-feira, bem cedo, para ser exata, às 6 da manhã, estava na porta da casa dos Brits. Toquei a campainha e a senhora Brits me recebeu com um grande sorriso, pediu que a seguisse e enquanto caminhava atrás dela, ela me falou.
— Hoje você entra pela porta da frente, mas a entrada dos empregados é sempre pela porta dos fundos.
— Sim senhora Brits, eu entendi.
Ela me levou até o contrato, eu pretendia ler, mas com a conversa empolgada dela, falando que teria alguém jovem para conversar e as viagens, acabei assinando sem ler, pois ela me passava segurança. m*l assinei, ela pegou o contrato levou ao escritório dela e voltou já parecendo diferente.
— Bem Victória, você tem alguma dúvida, quanto ao trabalho?
— Não senhora Brits.
— Então vamos até seu quarto, colocar o uniforme, tirar alguns acessórios que não podem ser usados nesta casa e colocar outros e não esqueceremos os sapatos.
Quando cheguei ao meu quarto que ficava no porão da mansão, achei que estava em outro lugar, parecia uma masmorra, a porta era grossa, a janela apenas um quadrado com grossas barras de ferro, a cama era uma grade de ferro presa à parede de um lado e segura por correntes na outra ponta da cama, um colchão fino e algumas cobertas. O armário não tinha portas e nem gavetas, as roupas que se encontravam ali, nem sabia que eram roupas, os sapatos eram bem polidos, mas todos com saltos com no mínimo 15 cm.
— Aqui será seu quarto, não tivemos tempo de arrumar algo melhor, então por hora será isso. Algo não lhe agrada Victória?
Ela me olhou de uma maneira que me deu medo, achei por bem não reclamar.
— Não senhora Brits, está tudo bem, eu cresci em fazenda e já tive quarto parecido com este.
Claro que eu menti.
Então podemos começar, tire suas roupas e vista primeiro a blusa, o espartilho, depois a saia e por últimos os sapatos. Quero ver como ficará em você o uniforme.
— Sim, senhora Brits.
Eu comecei a tirar minha roupa, mas estava bem envergonhada, ela não parava de me olhar. Fiquei só de calcinha e sutiã.
— Eu disse para tirar toda sua roupa Victória, toda quer dizer toda mesmo. Aqui nesta casa ninguém usa roupas de baixo, acho que a senhora deveria ter lido o contrato que assinou, pois lá está bem descriminada a proibição de roupas íntimas e acessórios não permitidos por nós.
Eu não imaginaria nem em um milhão de anos que poderia ter algo parecido em um contrato. Ainda presa ao salário que haviam me dito que receberia, estando muito envergonhada, fiquei nua na frente da senhora Brits, apenas tampava meus s***s e minha v****a com as mãos.
— Abaixe os braços agora, deixe me ver seu corpo ou você quer questionar minhas ordens, quer me desobedecer?
Eu não sabia o que fazer ou dizer, estava muito envergonhada.
— Não senhora, eu vou obedecer a senhora.
— Ótimo é assim que gosto de ver, obediência. Quanto mais você me obedecer, melhor será para você e seu marido.
Eu não entendi, por que melhor para meu marido, o que ela queria dizer com isso.
— Vejo pela sua expressão que não entendeu. Bem Victória, seu marido tem uma entrevista na sexta-feira, logo cedo. Não é isso?
Sim é isso, mas como à senhora sabe?
— Oh, pequena Victória, você não acha que contrataria alguém para trabalhar em minha casa, sem saber de tudo desta pessoa. E mais, esta entrevista que seu marido fará, foi arrumada pelo senhor Brits. Então seria bom você obedecer a tudo que eu disser. Isso garantirá um ótimo trabalho para seu companheiro. Acho que você me entendeu.
Agora é que eu estava mais pressionada, meu emprego e o emprego de meu marido dependiam de minha total obediência. Eu não vi nada de mais em obedecer a todas as regras daquela casa, mesmo que estranhas, mesmo que me envergonhasse até a alma.