CAPÍTULO CINCO O bebé dragão voava em agonia. Cada bater das asas era um esforço, lutando para se manter no ar. Ele voava há horas sobre o campo de Escalon, sentindo-se perdido e sozinho neste mundo c***l onde tinha nascido. Passavam-lhe pela mente imagens do seu pai moribundo, estendido, com os seus grandes olhos a fecharem-se, sendo esfaqueado até a morte por todos aqueles soldados humanos. O seu pai, que ele nunca tinha tido a oportunidade de conhecer, com exceção daquele momento específico da batalha gloriosa; o seu pai, que havia morrido a salvá-lo. O bebé dragão sentiu a morte do seu pai como se fosse a sua própria. A cada bater de asas, sentia-se mais sobrecarregado pela culpa. Se não fosse por ele, o seu pai podia agora estar vivo. O dragão voou, destroçado com tristeza e remors