Capítulo 5 - Elevador

822 Words
Narrado por Alya Castro Após uns minutos consigo acalmar Ana. Ela se senta esperando e Matt vem até mim. Olho para o homem saindo do consultório. - O que será que ele está fazendo aqui ? - sussurro - Que estanho - diz Matt- será que está doente? - ele olha para o homem - o conhece? - pergunto - Sim Alya, é o senhor Ro.. - A médica! - diz Ana se levantando A doutora vem até nós enquanto o homem sai do hospital. Nós olhamos tensos. - Então doutora. O que houve ? - pergunto - São os parentes de Margaret Parker? - ela nos olha - Sim, somos as filhas- diz Ana - e esse é o Matt, meu namorado - A mãe de vocês está estável neste momento. Os remédios antigos não estão fazendo mais efeito. - E agora? - pergunto - Vamos começar um tratamento novo com um medicamento importado. - doutora. - diz Ana tímida- não temos dinheiro para pagar esse tratamento. - Está tudo bem querida. - ela diz amável - um doador anonimo está disposto a pagar o tratamento. - O que ?! - exclamo - Isso é comum Alya - diz Matt sorridente- as vezes as pessoas com condições que doam para o tratamento. - Exato- diz a médica. -Podemos vê la ?- pergunta Ana ansiosa - Podem sim mas só uns minutos. Ela precisa descansar. Nós seguimos a médica até o leito de minha tia. Quando entramos ela está com a cabeça encostada no travesseiro cansada. Vejo seus olhos verdes como de Ana bem abatidos e a pele pálida. Ana vai andando devagar a ficar a frente dela. - mamãe? - sussurra Ana. Ela vira o rosto devagar e da um sorriso. Ana segura sua mão trêmula dando um sorriso. - Oi querida. - diz baixinho - Eu fiquei tão preocupada.. - Eu estou bem meu amor - sussurra. - onde está Matt? - Estou aqui sogrinha - ele diz ao meu lado. Ela vira o rosto para nós dois que estamos parados na porta . Seus olhos se arregalam me encarando. Sua expressão de surpresa muda para um sorriso alegre. - Alya ? Minha filha - ela diz erguendo os braços. - Oi mamãe- sussurro indo de encontro ao seu abraço. Sinto seus braços trêmulos ao meu redor. Olho para seus olhos marejados. Dou um sorriso e beijo sua testa. - Estou feliz que veio me visitar. Vai ficar quanto tempo em Nova York querida ?- pergunta - Eu não vim visitar- falo e ela me olha confusa. - Não entendi meu amor.. - Eu voltei para morar em Nova York com vocês- ela da um sorriso gigantescos - Com minhas duas meninas comigo eu vou melhorar rapidinho. - ela segura a mão de nos duas - Não está esquecendo de alguém sogrinha- escuto Matt ao fundo. - claro que meu menino favorito também querido- ela estica os braços e nos abraçamos. Ficamos uns minutos conversando até que a médica chega dizendo que ela precisa descansar. Voltamos para casa mais tranquilos. Tomo um banho e caiu na cama. A manhã na empresa foi bem traquilo. Ana saiu antes para seu almoço enquanto eu fiquei terminando o projeto. Quando entro no elevador pego meu celular para ver minhas mensagens. Quando a porta se abre saiu andando distraída mas olho em volta e percebo que estou no andar errado. Olho ao redor e volto para o elevador mas acabo trombando em alguém. -Me desculpe - falo segurando dois braços fortes - Sem problemas senhorita Castro- escuto aquela voz que não me é estranha. Olho para cima vendo o homem - Merda ! - exclamo, ele esboça um sorriso - lembra de mim ? - ele pergunta - sim!! O que faz aqui Miguel ?!! - ele me olha confuso mas logo mostra um sorriso. As portas se fecham - Eu vim te ver - Para de graça e vai embora ! - pego mão dele tentando puxar mas Miguel é mais forte que eu. Ele me puxa para si fazendo meu corpo bater no seu. - Você é tão linda brava - ele se vira me predendo na parede fria do elevador me dando um beijo de tirar o fôlego. Suas mãos seguram as minhas acima da cabeça. - O que ?! Se meu chefe me ver assim ele me mata !! - Quem é o seu chefe?- pergunta - Gabriel Pereira mas o chefão só conheço o sobrenome. - ele coloca a mão no queixo coçando. - Entendo. Que tal almoçarmos juntos? - pergunta - Não sei se seria uma boa ideia- admito - Eu prometo que não terá problemas com o seu ...chefão- ele faz aspas com a mão quando pronuncia a última palavra. - Drogas ! - olho para ele que esta sorrindo - Está bem mas agora me solte ! - falo dando um empurrão nele e me recompondo.
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