Capítulo 2 - A Busca

1070 Words
Matt Passar horas sem ter notícias de Paula estava me deixando cada vez mais louco. Nenhum amigo ou familiar tinha se quer uma informação sobre Paula. Os telefones da mansão da família Bittencourt não paravam de tocar um minuto sequer, As notícias sobre o sumiço da noiva do filho de Marcus, Um grande empresário da cidade já tinha tomado toda a cidade. - Essa agonia está me matando mãe, Onde será que ela está? - Peguntei Triste. - Calma meu filho você tem que ter paciência, Em Breve teremos notícias - Respondeu Luciana já sem esperanças. Vale A terça-Feira fria e chuvosa passou bem devagar, eu olhava para o relógio e parecia que sempre a hora estava no mesmo lugar. A história de Mat tinha martelado a minha cabeça todo o dia, imaginando o que teria acontecido com a noiva desaparecida. - Vale? - me chamou Bianca, desviando os meus pensamentos do trabalho. - Sim - respondi. - Está sabendo da noiva desaparecida? - Sim, Ela alugou o vestido comigo. Estranho né?! - Sim demais, todos na cidade dizem que eles eram como unha e carne, alma gemêa.O que você acha que pode ter acontecido? - Não sei isso tudo tá mt confuso, na sexta quando ela veio buscar o vestido ela parecia longe, triste. Cheguei a pensar que ela tinha se arrependido de casar. - Imagino, imagino também como está o noivo agora. - Maluco, transtornado, Doido....Com certeza ela fugiu por ele ser louco - respondeu ofegante. - Valentina, tudo bem? - Perguntou Bianca assustada - parece que você tem mais raiva do noivo, coitado! Imagina como ele está agora? Conhece ele - perguntou Bia. - Nãaao - respondi meio desajeitada - Apenas acho que para uma noiva fugir em pleno dia do casamento o noivo não deve prestar. Na saída do trabalho Não tive tempo de passar em casa, fui direto para faculdade. Toda a cidade estava tomada por cartazes com a face de Paula estampada, A pergunta que todos faziam era onde está a noiva feliz? Cheguei na faculdade um pouco atrasada, péssimo para o meu segundo dia, E r**m para a primeira aula mais difícil. Pode acreditar, mesmo estando na faculdade chegar atrasada não é um bom sinal. Para não ser diferente o comentário na faculdade era a noiva que escapou alguns alunos de algumas turmas tinham sido convidados para a festa, acredito que filhos de gente importante que estudavam ali talvez até alguns amigos dos noivos. E o que mais preocupava as pessoas eram o estado no qual Matheus se encontrava, Algumas pessoas diziam que ele perdeu mais da metade do seu sentido de viver. A aula passou rápido demorei pouco para chegar em casa. Aquela terça-feira havia sido pouco produtiva, porém cansativa demais, Não sei se pelo tempo r**m ou pelo os acontecimentos que de alguma forma estava perturbando minha cabeça. Na manhã seguinte o tempo r**m me impediu de trabalhar, Todas as lojas receberam ordem de permanecer fechadas, O motivo uma chuva avassaladora estava chegando na nossa cidade ninguém podia sair de casa então usei o dia para pesquisar sobre o que era necessário para se tornar uma empresária de sucesso,Eu pensava que só assim eu poderia chegar no meu trabalho a hora quem me desse vontade não de manhã como eu fazia em todos os empregos que eu arrumava. Minha busca foi toda em vão deixava cada vez para atrás meu sonho de abrir uma loja de chocolates. Apesar de odiar acordar cedo sentia falta do trabalho viver no meio dos vestidos de noiva era uma coisa que eu gostava, Ver noivas casando por boa vontade e outras por obrigação era o que eu gostava no momento. Quando desci para me juntar com a minha irmã e minha mãe para tomar café, A cara do noivo sofrido estava estampada no jornal. Pena era o sentimento que se tinha pelo aquele pobre homem,Pobre de amor em seu atual momento. A semana passou em um piscar de olhos sexta-feira era um dia super movimentado na loja talvez pior até que os sábados. Todas as sextas as meninas da loja se reuniam em um bar da outra esquina para beber e esquecer um pouco do trabalho - Vamos Vale - disse Marcela - Você precisa sair, comemorar agora que você é uma universitária e não estuda as sextas. - sorri - sim, não estudar as sextas é uma vitória, porém estou muito cansada, A semana foi puxada,Tenho que me acostumar com esse ritmo - disse bocejando - quem sabe na próxima sexta? - ok - disse Marcela - mas na próxima você não escapa! - sorri - sim claro sou toda de vocês sexta que vem. Voltei para casa nessa sexta, Pensando em como a minha escolha de não ter um companheiro estava me afetando já havia 3 anos, passar pelas ruas nos finais de semana e ver casais se divertindo era sempre triste, pegar o telefone e ver que não tem nenhum número registrado com a palavra "amor" as vezes era doloroso, Lembro uma vez em uma das (milhares) conversas que eu e a minha irmã a gente sempre tivera sobre os homens. - Acho que essa história de se anular é puro clichê - disse Clara - temos mesmo é que viver irmãzinha a vida passa muito rápido! - você pode até ter razão,Mas acho que é melhor evitar do que sofrer de 2 em 2 semanas ou 2 em 2 meses,Pode acreditar,Estou bem assim - disse eu - realmente eu estava bem por fora,Por dentro chorava todas as noites por ser solteira. E minha irmã que me conhecia mas do que eu mesma sabia que disso. - Meu erro foi ter te levado ao cinema para assistir filmes de romance. - disse ela - A noite caiu e mais uma vez me deitei e minha cama,Fechando os olhos para imaginar como seria o homem que ia me transformar na mulher mais amada do mundo.O engraçado que eu imaginava esse homem de todas as formas,Mas eu nunca conseguia ver o rosto desse tão sonhado homem era possível ver uma vida feliz,um casamento feliz, porém nunca a cara dele o que me fez pensar que eu estava ficando louca e que necessitava urgentemente preencher a minha mente com coisas mais produtivas talvez fosse a hora de me abrir de novo, Para de me fechar para os homens e começar a construir o meu futuro.
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