Capítulo 3 - Começando a Descobrir

1132 Words
Valle Na segunda-Feira, acordei toda assustada talvez, estivesse tendo mais um dos meus pesadelos que são sempre os mesmos, acho que estou caindo quando de repente acordo. Já era para eu ter me acostumado, mas por se tratar de um pesadelo acho meio difícil alguém se acostumar. Dormi mais um pouco e então as 07:00 em ponto meu relógio me despertou, fiz todo o meu ritual, tomei o meu banho, escovei os dentes, sentei 5 minutos na minha cama para despertar mais um pouco e então desci para tomar o meu café.Depois de despertar totalmente do meu glorioso sono, Decidi ligar a televisão para me atualizar das notícias antes de sair de casa, o que para mim era raro nunca ligo a TV, mas justo nesse dia senti uma necessidade disso. Então liguei a televisão e fui para a cozinha guardar o sanduíche de frango que seria meu lanche da tarde. Voltando para sala com o meu café recebi uma mensagem de Marcella dizendo que chegaria 1 hora atrasada para o trabalho, O que as vezes acontecia por que ela esperava o marido para deixar o filho de 06 anos. Me sentei diante da televisão e assisti o noticiário da manhã. A principal noticia foi, A noiva "sumida" tinha entrado em contato com o noivo através de uma carta com as seguintes palavras : "Mat estou bem, só não tinha certeza sobre nós". No mesmo momento em que ouvi essas palavras o café quente eu tinha acabado de engolir fez todo caminho de volta. Me fazendo engasgar. - O que foi? — Perguntou Clara. - Nada, acho que bebi rápido e está quente, voltou tudo - disse Eu. Na minha cabeça a certeza de que Paula, A noiva que havia decido "Viver" estava jogando uma oportunidade enorme de ser feliz, Uma Oportunidade onde eu nunca havia tido, Por isso sempre tive a certeza de que amar e ser amado não era para qualquer um. O dia no trabalho passou muito, rápido talvez até pela quantidade de noivas que atendi aquele dia. E a noite sai do trabalho e fui direto para a faculdade, De alguma forma eu sabia que todo aquele esforço seria recompensado em breve. A turma estava bem mais cheia do que na semana anterior. Cheguei e me sentei atrás e comecei a concentrar-me. O professor havia pedido que os alunos formassem trios para um trabalho para ser entrega na semana seguinte eu como sempre nunca fui uma pessoa de socializar dentro de sala de aula, na minha época de ensino médio sempre pedia para fazer os meus trabalhos sozinha, mas ali como era de se esperar o professor ordenou trio. Uma menina de aparência bem-Tratada, em torno dos seus 25 anos atrás de mim me cutucou. - Oi? - disse ela sorridente. - Oi - Respondi. - Gostaria de fazer o seu trabalho junto comigo e a minha irmã, já estamos aqui atrás e falta uma pessoa? - Sim - Respondi meio confusa. Passamos às 2 horas de aula fazendo o nosso trabalho,as 3 meninas. Uma delas a menina creio que mais nova que eu, ela em torno dos seus 21 quase 22 anos, com longos cabelos preto e pele branca e a outra em torno dos seus 26 loira de cabelos curtos, eram 2 irmãs que se matricularam no curso apenas para passar o tempo, pode acreditar isso era normal na faculdade creio que eu era uma raridade ali dentro. Quando a aula acabou entregamos nosso trabalho que ao meu ver seria um dos melhores da turma. - Nossa, você parece boa nisso - disse a loira - A meu nome é Camila! - Prazer, sou Valentina, Obrigada, é que sou apenas dedicada, gosto usar um pouco da minha criatividade para fazer algo - Respondi meio sem jeito, elogios sempre me deixavam sem graça. - Prazer, Marina - disse e a outra menina - sorrindo e me estendendo a mão. Retribui o gesto. Permanecemos conversando até a aula acabar, descobri que elas eram irmãs como eu realmente pensava e descobri também que elas eram de uma família tradicional e de grande peso na cidade Moraes. Despedi-me das meninas e voltei para casa. Chegando em casa o meu irmão mais velho Antônio, que era casado e tinha um filho estava fazendo uma visita, o que era raro para mamãe. Depois que o meu irmão foi embora, sentei com a minha irmã e mamãe para conversar sobre o dia contar o que tinha acontecido. Contei que havia me tornado uma pessoa mais "social" e que isso estava me fazendo bem. Depois disso fui me deitar. Os dias passavam rapidamente. Como era normal toda manhã levantei, tomei o meu café e sai para o trabalho.Como sempre o mês de Maio se iniciando a procura por vestidos de noiva na última hora era grande, passei parte do meu dia, espetando o dedo em agulhas e enroladas e linhas para chegar ao tamanho certo das noivas que na maioria das vezes tinha feito regime e emagreceram demais. A loja em que eu trabalhava era a de mais conceito na cidade por isso muita gente queria ter os seus vestidos e trajes alugados ali. Terminei o meu expediente e fui para minha aula, Meu contato com Camila e Marina estava cada dia mais forte. Aprendi a gostar delas de verdade nossos trabalhos, nossas atividades eram cada vez mais juntas. O final de semana estava perto,Na quinta- feira, Último dia de aula da semana fui convidada por elas para tomar um drink num lugar próximo de onde a gente estudava, De ínicio recusei mas acabei cedendo alguns minutos depois.Então liguei para avisar a minha mãe que chegaria em casa um pouco mais tarde,O que se deve fazer toda vez que vai sair quando se é filho ou filha da Dona Vera o que era meu caso. Depois de muitas perguntas a minha mãe enfim disse que sim, mas para eu não beber muito porque no outro dia ainda tinha trabalho. Bebemos e conversamos. Falamos de tudo,Amores,acontecimentos em nossas vidas. A hora passou tão rápido que eu não sei se o relógio estava correndo ou se era o álcool que já fazia efeito. Na saída antes de me despedir das meninas esperei alguns minutos com elas pelo irmão que ia buscá-las de carro. -Quer uma carona Vale? - perguntou elas. - Não precisa meninas, moro perto. - Disse eu. - Tem certeza? - disse Mari. - Sim, não se preocupe.Tchau meninas - Respondi. O carro se aproximou e elas entraram,Parecia que eu havia visto aquele carro uma vez em algum lugar, porém eu não sabia onde, nunca entendi de marca ou modelo de carro sempre fui péssima nisso. Só sabia poucos tipos e aquele não era um carro comum. Cheguei em casa e descansei, como sempre.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD