Capítulo 5 - Maldito Junho

1041 Words
Matt Como se não bastasse o sumiço de Paula e ainda sem saber o paradeiro de minha noiva, todas as noites sonho com a maluca que atropelei, incrível como a imagem dessa maldita garota caindo em frente ao meu carro vem na minha cabeça do nada. Pessoas como ela deveriam viver trancadas em casa, ela é um tipo de perigo para a sociedade. Espero não ter que encontra-lá mais. Eu Seria mil vezes mais feliz se eu me encontrasse com Paula ao invés dessa garota abusada. Vale Domingo já complicado levantar, imagina um domingo chuvoso? Mas justo nesse dia eu fui obrigada a levantar da cama para me encontrar com Marina e Camila. Era o dia da conclusão do nosso trabalho da faculdade então decidimos concluir no shopping, o shopping de nossa cidade era pequeno, porém bem luxuoso havia bastante loja e atendia todos os públicos enfim algo justo em São Gabriel nada m*l para uma cidade distante do Rio de Janeiro. Marquei de me encontrar com as meninas as 10:30 da manhã, porque levaríamos tempo para isso. Saí de casa as 09:45 ao meu ver chegaria na hora certa. E foi o que aconteceu, peguei o meu celular na bolsa e digitei uma mensagem para o celular de Camila. Decidi dar uma volta pelo shopping quando de repente me deparei com o indesejável "Noivo abandonado", quando nos olhamos senti um breve frio na barriga, meus olhos piscavam sozinhos. E ele olhou para minha cara com máximo de ódio possível. - Não acredito! - disse ele. - Ainda bem que é proibido andar de carro num shopping porque talvez essa hora eu estaria atropelada, E estatelada no chão. - Disse eu. - Por que você é tão irritante garota? Por que surge do nada no caminho das pessoas assim? Parece mais uma assombração, as vezes acho que você é uma criatura de outro mundo que só eu vejo. Por Deus diz que é isso por que se você realmente existe a humanidade está perdida. - Olha eu não vou considerar nada do que você está dizendo, sei que é difícil ser largado ou abandonado enfim, vou te dá um desconto, não é todo dia que somos abandonados. Sai andando em direção oposta a dele, quando de repente ele puxou o meu braço e apertou com força. - Tá maluco? Me solta, ta me machucando. -Disse eu - Eu vou gritar! - Já te disse uma vez, você não me conhece, não sabe nada da minha vida por tanto meça a suas palavras antes de falar alguma coisa, alias quem é você para falar de abandono? Está sempre sozinha não vejo você com ninguém, deve ser realmente muito chato nenhum homem deve aguentar você. Encarei ele com todo o meu ódio a palavra sozinha era algo que só de ouvir já me dava calafrios imagina ser chamada de solitária?! Todo ódio que me subiu fez com que eu imediatamente metesse a mão na cara dele, para minha sorte o shopping estava vazio. - Isso é para você aprender a respeitar uma mulher. - disse e sai andando. A última imagem que tive desse maldito homem foi ele com a mão no rosto esfregando a região do tapa. Com todo ódio que senti na hora não ouvi o meu celular tocar. Retornei para Camila. - Alô, amiga onde você está? - Oi Vale, estamos na praça de alimentação e você? - respondeu. - Ah sim, estou chegando mais 5 minutos eu chego - disse. Cheguei na praça de alimentação e demos, início ao nosso projeto após estudar possibilidades do que era possível e impossível para nosso projeto. Chegamos a conclusão que falaríamos de uma loja de chocolates e flores ao mesmo tempo, pensamos que o sonho de toda mulher é ter chocolates e flores ao mesmo tem depois de 5 horas criamos tudo. - Bom meninas, acho que acabamos, enfim temos potencial para ir longe nesse trabalho e não precisar fazer a prova final - Disse eu. - Sim Vale, acho que está ótimo! Vamos fechar o semestre bem. - respondeu Mari. - Bom meninas, agora tenho que ir. Marquei de ajudar a minha mãe com algumas coisas lá em casa. - Ah Vale, poxa logo hoje que eu tinha marcado do meu irmão vir para a gente lanchar ele ta precisando conhecer gente nova, sabe? ele tá com alguns problemas fica? - Pediu Camila. - Não amiga hoje não dá, deixa para a próxima tá?! - Ok vai lá então! - Respondeu. - Ok meninas beijos. Por sorte naquele dia eu tinha prometido a minha mãe de ajudar ela com as coisas da casa, algo me dizia que Camila e Marina queriam que eu conhecesse o irmão delas com segundas intenções e eu não estava afim disso. Eu estava muito bem na minha solidão. No caminho de volta no ônibus li um cartaz sobre uma festa para solteiros que teria no próximo sábado, imediatamente enviei uma mensagem de texto para Suzana: FESTA DOS SOLTEIROS, DIA 12 NÃO PODEMOS PERDER, POR FAVOR DIZ QUE SIM.AMO VOCÊ. Cheguei em casa, ajudei a minha mãe, arrumei a minha roupa do trabalho, jantei, li o meu livro, vi filme tentei dormir escutando um pouco de música. Mas, depois de manter o resto do dia com a cabeça ocupada não tive tempo para pensar no ocorrido com o abandonado, Cada vez que me lembrava das palavras dele imaginava que talvez a sua noiva teria sido uma mulher sortuda por abandonar ele, porque um homem que trata uma mulher do jeito que ele me tratou merece ficar sozinho o resto da vida. Faltando pouco para 00:00 recebi uma mensagem de Su no meu celular. AMIGA MAIS QUE CONFIRMADA NESSA FESTA,VAMOS ARRASAR METER O PÉ NA JACA LITERALMENTE! PRECISAMOS MUITO DISSO.BEIJOS MANTENHO CONTATO. Assim era eu e a minha melhor amiga uma ajudando a outra, Su estava cursando faculdade de direito. Sempre digo a ela que se caso um dia eu me separar ela irá me defender. Mas aqui estou eu m*l consigo namorar. Preparei o meu chá na cozinha, bebi e voltei para meu quarto para tentar pegar no sono, chá é sempre uma boa pedida para quem quer dormir e não consegue. Enfim o chá fez efeito.
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