Emily Harris
Ele me afasta um pouco do seu corpo e arruma a parte de cima do meu vestido, olho para a janela ao lado e percebo que o carro estava parado em algum estacionamento.
— Não sou um cretino, mas como acredito que não deseje ser vista enquanto te fodo, a trouxe para um dos meus apartamentos… — Dou um leve sorriso para ele.
— Obrigada por ter esse cuidado, não me importo que tenha me trago para seu… hum, como poderia chamar? — Começo a rir e ele também. — Seu matadouro?
— Você é divertida, agora vamos lá que meu p*u está duro procurando por sua b****a que sei que está encharcada. — Ele sabe usar as palavras, me deixando ainda mais acessa para dar a ele.
Descemos do carro e ele dispensa o motorista por essa noite, vamos em direção os elevadores, ele aperta o botão do último andar, seguimos calados, percebo que tem câmeras, então não deixarei que minha imagem desejosa pelo homem ao meu lado caia na internet.
Quando as portas se abrem revelam uma sala, com pouca decoração em tons claros, ele abre os braços para que me sinta a vontade, deixo a minha bolsa em cima do sofá, mas antes mando uma mensagem para a Emma avisando que chegarei tarde.
— Quer algo para beber? — n**o com a cabeça, meu limite foi aquela única garrafa, quero estar sóbria para todas as sensações de prazer que ele me dará.
Ele bebe o conteúdo que havia se servido e se vira na minha direção, mas em um movimento tão rápido que me fez dar um pequeno grito com o susto, estou pendurada em seus ombros, minha b***a fica exposta e recebo um tapa, que fez com que acertasse minhas coxas a procura de aliviar o t***o que estava surgindo.
— Quero te apresentar o meu matadouro. — Começo rir.
Entramos em um quarto enorme com uma cama grande onde ele me põe sentada, ele dá alguns passos para trás e pega um controle que abre as persianas até a metade da enorme parede de vidro que havia ali, então percebo que ele tinha alguns apetrechos no quarto, o que me deixa muito curiosa.
Havia uma cadeira de posições eróticas e, um tipo de armário com as portas de vidros com alguns brinquedinhos a disposição.
— Você é um Christian Grey? — Pergunto antes de deixá-lo realizar qualquer coisa comigo.
Ele começa a rir e n**a com a cabeça, mas pega algumas coisas e me mostra para podermos nos divertir, sua aproximação é precisa, o observo tirando o terno que fica pelo chão, em seguida a camisa de botões tem o mesmo fim que o terno, me afasto um pouco mais para a cabeceira, quero ver o seu corpo por inteiro.
Ele desafivela o seu cinto, tira e o coloca na cama, sinto que ele usará isso comigo de alguma forma, quando ele tira a calça olho para o seu corpo todo esculpido em músculos bem definidos, seguro a vontade de esticar a mão e tocar em seu corpo, quero que ele faça isso e não o contrário.
— Acho que é a sua vez de ficar nua, não acha Emy? — Concordo com a cabeça.
Ele sobe na cama e se aproxima de mim, o ajudo tirar a minha roupa, fico completamente exposta para ele se deita por cima de mim e sinto a maciez dos tecidos da cama na minha costa, ele começa a beijar meu pescoço.
— Te vi dançando de longe com outro cara, e quando o vi olhando para outro cara, aproveitei e reivindiquei a sua presença para mim. — Então ele me viu com o Matt.
— Não me arrependi de me aproximar… — Ele suga meus lábios, gemo baixinho, tento aproximar a minha b****a da sua pelve para amenizar o meu desejo.
— Quero sentir você Noah. — O ouço rindo enquanto desce seus beijos pelos meus pescoço e logo em seguida para os meus s***s sugando meus m*****s.
— Oh… preciso de mais… — Uma revoada de borboletas se instalou no meu interior.
As suas mãos vão para a lateral da minha calcinha, a tirando do meu corpo, uma trilha de beijos começou a surgir até chegar na minha b****a.
— Tão lisinha e, como é cheirosa, agora licença, mas agora quero experimentar você. — Seus dedos invadem a minha i********e para separá-los, o seu olhar cheio de malícias e luxúria me deixou ofegante.
Espero por seu toque, anseio por sua língua me levando a beira do precipício de prazer, me apoio nos cotovelos e sinto o seu primeiro estímulo, sua língua suga meu c******s com carinho, inclino a cabeça para trás e me rendo ao seu toque.
Arqueiro minha costa da cama enquanto solto alguns palavrões enquanto meu orgasmo começa a se forma, alguns espasmos se iniciam.
— Não goze, estamos apenas começando. — Ouço a sua voz, mas continuo perdida no meio do prazer que estou sentindo.
Sinto a invasão dele com seus dedos, começo a apertá-lo com a musculatura da minha b****a, ele sorri com o que estou fazendo, olho para seus movimentos e observo quando ele pega um plug anal e vem até mês lábios para me beijar, sinto meu sabor o que me deixa louca de t***o.
— Abra a boca e deixe bem molhado, vamos começar a nos divertir. — Abro a boca e umedecido o plug de metal com a minha saliva.
Noah sorri e sei que ele está tão e******o quanto estou, deixo o objeto úmido ele retira da minha boca e ele volta a me lamber e chupar, minha i********e estava completamente molhada.
— Tenta relaxar, daqui a pouco vou te enlouquecer de prazer. — Abro minhas pernas e sinto uma invasão gelada na minha b***a, levanto a minha cabeça com a surpresa da entrada, mas Noah não decepciona, ele volta a circular meu clítoris e chupar meu c******s me tirando vários gemidos.
Fecho os olhos e me rendo a tudo o que ele estava fazendo no meu corpo aquecido de t***o, seguro nos lençóis e esfrego minha v***a em seu rosto, o que me deixou mais sedenta.
— Noah, por favor, preciso sentir você dentro de mim. — Seu rosto se levanta e antes que se afastasse ele deixou mais um beijo na minha v***a.
Observo-o se levantando da cama, retirando a sua box que já podia observar o líquido pré-ejaculatório na sua glande roseado, na sua mão havia um pacote de preservativo, ele começa a encapar aquele obelisco lindo, grosso e comprido, sei que vai caber, se foi feito assim é porque cabe.
Com ele devidamente protegido, sua aproximação é quase que sensual, me faz lembrar das diversas aulas que Matt me obriga a ir com ele de dança, agora olhando para os olhos azuis do Noah, encontro algumas semelhanças com a dança.
Nossos lábios se encontram mais uma vez, ele exige acesso à minha língua, passo a mãos por seu pescoço enquanto ele se encaixa na minha entrada, as sensações é algo que não tenho palavras, o plug se movia conforme as estocadas que o Noah me dava, enquanto ele ia fundo nos seus movimentos rebolava querendo mais dele.
— Quero mais Noah, p***a o que é isso? — Digo quase sem fôlego, fecho os olhos e deixo que ele maltrate do meu corpo.
— Ainda nem, começamos Emy e sinto que está perto de gozar. — Ele fala como se não estivesse tão afetado como estava.
Em um movimento rápido ele me virou embaixo dele e voltou a entrar em um único golpe, o fazendo urrar de prazer, sua mão entrou no meio dos meus cabelos e me puxou em sua direção reivindicando meus lábios, sentia seu suor escorrer e se juntar com o meu na curva da minha b***a.
— Não pensei que uma ida apenas, para beber iria me entregar você… p***a se ficar assim terminarei antes do que quero, vem aqui. — Ele nos levanta da cama e me leva até a cadeira erótica.
Fico na frente da cadeira do braço mais alto que fica no tamanho certo da minha cintura, me inclino e me apoio nas laterais, a mão dele começa a passear por minha b***a e não demora muito para que o primeiro tapa ecoe, me deixando a deixa de um novo orgasmo.
Sinto o plug sendo retirado da minha b***a, Noah se afasta um pouco, começo a ouvir a vibração de um pequeno motor.
— Abre bem as pernas, quero comer esse buraquinho aqui. — Seu dedo massageia meu cu enquanto a p***a do vibrador estava na minha b****a.
Como administrarei as sensações, do vidrador e a invasão na minha b***a, mas antes mesmo que pudesse pensar em algo coerente meu corpo começava a dar sinais de um novo orgasmo, gemia cada vez mais alto implorando para que ele me fodesse com força, me rendia aos seus toques na minha coluna enquanto meu corpo era arremetido para frente.
Ouço o som do vibrador caindo no chão.
— Desculpa querida, mas preciso gozar. — Estava de olhos fechados curtinho a mesma droga que ele estava procurando, meu orgasmo me deixou muda e completamente sem fôlego.
Ele investiu mais algumas vezes e seu jato de p***a preencheu o preservativo, estava de ponta de pé esperando para que ele pudesse relaxar e sair de dentro de mim.
— Espero que essa tenha sido apenas a entrada da nossa noite Noah. — Digo a ele desafiando, como se não estivesse completamente fodida.
— Você não faz ideia de como a nossa noite vai ser interessante Emy. — Ele fala saindo de mim e me puxa por um par de portas que fica no quarto.
Entramos em um banheiro que deve ser do tamanho do meu quarto, se eu fosse um pouquinho mais atenta, teria percebido que o homem que estava com um novo pacote de preservativo na boca e encapando o seu obelisco é um homem muito rico.
— Mãos na parede. — Começo a rir dele.
— Você é o policial bom ou r**m? — Pergunto me divertindo com as suas escolhas de palavras.
A sua entrada se deu sem aviso, e novamente ele começou a brincar com meu c******s e buscou meus lábios enquanto seu peito se encontrava mais ainda na minha costa.
— Depende de você querida. — Começamos a gemer e gritar de prazer, ele tirou cada gota que ele pode de mim, adorei cada parte da nossa diversão.
Quando já estávamos exaustos, depois de muito sexo, no banheiro, na cozinha, quando ele sentiu fome, preparei algo para que pudéssemos comer e depois voltamos novamente na cama, o via dormir tranquilo ao meu lado com a sua mão na minha cintura como se quisesse me manter ali presa em seu domínio.
Mas não posso ficar, amanhã tenho uma entrevista e voltar daqui para casa é uma viagem, não posso ficar me dando ao luxo de gastar dinheiro com táxi ou carros de aplicativos, então com cuidado saio da cama e recolho meu sapato e meu vestido, minha bolsa e meu celular estavam na sala.
Procuro um “post it”, tenho certeza que vi um na geladeira dele, saio do quarto olhando mais uma vez para o desconhecido que me deu uma noite bastante prazerosa.
Enquanto caminho para a cozinha me lembro que minha vida amorosa nem sempre foi assim devassa, já fui uma moça séria que queria ter um casamento dos sonhos, um bom marido e uma família para poder chamar de minha.
Pena que o i****a que havia escolhido não queria o mesmo, mas afasto esses pensamentos e me entrego novamente para a minha tarefa que é procurar o papel e deixar um bilhete para o meu desconhecido s****l.
Noah, obrigada pela brincadeira deliciosa que me proporcionou, espero que um dia possamos nos encontrar novamente, beijos da “EMY”.
Deixo o bilhete em cima do balcão da cozinha e vou para o elevador já solicitando um carro para ir para casa, são quase 3h, sei que táxi não encontrarei mais nenhum.
Estou com sorte e logo uma corrida é aceita, fico esperando o motorista na frente do grande prédio onde o sedutor e bom de cama tem seu matadouro, entro no carro logo que ele chega, passo meu endereço novamente, seguimos viagem, curtindo o silêncio após uma noite de sexo com um desconhecido.
Chegar em casa e perceber que a minha amiga também não está é até um alívio porque assim me evita ter que contar todos os detalhes, agora quero apenas a minha cama e descansar para amanhã.
Na manhã acordo um pouco depois das 9 h, me surpreendo que a Emma não derrubou a minha porta quando chegou ou quando saiu, vou para o banho e começo a me arrumar para a entrevista que seria um pouco depois do almoço.
Quando chego na cozinha tinha um bilhete de minha amiga pedindo que ligasse para ela assim que acordasse.
— Finalmente me ligou, a sua entrevista é com o sócio da Walker, então precisa impressionar. — Ela fala, mas agora o que devo vestir.
— Emma o que devo vestir? — Olho para o meu guarda-roupa e percebo que não tenho nada tão bonito para usar nessa entrevista.
— Vai lá no meu closet tem uma saia azul abaixo do joelho, procura uma blusa branca de seda com babado no pescoço sem manga e meu casaquinho conjunto com a saia, acredito que ficará perfeita e bem social. — Olho a roupa que ela me disse e fico satisfeita do que eu vejo.
— Obrigada, minha amiga, chego aí o mais rápido que puder, vou apenas dar um jeito em meu cabelo. — Até a imagino rindo quando falo sobre meus cabelos.
— Assim que chegar me ligue, vou te levar onde será a sua entrevista. — Desligamos a nossa chamada e vou me arrumar para poder sair, faço alguns cachos no meu cabelo deixando eles arrumado, visto tudo o que a Emma me disse, ponho uma meia calça escura e um salto, fico bem satisfeita com o que vejo.
Com tudo arrumado chamo um carro para me levar, estou nervosa e um pouco ansiosa com tudo, essa entrevista é importante para mim por várias razões, espero que tudo dê certo, chego em frente ao grande império da Walker Corporation, é um grande edifício todo espelhado, vou entrando no prédio e percebo que muitos me olham, pego meu celular e aviso para a Emma que já estou aqui aguardando por ela. Em poucos minutos ela chega e fica surpresa quando me vê.
— Quem é você, cadê minha amiga Emily? — Fico rindo da piadinha dela e vamos até a recepção fazer minha autorização para poder entrar no prédio.
— Deixe de graça, onde vai ser a entrevista? — Ela me puxa para o elevado e aperta o botão para o último andar.
— Sua entrevista será com o administrador da empresa, ele demitiu o seu último assistente e como a empresa está fechando muitos contratos nos últimos anos ele precisa de um nosso estagiário com urgência, espero que consiga amiga. — Enxugo minhas mãos que estão começando a ficar úmidas na saia.
Saímos do elevador, ela me leva para uma sala com uma bela vista de Chicago, me indica quem será o meu talvez futuro chefe.
— Com licença, senhor, me pediram para trazerem ela para uma entrevista. — Ela me olha e com um sorriso nos despedimos.
— Boa tarde, senhor, me chamo Emily Harris, vim para a entrevista de estágio… — Somos interrompidos por um homem que entra na sala sem nenhuma cerimônia e atrapalha a minha apresentação.
Olho para o homem que acabou de entrar na sala, ele tem um olhar surpreso e sinto que ele me olha com cuidado me analisando e me surpreendo quando reconheço o meu desconhecido que me proporcionou uma noite bem quente, ele se senta no lugar onde o outro homem estava sentado, percebo que ele irá me tratar com indiferença, o que será muito bom, já que preciso desse estágio, ele tem um ar misterioso seus olhos azuis e estende a mão me dizendo para poder me sentar na cadeira a sua frente.
Não posso negar, ele é muito atraente, vestido esse terno escuro, seus lábios grossos e os cílios tão bem feitos dá para notar que é um homem que gosta de se cuidar, acabo me atrapalhando com os pés e tropeçando, caio sentada na poltrona, fico até envergonhada com a minha atitude, se ele não percebeu meu interesse agora pode ter certeza que deve ter percebido.
— Boa tarde, senhorita… — Entrego o envelope com minhas referência e recomendação.
— Harris, Emily Harris. — Ele olha para mim e tenho certeza que é por conta do Emy.
— Satisfação senhorita me chamo Noah Walker. — Céus estou em uma entrevista com o CEO da empresa onde quero ser apenas uma simples estagiária. — Vamos iniciar a sua entrevista. — Sinto que meu sangue sumiu do meu rosto, quando me dou conta que ele me fudeu de todas as formas essa noite e, para piorar, me despedi usando apenas um “post it”.