Capítulo 3

985 Words
Joseph Acordo com meu celular tocando, olho pro lado e Natália dormia tranquilamente no meu peito, estico o braço e pego o aparelho em cima da mesinha ao lado da cama e vejo o nome de João brilhar na tela, me levanto da cama com cuidado para não acordar Natália, que se mexeu resmungando mas voltou a dormir abraçada com o travesseiro e eu ando até a sacada do quarto e atendo a ligação. — O que aconteceu João? Porque está me ligando uma hora dessa? — falo um pouco incomodado por ser duas horas da manhã. — Desculpa chefe, mas é algo importante, por isso estou te ligando agora. — O que aconteceu?— pergunto preocupado agora — Acabei de ser informado de que aconteceu uma rebelião no presídio onde o Thiago está preso e vinte presos conseguiram fugir além de deixar cinco policiais feridos. — Você está querendo dizer que… — Sim, o Thiago fugiu no meio desses vinte, mais a polícia está atrás deles. — m***a, era só o que faltava agora.— Falo me segurando para não jogar alguma coisa no chão, para não acordar Natália.— Ok, fez bem me avisar, obrigado . Desligo a chamada e volto para o quarto, deito na cama e automaticamente Natália se vira deitando ao meu peito, abraço ela e faço um carinho em seus cabelos e fico pensando em uma maneira para protegê-la, eu não me perdoaria se algo de r**m acontecesse com ela, respiro fundo e acabo pegando no sono, acordo sentindo alguns beijos em meu pescoço e maxilar e um peso extra em cima de mim. Abro os olhos um pouco sorrindo e vejo Natália com um sorriso no rosto, aquecendo todo meu coração. — Bom dia meu amor. — Bom dia meu anjo.— Deposito um beijo de esquimó em seu nariz fazendo ela sorrir mais ainda. -- que horas são? — Falta cinco pras sete, vamos levantar, um longo dia nos espera hoje . — está bem, como a senhorita quiser? Saímos da cama e fomos para o banheiro , tiramos nossas roupas e tomamos banho de banheira a meio de alguns beijos e mãos bobas, depois que terminamos fomos para o closet onde Natália pegou uma roupa casual e confortável e eu uma calça jeans preta, uma camiseta branca e uma jaqueta também preta de couro, calço uma bota cano curto e penteio meus cabelos para cima e vejo Naty me olhando com um sobrancelha erguida. ,— Você vai sair? — Sim, tenho que resolver algumas pendências na empresa. — Você não vai acompanhar o gael para fazer a matrícula?— Natália pergunta saindo do quarto e eu faço o mesmo. — Não vai dá! Ele vai com o seu pai.— Abro a geladeira e pego uma fatia de melancia para fazer o suco enquanto Natália começa a fazer panquecas. — Eu sei que ele vai com o meu pai, mas seria bom você estar presente também. — Vamos fazer assim, como eu não posso ir hoje com ele, eu o levo para sua primeira aula. — Tudo bem. — Terminamos de fazer o café da manhã, tomo um pouco de suco e pego uma panqueca com Nutella e comu enquanto Natália corta alguns pedaços de frutas em uma pequena tigela. — Bom dia papai, bom dia mamãe.— Gael nos saúda com um beijo na bochecha e senta na mesa para tomar café. — Bom dia meu amor, dormiu bem? — Sim, mamãe, cadê o vovô? Ele ainda não chegou? — Não meu anjo, mais ele está vindo com certeza, tome o seu café da manhã e depois vá se arrumar, já deixei uma muda de roupa separada pra você — Tá bom — ele responde sorrindo e começa a comer as frutas e Natália se serve com o suco e panqueca com mel. O café da manhã foi em silêncio só se ouvia o barulho dos talheres e alguma vez a voz de Gael quando perguntava alguma coisa, eu sabia que Natália ficou chateada comigo, mas o que tenho que resolver é muito importante e é pra sua segurança também. — Tchau meu bem, até mais tarde e por favor não fique chateada.— dou um selinho em seus lábios — Até mais tarde.— responde ela com um pequeno sorriso — Papai, o senhor vai sair? — Sim campeão, eu tenho algo pra resolver sobre o trabalho, mas prometo levar você na sua primeira aula ok? — Tudo bem. — Deixo um beijo na testa dele e sai de casa, entro no carro e dou partida para o local que não frequentava a muito tempo. O caminho até lá fui pensando se estava tomando a decisão certa. Vinte minutos depois chego em frente ao enorme edifício e estaciono o carro e antes de descer envio uma mensagem para João. você: Bom dia João, espero você aqui na sede, não demore muito já estou aqui. João: Sim senhor. Guardo meu celular de volta no bolso, sai do carro e ando até às grandes portas e passo por elas fazendo todos me olharem e me cumprimentar., faço um aceno de cabeça para cada um e sigo para minha sala, ando até a janela e abro deixando a claridade da luz entrar. — Não é que sentir saudade de está aqui!— falo pra mim mesmo olhando para fora e vejo alguns dos meus homens treinando lá embaixo, cento na minha cadeira e ligo meu computador e vejo vários e-mails, abro no da pessoa que me interessa e envio um pra ela. Otto Cooper, precisamos nos encontrar, tenho algo para tratar com você, te espero na minha sede , estou de volta. Envio a mensagem e me encosto na poltrona respirando fundo, até que alguém entrou na sala sem bater na porta. — Olha só quem resolveu voltar para o casulo? Sentir a sua falta JP.
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