Capítulo 2

1347 Words
Joseph Depois que deixei Natália no hospital dirijo para a empresa, o caminho até lá fui pensando se estava fazendo a coisa certa, Natália ainda não sabe de nada e tenho medo do que ela pode pensar quando descobrir, respiro fundo e estaciono o carro em minha vaga que estava com o meu nome, desço e entro no grande edifício e sigo para minha sala e chegando lá sento na poltrona e não demora muito Yasmin uma jovem garota que Hannah deixou em seu lugar por está de licença médica entra na minha sala. — Bom dia senhor Salles — Bom dia Senhorita Barreto, o que tem pra mim hoje? — O senhor tem uma reunião com os acionistas agora uma hora da tarde , um jantar com o senhor Marconi e uma vídeo conferência com o senhor Fernando. — Certo obrigado. Ela se retira da sala e eu fico me preparando para a reunião que seria em poucos minutos, pego meu celular do bolso e mando uma mensagem para João precisava saber como tudo estava andando. Você: Como anda tudo por aí João?(Enviado 12:30) João: Na mais perfeita ordem senhor, estou seguindo como o instruído e acabei descobrindo que a coisa não está pra brincadeira, peço que tome mais cuidado principalmente com a senhora Natália e o Gael.(Recebida 12:30) Você: Certo, irei tomar e você também se cuida tá, volta em tempo de levar o Gael para o clube eu não vou poder hoje, e você sabe que eu só confio em você para esse trabalho.(Enviado 12:31) João:Pode deixar senhor Salles.(recebida 12:31) Guardo meu celular no bolso e sigo para a sala de reunião e três horas depois faço a videoconferência com Fernando e quando termino já era mais de seis horas da tarde, pego meu celular que estava em cima da mesa e vejo as chamadas perdidas de Natália. — Caramba, como pude esquecer.— Disco seu número rapidamente e ela atende no terceiro toque. — Oi Joseph — Me desculpa meu amor, eu acabei me enrolando aqui no trabalho e tinha um jantar marcado para agora sete horas, me perdoa por não ter ido te buscar. — Tudo bem Joseph, mas você tinha avisado fiquei horas la te esperando, te liguei e você não atendeu nem me mandou uma mensagem, tive que vim embora de táxi. — Porque não pediu o ícaro para te buscar? — Você sabe que mesmo que tenha se passado dois anos eu ainda não me acostumei com isso, vou ter que desligar agora, acabei de chegar e tenho que fazer o jantar para quando o Gael voltar. — Prometo te recompensar depois, te amo. — Também amo você. — d***a Joseph, você tem que se concentrar mais cara.— Falo para mim mesmo depois de guardar o aparelho no meu bolso e saí do escritório indo para o restaurante onde íamos nos encontrar, enquanto dirigia sentir uma sensação de que tinha alguém me seguindo, olhei pelo retrovisor mas não tinha ninguém suspeito, respiro fundo e tento parar de pensar nisso, chego no restaurante estaciono o carro e entro onde sou recepcionado. — Boa noite, o senhor tem reserva? — Boa noite, sim em nome de Marconi Olivares — Um minuto por favor.— Ele mexe no tablet em suas mãos e depois pede para eu acompanhá-lo e eu apenas faço, chego na mesa de Marconi e ele estava sentado com uma taça de vinho na mão e logo atrás os seus subordinados. — Boa noite Sr Salles — ele fala com ar de deboche — O que você quer Olivares? Porque me chamou aqui? — Porque está na defensiva Joseph, relaxe— ele chama um garçom e pede uma taça de vinho pra mim que chega rapidamente. — Obrigado.— Agradeço ao garçom e dou um gole no vinho.— O meu tempo é muito precioso para estar perdendo aqui com você Marconi, então seja direto por favor. — Igualzinho ao seu pai. -- Ele fala dando um sorrisinho e eu fecho minhas mãos em punho. — Não me compare com ele.— Falo entredentes — Tudo bem, vou respeitar a sua decisão, mais o que quero falar com você é algo sério, fiquei sabendo que você mexeu com o Sr Jean e ele não está nenhum pouco satisfeito com isso, pois depois que a polícia invadiu o território dele ele perdeu muito dos seus homens então me pediu para vim passar a mensagem para você que mesmo que demore cinco ou vinte anos ele ainda vai se vingar de você, da forma mais brutal possível.— Ele termina de falar — Você não muda mesmo em.— dou um sorriso de lado, pois não é novidade para mim sobre isso.— Continua sendo o mesmo cachorrinho do Jean, me responda uma coisa Marconi.— Me inclino na mesa para ficar mais perto dele.— Quando você vai mudar? Quando você vai ter o seu próprio patrimônio? Eu já sei dessa vingança tola dele, mas agradeço pela mensagem se era só isso eu tenho que ir agora .— Termino de falar e me levanto fazendo Marconi fazer o mesmo e me puxa pelo colarinho da minha camisa. — Não me provoque Joseph, você sabe muito bem que a minha hora vai chegar e quando ela chegar você vai ser o primeiro que eu vou m***r. — Quero vê você tentar.— Me solto dele e retiro uma nota da minha carteira e deixo em cima da mesa para pagar a conta e saio do restaurante, entro no carro e dou partida pra casa. (...) — Papai você demorou!— Gael fala me abraçando quando entro dentro de casa — tive muito trabalho hoje, mas não era pra você já estar na cama? Já é tarde. — Estava te esperando papai. — O que foi? Aconteceu algo? — Não exatamente, eu só queria saber se o senhor vai me deixar praticar skate, a mamãe disse que o vovô não pode me matricular se o senhor não der autorização. — Ele fala se sentando no sofá ao meu lado. — E ela está certa Gael — Então o senhor vai deixar?— ele me pergunta com os olhinhos brilhando em expectativa e lembro do que Natália me disse mais cedo. — Tudo bem eu irei deixar, mais quero que você não pare de estudar e tirar notas boas ok?— terminei de falar — Eu te amo papai, te amo, te amo, te amo.— Ele fala me abraçando e eu acabo sorrindo com sua felicidade — Eu também te amo meu campeão, agora vá dormir se não você pode acordar bem tarde. — Certo, boa noite papai.— Ele deixa um beijo na minha bochecha e sobe para o andar de cima e quando me viro para subir também vejo Natália encostada no batente da porta com os braços cruzados e um sorriso no rosto. — Oi.— vou até ela — Você está chateada comigo?— pergunto fazendo uma carinha triste fazendo ela sorri e me abraçar pelo pescoço. — Não mais já passou, mais fiquei sim, pois fiquei te esperando por horas.— Ela me dá um beijinho de esquimó — Prometo te levar pra jantar sexta feira só nos dois combinado? — Combinado, você já jantou? — Não e estou morrendo de fome — Então suba pra tomar banho enquanto eu coloco sua janta no prato — Certo.— subo as escadas para o andar de cima, entro no quarto tiro minha roupa e vou para o banheiro onde tomo banho e depois visto um conjunto de moletom e volto pra cozinha onde Natália estava sentada na mesa, puxo a cadeira e sento ao lado dela e começo a comer. — Como foi o trabalho hoje? Estou te achando um pouco tenso.— Ela pergunta comendo um pedaço de torta de morango com chocolate. — Foi tranquilo só alguns problemas para resolver. — Hum, tudo bem. Terminamos de comer em silêncio e depois subimos para o quarto onde deitamos na cama e dormimos logo em seguida.
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