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Coringa O rei de Dois Mundos o Final

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Blurb

Eduardo Coimbra é um homem dividido por duas personalidades que estão prestes a colidir de forma devastadora. De um lado, ele é um promotor de justiça de renome, conhecido por sua integridade e determinação em combater o crime. Do outro, ele é "Coringa", o temido e c***l dono do morro da Rocinha, um líder implacável que governa com mão de ferro. O segredo de Eduardo estava bem guardado, mas agora seus inimigos descobriram a verdade, colocando não apenas sua vida em risco, mas também tudo o que ele construiu.

Irremediavelmente apaixonado por Thaís, Eduardo encontra nela sua única fonte de luz em meio à escuridão que o cerca. Thaís, por sua vez, se vê cada vez mais envolvida com as duas faces do homem que ama, lutando para entender como aquele promotor íntegro pode ser o mesmo líder impiedoso do tráfico. Entre o desejo avassalador e a raiva contida, a relação entre eles se torna explosiva e perigosa.

Enquanto Eduardo corre contra o tempo para derrotar seus inimigos e proteger Thaís, ele se torna ainda mais c***l e implacável. O confronto é inevitável, e a única pergunta que resta é se o amor poderá sobreviver a todas as intrigas e batalhas que surgirão. Em um jogo onde a paixão se mistura com o perigo, Eduardo e Thaís lutarão para que, no final, o amor seja o verdadeiro vencedor dessa batalha.

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Vontades Perigosas
A madrugada havia se instalado com seu manto silencioso sobre o morro da Rocinha. A lua brilhava alta no céu, derramando seu brilho pálido sobre as ruas e vielas, que pareciam presas em um silêncio profundo, quase como se estivessem prendendo a respiração. Thais despertou de um sono pesado, seu corpo quente e confortável contra o de Coringa, que dormia ao seu lado. O peso de seu braço envolto nela era reconfortante, mas sua garganta estava seca, exigindo água. Por um momento, ela tentou ignorar a necessidade, desejando apenas voltar a se perder no calor dos braços dele, mas a sensação era insistente demais. Com um movimento cuidadoso, Thais começou a se desvencilhar de Coringa, tentando não perturbar seu sono. Seus músculos protestaram levemente, lembrando-a da intensidade da noite que haviam compartilhado. Ela sentiu um sorriso satisfeito curvar seus lábios ao se lembrar dos momentos de entrega e prazer que haviam experimentado. Cada toque, cada beijo, tudo havia sido uma combinação alucinante de paixão e desejo. O corpo de Coringa, sempre tenso e em prontidão, havia se moldado ao dela de forma quase primitiva, como se eles fossem feitos um para o outro. E agora, sentindo os resquícios daquela noite em cada fibra de seu ser, ela se sentia plenamente saciada. Finalmente livre dos braços de Coringa, Thais se levantou da cama, os lençóis deslizando por sua pele como um sussurro. Seus pés descalços tocaram o chão frio, enviando um arrepio pela sua espinha. Ela olhou para Coringa por um breve momento, certificando-se de que ele continuava a dormir profundamente, antes de se mover em direção à porta do quarto. O ar da madrugada estava frio, mas não de uma forma desagradável. Pelo contrário, a brisa fresca contra sua pele quente a fez sentir-se viva, conectada ao momento. Descendo as escadas com passos leves, Thais podia sentir o silêncio do morro ao seu redor. Havia algo de inquietante naquela calma, como se o próprio morro estivesse esperando por algo, algo que ainda não havia acontecido. Ela não pôde deixar de pensar no que teria levado Coringa a um estado de fúria e perturbação tão intensos. Mesmo enquanto eles estavam juntos, havia uma sombra em seus olhos, uma tensão que ele não compartilhava, uma raiva latente que ela podia sentir mesmo quando seus corpos estavam unidos. Mas Thais sabia que perguntar a ele sobre isso seria inútil. Coringa não era do tipo que se abria facilmente, especialmente sobre o que o atormentava. Ele era uma tempestade, intensa e imprevisível, e ela aprendera a navegar nas águas turbulentas que ele criava. Suspirando, Thais abriu a geladeira, o brilho suave da luz interior iluminando seu rosto. Ela pegou uma garrafa de água mineral e a abriu, tomando um longo gole, sentindo a água fria deslizar por sua garganta e apagar a sede incômoda. Seus pensamentos ainda giravam em torno de Coringa, suas mãos apertando a garrafa enquanto lembrava dos momentos de explosão e de calmaria entre eles. Era estranho como ele podia ser tão destrutivo e ainda assim, nos momentos de i********e, ser tão cuidadosamente possessivo. Devolvendo a garrafa à geladeira, Thais fechou a porta e se espreguiçou, sentindo os músculos doloridos relaxarem um pouco mais. O desejo de voltar para o calor da cama a guiou de volta pelas escadas, seus passos agora mais lentos, como se o silêncio ao redor exigisse mais cuidado. A madrugada ainda envolvia o morro em seu manto escuro, e a quietude parecia ainda mais pesada, como se houvesse algo iminente no ar. Quando Thais voltou ao quarto, uma visão a fez parar abruptamente, prendendo sua respiração. O brilho da lua, que entrava pelas frestas da janela, iluminava o corpo nu de Coringa, deitado sobre a cama. A luz prateada contornava suas formas musculosas, revelando cada tatuagem e cicatriz que marcava sua pele. Havia algo de majestoso e, ao mesmo tempo, aterrador naquela imagem. Seu rosto, parcialmente encoberto pela máscara que havia se deslocado levemente, estava tranquilo, os traços relaxados como se ele estivesse perdido em um sonho bom. Era uma expressão que poucos tinham o privilégio de ver, uma suavidade que contradizia completamente o homem que ele era acordado. Thais ficou ali, observando-o por um longo momento. Quem visse Coringa assim, deitado, com o corpo exposto à luz da lua, nunca poderia imaginar que ele era o homem mais temido do morro da Rocinha. Aqueles músculos que agora repousavam sob a pele eram capazes de explodir em ação violenta a qualquer momento, e aquelas cicatrizes, marcas de batalhas passadas, eram um testemunho da vida que ele levava, uma vida que poucos sobreviviam. A máscara, ainda no rosto, mesmo que deslocada levemente ainda cobria metade do seu rosto e era um lembrete de que ele nunca estava completamente vulnerável, nunca completamente desprotegido. Thais se aproximou devagar, sem querer quebrar a serenidade daquele momento. Era quase como se ela estivesse observando uma criatura rara em seu habitat natural, algo que não deveria ser perturbado. Ela sabia que, quando o sol nascesse, aquela tranquilidade desapareceria, substituída pela dureza e pela ferocidade que faziam de Coringa o que ele era. Mas por agora, ela se permitiu apenas olhar, gravar na memória aquele lado dele que poucos conheciam, um lado que ele nunca admitiria ter. Ela se deitou ao lado dele novamente, tomando cuidado para não acordá-lo. Mesmo em seu sono, Coringa parecia estar sempre em alerta, como se a qualquer momento pudesse ser arrancado da tranquilidade por alguma ameaça invisível. Thais se aconchegou contra ele, sentindo a familiaridade do seu calor, e fechou os olhos, tentando se deixar levar pelo sono novamente. Mas as imagens de Coringa, aquele homem que ela conhecia de formas que poucos poderiam compreender, continuaram a dançar em sua mente, misturando-se ao brilho suave da lua que ainda iluminava o quarto. E novamente a vontade de ver seu rosto por completo toma conta dela, ela tenta tirar isso da cabeça, mas nada pode distrai-la ela diz para si mesmo que isso seria trair a confiança dele, mas nem isso a impede , e respirando fundo ela toma a decisão, ela iria olhar o que tinha por debaixo daquela máscara pelo menos uma vez, e lidaria com as consequências depois.

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