Capítulo 7

1192 Words
Guilherme Werckma Partimos à tarde no meu jatinho, pois detesto aeroporto, já tenho meu próprio jato para as minhas viagens. Moro em uma cobertura com vista para o mar, em Vieira Souto. Já estava aqui dentro do meu jato e Letícia também. Ela não estava com uma cara muito boa, mas, tampouco me lixava para cara que ela estava fazendo. Quero só chegar logo no nosso destino, Estados Unidos, um lugar maravilhoso, é lindo. Enfim, chegamos e fomos para o hotel, amanhã à tarde será a reunião, depois terá o coquetel. Eu fui para meu quarto e minha secretária para o dela. Chegou o dia da reunião e como sempre, minha secretária Letícia sempre pontual, estava lá com seu laptop, para tomar nota de tudo que for dito e mostrar algum dos meus projetos. Tinha muita gente para reunião! Estou vendo que vou ficar sem voz hoje de tanto falar. Mas tudo bem, é por uma boa causa. Eu iria ganhar milhões, não estou aqui de graça, com certeza não. De bom coração o inferno já está cheio, caridade eu faço de vez em quando, como, por exemplo, no orfanato que eu vivi. Não falei, mas fui adotado pelos meus pais que tanto amo, com nove anos de idade. Graças a Deus por isso, por colocar aqueles dois naquele lugar em uma boa hora. Outra mulher que detesto, minha mãe biológica que me abandonou ainda um bebê. Viu, as mulheres não prestam, nem minha mãe, que me deixou orfanato em que eu fui criado. Aquele lugar estava caindo aos pedaços quando fui visitar. Fui criado naquele lugar, era um direito meu visitá-lo e principalmente deixá-lo mais confortável, pois na minha época era muito feio e cheirava a mofo. Mesmo assim, não fui maltratado, éramos uma família. Às vezes, não tinha o que comer, pois eram poucas as doações e aquele lugar existia somente por conta de doações. Quanto às tias, as irmãs, eram muito boas com a gente, todas elas nos tratavam como filhos. Tínhamos uma professora e eu acho que queria fazer essa faculdade de engenharia mais pelo lugar onde vivi. Eu queria muito construir um orfanato confortável e foi o que fiz assim que consegui dinheiro. E assim, sempre retorno ao lugar que me manteve humano. Pois, aprendi coisas boas com minhas queridas irmãs. Aquelas crianças sem lar, me cortam o coração, não sei como os pais abandonam seus filhos. A irmã Carminha, senhora que cuidou de mim quando eu era pequeno, minha mãe do coração, já faleceu. Ela já estava bem velhinha, quando meus pais vieram aqui. Eles foram para adotar uma menina novinha, mas quando a minha mãe me viu naquele cantinho brincando sozinho com meus bloquinhos de encaixa, acho que ela ficou com pena de mim e assim me adotou. Eu tinha poucos amigos ali, que deixaram saudades. Eu tinha nove anos quando esse povo maravilhoso me adotou e me registraram como manda a lei. — Pronto, agora você faz parte da família. Você é meu filho! — disseram os meus pais. Eu não entendia como aquele povo era tão bom. Aquela mulher não tinha filhos, ela não podia ter filhos e resolveu me adotar. Foi a melhor coisa que me aconteceu. Quando eu tinha quinze anos minha mãe engravidou, e de verdade, acho que foi o dia mais feliz da vida dela. Eu tive um pouco de ciúme. Agora ela teria o filho dela e na minha cabeça eles não iam mais gostar de mim. Mas não foi assim, eles sempre me lembravam que eu não saí de dentro dela, mas que eu era seu filho, o filho que eles me amavam mais que tudo. Minha mãe teve um outro menino, que hoje é meu melhor amigo, meu irmão Gabriel de dezoito anos. Amo esse moleque e ele sabe que não somos irmãos de sangue, decidimos contar para ele, que por sinal não se importou com a notícia. Ele disse não se incomodar, pois, para ele, eu sempre seria seu irmão. Sendo de sangue ou não. Ele tinha dez anos quando contamos. Minha mãe chorava feito criança, ela sempre me tratou como se eu tivesse nascido dela, também. Eu achei que tudo ia mudar depois que meu irmão nascesse, mas não, continuou tudo a mesma coisa. Estou com meu pensamento de tanto tempo atrás e me esqueci que estou em meio a tantas pessoas. Foi até bom, era a única coisa boa... Pensar na minha família. Eles eram os únicos que eu tinha certeza de que nunca iriam me trair, eu amava a minha família, só eles e mais ninguém, há, e meus moleques do orfanato. Amo aquelas crianças demais. Disse tudo que tinha para dizer, na reunião. Depois subi para o meu quarto, deitei-me um pouco antes de ir para o coquetel com a Letícia. Não sei o motivo por não ter chamado alguém que fale mais. Ela não gosta de conversar e acho que é por isso que está há tanto tempo trabalhando comigo. Não gosto de falar muito também. Até para falar que minhas fodas eram ouvidas pela empresa inteira, quem veio falar foi a gostosa da amiga dela, Rebeca. Acho que esse é o nome dela, n***a linda. Que o marido dela não me ouça. Totalmente diferente de Letícia. Nem sei como as duas são amigas e por que diabos estou pensando na minha secretária. Vai se f***r para lá, pensamento maldito! Levantei e fui tomar um banho, me vesti e me arrumei, pois, já estava na hora. Depois de alguns minutos já estava pronto. Desci, esperei a Letícia e ela estava atrasada. Como eu detesto esperar! Após alguns segundos, a porta do elevador abriu e eu juro que quase caí para trás quando a vi. Ela estava belíssima. Como eu tenho uma secretária linda dessa e nunca notei? Simples, ela fica horrível no trabalho para esconder essas belas curvas. Linda pra c*****o! Ela estava com um vestido verde, combinando com seus lindos olhos que só notei agora, seus cabelos ruivos caindo sobre seus ombros... E essas curvas perfeitas? Puta que pariu, se controle, Guilherme! — Você está atrasada! Com certeza eu não ia dizer que ela estava uma perdição de tão linda. Fomos para o evento e o perfume dela estava simplesmente me embriagando. Que perfume cheiroso é esse? Chegamos no evento e nele já continha uma boa quantidade de pessoas, fui conversar com outros empresários, que eu conhecia. Vou encontrá-los no local, antes que eu agarre a minha secretária, que está sexy demais. Estava conversando e de olho nela. Ela pegou uma taça de champanhe, parecendo até uma dessas mulheres ricas e se comportava como uma. Não entendo como ela pode ficar no meio de tanta gente rica, como se já estivesse acostumada com tudo aquilo. Eu estava bebendo um drink bem forte, para ver se parava de pensar em Letícia nua em cima de mim. Isso não é nada bom. Bebi tanto que estava meio bêbado. Estou fodido e quero f***r a minha secretária bem gostoso. Já vejo aquele corpo dela todo nu e eu metendo forte dentro dela enquanto ela grita meu nome. Minha secretária, gostosa demais!
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD