Uma pequena Flor no jardim de Fabrizio

✔ 3. Fabrizio Ricci Neto

✔ 3. Fabrizio Ricci Neto:

✔ 3. Fabrizio Ricci Neto:

Geremias e Ellie, viveram momentos intensos e felizes. Eram um casal completamente apaixonado.

Em pouco meses de casamento, Ellie, descobriu que em seu ventre gerava o fruto do seu amor com Geremias.

Ficou feliz, fato que não a impedia de sentir medo. Muitas vezes seu esposo a tranquiliza, sempre afirmando que não tinha dúvidas que ela seria uma ótima mãe, que não precisava ter medo, que sempre estaria ao seu lado.

Foi uma gestação tranquila. Prepararam um quartinho todo azul, com móveis brancos. Gostavam do simples, optando por não encher o quarto da criança de brinquedos. Colocaram três nichos na parede próxima ao berço, decorados por brinquedos feitos de madeira.

Geremias poderia comprar os brinquedos? Sim, poderia. Mas não era o mesmo que fazer algo para o seu filho com as próprias mãos.

Não fizeram uma ultrassonografia para saber o sexo, confiaram nas cartas que diziam ser um menino.

Geremias nunca perdia uma oportunidade, sempre que podia acariciar a barriga da sua esposa, dizia o quanto amava o filho, dá ansiedade pela espera do seu nascimento.

Tanto cuidado e demonstração de amor, reforçavam para Ellie, que ela tinha tomado a atitude correta em deixar tudo para trás, para estar com o homem que o seu coração escolheu para amar.

Fabrizio nasceu no início do verão, em uma manhã ensolarada, às sete horas.

O seu choro ecoou alto pelo quarto. Um menino forte, grande, com cabelos pretos como os da sua mãe.

Geremias cortou o cordão umbilical, após não hesitou em pegar o seu filho no colo e o aconchegar nos seus braços, próximo ao seu peito.

Ellie estava emocionada, lágrimas escorriam por seu rosto.

Não existiam palavras capaz de descrever a emoção e a alegria que estavam sentindo.

_ Bem-vindo ao mundo, meu filho.

Depositou um beijo na cabecinha do menino, que parou de chorar ao ouvir a voz do pai. Os momentos em que Gerônimo, conversava o filho ainda no ventre da esposa, fizeram o menino reconhecer a voz do pai e se acalmar.

_ Como Deus abençoa aos seus filhos, eu, como seu pai, te abençoo, desejando uma vida longa e feliz.

A responsabilidade de escolher o nome dos filhos era destinada ao homem. Um costume antigo que o casal optou por manter. Quando perguntou a Ellie, se ela gostava de algum nome específico, ainda durante a gravidez, ela foi categórica ao dizer que não. Deu carta branca ao marido, ele poderia escolher o nome que quisesse.

_ Te abençoo meu pequeno Fabrizio Ricci Neto.

Era a primeira vez que o nome era pronunciado em voz alta. Geremias quis homenagear o avô, que para ele tinha sido um grande homem, honrado e corajoso.

Com certeza, se o seu avô ainda estivesse vivo, ficaria feliz pela coragem do neto em tirar a sua amada da sua casa, casar e estar construindo sua família. Ficaria ainda mais feliz, com a homenagem, o seu bisneto carregando o seu nome.

Todos estavam muito felizes, o nascimento de Fabrizio trouxe mais vida a casa. Mesmo com a dificuldade de cuidar de uma criança com gênio forte.

Ainda recém-nascido, Fabrizio mostrou a sua personalidade forte. Seu choro era imponente.

O seu sorriso banguela despertava suspiros.

Os seus cabelos não caíram, como todos sempre diziam que ia acontecer.

Um menino moreno, com os cabelos pretos e longos até a altura dos ombros. Os seus olhos castanho escuro.

A primeira reclamação de Fabrizio, na escola, aconteceu ainda na fase do pré, bateu em garoto que implicava com o seu coleguinha de classe.

O pai do seu amiguinho nunca tinha tempo para o buscar na escola. Defendeu o amiguinho que se sentia acuado pelo colega de classe ser maior. O menino não se importava do pai, não o buscar na escola. A pouca idade não o impedia de entender que o pai trabalhava muito durante a semana, para passar os finais de semana com a família. Passar o final de semana brincando com o pai, sim, era importante, não ser levado à escola, para mostrar aos colegas.

O seu pai o levaria para a escola quando tivesse tempo. Quando chegava em casa, mesmo cansando, ajudava o menino com as tarefas escolares.

Geremias repreendeu o filho, mas a atitude do seu garoto em defender um coleguinha, o deixou feliz. Seu filho estava demonstrando o seu senso de justiça, estavam no caminho certo, o educando para ser um grande homem. Agora ele precisava entender que não podia sair batendo nos coleguinhas.

Fabrizio, sempre foi uma criança reservada, não gostava de interagir com as outras crianças, porém não hesitava em defender os mais fracos. A exceção era Martín Zanardi, filho de Marcello, amigo do seu pai. A diferença de idade entre eles era de pouco mais de um ano., Fabrizio um pouco mais velho. Os dois garotos eram inseparáveis e aprontavam juntos.

Aos dezesseis anos viveu sua primeira experiência s****l, ele e Martín foram levados a um bordel de luxo por Alberto Zanardi, avô de Martín. O lugar não recebia menores de idade, Alberto usou a sua influência para que os dois pudessem entrar no ambiente. Conseguiram sanar a curiosidade que tinham com relação ao sexo e acalmar os hormônios.

Após a primeira experiência, surgiram várias outras, Fabrizio passou a gostar de um sexo mais bruto, suado, era um dominador na cama.

Preferia pagar por sexo, assim não tinha envolvimento amoroso, não estava disposto a ter uma mulher grudada em seu pé. Pagando poderia colocar alguns limites, como, por exemplo, evitar beijos na boca, preferia guardar seus beijos para a mulher que seu coração escolhesse para amar.

Desde a sua adolescência passou a ajudar o pai na empresa de segurança particular. Participou de vários treinamentos, estudou, se aperfeiçoou.

Em uma festa da empresa, uma bela jovem chamou a sua atenção. Seu coração bateu mais forte, naquele momento entendeu tudo o que seus pais sempre diziam sobre como a relação deles começaram.

Foi amor a primeira vista. O guerreiro tinha sido nocauteado.

Quando o olhar dos dois se cruzaram, a conexão foi instantânea. Era como se conhecessem de outras vidas.

Rapidamente Fabrizio descobriu o nome da jovem, não gostou de saber que ela era irmã de Fúlvio de Lucca Baresi. Para ele, Fúlvio não passava de um Mauricinho, acostumado a ter tudo o que desejava sem esforço.

Um sorriso brincava nos seus lábios. A nova sensação era estranha, diferente de tudo o que já tinha sentido antes, até colocar os olhos na bela jovem.

O que Fabrizio não poderia imaginar, era que seu sorriso seria roubado rapidamente. Ter a mulher que estava fazendo morada no seu coração, não seria algo fácil.

Precisaria enfrentar uma batalha, lutar por ela.

Nada o impediria de ter o amor da sua vida ao seu lado.