Capitulo2

1528 Words
Lívia Desperto assustada, uma mulher a minha frente, com um travesseiro na mão. Ela estava prestes a me asfixia com ele, mas fui mais rápida e me levantei em um pulo, me senti fraca e dolorida, mas, não poderia dar lugar. Empurrei ela com tudo e a mulher caiu de b***a no chão. — Quem é você? O que estava tentando fazer comigo? — Pergunto nervosa e sinto dores na barriga. — Ai! — passo a mão e vejo sangue. — Que lugar é esse? O que aconteceu comigo? — Pergunto nervosa. — Calma, eu só estava tentando ajeitar o travesseiro, você se confundiu. Deve estar atordoada por causa do tiro. — Fala tentando me enganar. — Tiro? — Pergunto e forço a minha mente. As imagens do Carioca na minha frente, ele atirou em mim, eu atirei nele, mas, não sei como fui parar naquele lugar, não parecia uma casa. — Que lugar é esse? Quem é você? Me fala? — Pergunto levantando-a pelo pescoço. — Cadê as minhas coisas? Minha arma, meu distintivo, meu celular? — Questiono. — Não sei de nada, só o Carioca pode falar. Ele trouxe você, não sei o que aconteceu. — Fala nervosa. — Aí, está doendo muito. Eu preciso sair daqui! — Falo nervosa e uma menininha aparece. Ela tinha os olhos brilhantes e seus traços eram bem parecidos com os traços do tal Carioca. — Calma moça bonita, você está doido e vamos cuidar de você! Me chamo Luiza, mas pode me chamar de Lulu. — Diz. — Oi Lulu, meu nome é Livia. O que estou fazendo aqui? — Pergunto sem jeito. — O Caio vai explicar tudo, você vai ver! — A menina diz. — Liga para o Caio, Laisa! — Pede e a mulher sai correndo. Não estou louca, sei o que eu vir, ela tentou me matar, não posso confiar nessas pessoas! Não vou confiar em ninguém. Ficarei bem ligada, eles querem usar essa menininha para me enganar, são bons com artimanhas. — Livia, o que aconteceu? Você é muito bonita, acho que o Caio gostou de você! — Fala e eu fico sem jeito. — Você tem namorado, Lili? —Pergunta me pegando de surpresa. — Não, não tenho namorado. — Falo sem jeito. — Você combina com o Caio, ele é tão sozinho, não gosto da Laisa, ela vivi correndo atrás do meu irmão e me usa para se aproximar dele, mas ela é uma cobra, Lili. Gostei de você. — Fala me pegando de surpresa. Ficamos conversando por um tempo, quando a porta do quarto se abre e passa pela frente ele, o Carioca. O homem alto, bonito e tatuado. Ele me olha nos olhos e vejo o quanto ele é frio. — Vejo que acordou e está sangrando! Vamos ligar para o doutor Murilo. — Diz de uma vez e se vira para sair do quarto. — Espera, eu preciso entender o que está acontecendo. — Falo brava e ele paralisa. — Lulu, vai ficar com a Lalai. Por favor, meu anjinho! — Pede. — Por favor, não briguem, vocês são minha última esperança. — Fala a menina e sai dali correndo. Me levanto de vez e quebro o abajur pegando um pedaço de vidro, olho para ele brava. — Não vou morrer sem lutar! Não falarei nada de comprometa a minha corporação. Pode me torturar como você quiser! — Falo séria e ele suspende as mãos se rendendo. — Não, não quero saber nada, Livia! — Fala calmo. — Como sabe o meu nome? Sei que tem alguém da facção trabalhando para você, eles fizeram uma armadilha para mim e me entregaram a você. O que pensa? Que sou a mais fraca e terei medo de você? — Pergunto sorrindo. — Não quero que tenha medo de mim. Você precisa ficar calma, pois está sangrando muito. — Fala e eu fico nervosa com sua aproximação. — Não chegue perto! O que pensa que pode fazer? Não se aproxime de mim, seu bandido de merda! — Falo nervosa. — Calma, não vou te fazer m*l! — Fala paciente. — Cadê as minhas roupas, meus pertences e minha arma? — Pergunto nervosa. — Estão guardadas! — Fala paciente. — Quero ir embora, vou embora agora. — Passo por ele e vejo tudo girar ao meu redor. O corpo quente dele envolve o meu corpo e sua voz roupa no pé do meu ouvido me deixa completamente arrepiada. — Não vou lhe fazer m*l, morena! Não quero lhe fazer m*l, mas você precisa de repouso! — Minha respiração fica ofegante, pois a sua pegada era firme. — Me solta! — Sussurro. – Se eu te soltar, você vai cair, princesa! — Fala sexy. — Por que está me ajudando? O que você quer de mim? — Pergunto me virando para ele, olho nos seus olhos e p**a que pariu. Que homem lindo! Ele olha para minha boca e me faz perder o foco. — Odeio injustiças, morena! Sei que você policial, que a lei do Comando é matar policial, não ajudar, mas, não consegui assistir a sua queda. — Fala sem jeito. — Eu devo lhe agradecer? — Pergunto sem jeito. — Não, eu fiz de coração, — Diz e eu dou risada. — Desde quando um traficante tem coração? — Pergunto irônica. — Desde quando ele vê uma morena linda ser injustiçada! — Fala me deixando sem jeito. — Ok! Você sabe que não vai rolar, hein? Você um traficante e eu uma policial, meu dever é prender o Carioca e você está bem aqui na minha frente. — Explico. — E se eu não deixar você sair do meu morro nunca mais, o que vai fazer? — Pergunta sério. — Você não faria isso! Não sou como as mulheres do seu morro, não tenho medo de você, sou treinada para prender e matar, se vacilar posso fazer isso com você. — Explico. — Você não vai fazer isso com o homem que se importou com você, me diga uma coisa, as nossas diferenças podem superar os sentimentos? — Fala sério. — Qual sentimento? A gente não se conhece, você me salvou e eu agradeço, mas, sexo não vale uma carreira. Me deixe ir! – Falo séria. — Não, você está machucada, vai sair quando estiver bem! — Fala sério. — Não pode fazer isso comigo, pois, eu preciso voltar para a corporação, eles devem estar preocupados comigo e enquanto eu estiver aqui, seu morro não terá paz! — Explica. — Não sei o que você fez, mas, eles não se importam com você. Te jogaram na cova dos leões e se não fosse por mim, você estaria morta. Eles lhe querem morta e você só tem a mim. Se enfrentar pessoas como essas, vai colocar em risco não só a sua vida, mas a da sua mãe também e eu suponho que não quer isso. — Fala pacientemente. — Como sabe tanto sobre a minha vida? — Questiono. — Você está na minha casa, conheceu a minha irmãzinha e eu não colocaria a vida de quem amo em perigo, por sua causa. Precisava descobrir tudo sobre você, Livia Oliveira. Você é filha de mãe solteira, uma menina dedicada que se esforça para dar o melhor a mãe. Tem 1,60 de altura, 25 anos, teve alguns namorados e o último foi o Sargento Miguel, você foi traída por ele e decidiu investigar e descobriu demais, iria iniciar uma investigação contra ele e a amante, mas, se ele cair, pessoas grandes vão cair, por isso armou aquela armadilha para você aqui no Alemão e eu fiquei completamente hipnotizado por você, percebi a sua força e inocência tentando lutar. Como eu iria deixar essa p***a de covardia, bem na minha frente? — Pergunta e eu deixo as lágrimas molharem meu rosto. — Droga, você está dizendo que estou correndo tanto perigo de vida que só você pode me ajudar? Mas, eu sou uma policial, Caio! — Falo o nome dele, me recuso a chamá-lo de Carioca. — Confie em mim, não lhe fiz m*l. Eu salvei a sua vida. Você não tem outra opção, sei que é difícil entender, mas, pode tentar ver nas redes sociais. Esse é o meu telefone, ele vai te mostrar toda a verdade se você pesquisar na internet vai ver que estou falando a verdade, não preciso mentir para você, Livia! — Fala tocando meu rosto. Ele coloca o saco cheio de remédios na mesa de cabeceira. — O médico passou para você, vou pedir a Lalai que lhe ajude com o banho! — Não confio, nela! Traga a minha mãe para mim, Caio! — Peço. — Não posso fazer isso. — Rosna. — Então, eu não confio em você, não acredito que essa seja a verdade! — Falo nervosa. — Pode não acreditar, mas essa é a verdade e espero que para o seu bem, me escute. — Fala sério. — Entendido, vou confiar, pois você me salvou. — Deixo claro. — Mandarei Lalai vir! — Afirma. — Não, eu não vou depender dessa mulherzinha, não gostei dela. Prefiro que você me ajude! — Falo pegando-o de surpresa.

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