Quando desci para o jantar, a casa estava cheia de aromas deliciosos. O meu pai estava na cozinha, preparando a massa, e Samantha arrumava a mesa. Samuel estava na sala, tocando violão, as notas ecoando suavemente pela casa, com a mesma expressão despreocupada de sempre.
"Oi, Lily," disse meu pai, sorrindo ao me ver. "Venha, sente-se."
"Oi, pai," respondi, tentando sorrir. "O cheiro está ótimo."
"Obrigado. Estou fazendo meu famoso espaguete à bolonhesa," disse ele, animado.
Sentei-me à mesa, observando Samantha e e meu pai trabalharem juntos. Eles pareciam felizes, conectados.
"Samuel, que tal largar esse violão e vir jantar em família?" perguntou Samantha.
""É engraçado essa questão de jantarmos todos juntos," comentou Samuel, largando o violão e se aproximando.
"Afinal, quando o meu pai estava vivo, a sala de jantar era só um espaço de decoração."
Samantha ficou visivelmente chocada com a insensibilidade de Samuel. Ela abriu a boca para rebater, mas o meu pai segurou seu braço, tentando acalmá-la.
"Está tudo bem," disse ele, olhando firme para Samantha. "Não se aborreça com bobagens."
"Você viu como ele falou, Doug?" Samantha perguntou, ainda indignada.
Meu pai suspirou, resignado. "Já sabíamos que seria assim."
Os dois se sentaram, e meu pai voltou sua atenção para mim. "Como foi na escola, Lily?"
"Foi tudo bem, mas você precisa cadastrar o novo endereço para o ônibus escolar," respondi, tentando manter o tom casual.
"Não precisa," interveio Samantha, com um sorriso. "Eu passarei a levar você."
Fiquei surpresa. "Sério? Tem certeza?"
Meu pai franziu a testa, claramente não sabendo dessa decisão. "Nós não conversamos sobre isso."
"Não é incômodo nenhum," Samantha insistiu. "Meu trabalho é no caminho da escola da Lily."
"Obrigada," disse, ainda tentando processar a mudança.
Samuel finalmente se juntou a nós, sentando-se ao meu lado. "Sobre o que estavam falando?"
"Samantha decidiu me levar para a escola," expliquei.
Ele me encarou, sério. "Por que você não quer mais que eu a leve?"
"É melhor não," respondi, tentando não parecer afetada. "Você sem dúvida tem coisas melhores para fazer, como comprar uma guitarra."
Samantha olhou para nós dois, parecendo perceber algo. "Sinto um clima de ciúmes no ar."
Meu pai riu, divertindo-se com a situação. "Já estão agindo como irmãos."
Samuel sorriu, mas eu sabia que seu sorriso escondia intenções mais profundas. Senti sua mão percorrer minha perna sob a mesa. Tentei me concentrar na conversa, enquanto Samantha e Doug contavam sobre a lua de mel. Samantha descreveu os shows em Las Vegas, as luzes brilhantes, a emoção dos cassinos. Doug mencionou o Grand Canyon, a vastidão e a beleza do lugar.
Enquanto isso, a mão de Samuel subia pela minha perna, acariciando de maneira que só ele sabia fazer. Fechei as pernas, tentando prender sua mão, mas isso só fez a carícia ficar mais intensa. Estava ficando difícil manter a compostura. Minha mente tentava focar nas palavras de Samantha, mas meu corpo estava reagindo ao toque de Samuel.
"Las Vegas foi incrível," Samantha disse, os olhos brilhando ao lembrar. "Foi como viver em um sonho por alguns dias."
"Deve ter sido maravilhoso," respondi, a voz ligeiramente trêmula. Sentia o calor subir pelo meu corpo, lutando para não demonstrar nada.
Meu pai continuou falando sobre as paisagens deslumbrantes que viram, enquanto eu tentava desesperadamente manter o foco. A mão de Samuel subiu ainda mais, me acariciando por cima da minha calcinha com mais insistência. Minha respiração estava ficando irregular. Queria empurrar sua mão, mas ao mesmo tempo, uma parte de mim não queria que ele parasse.
"Samuel, você deveria ver o Grand Canyon," disse Doug, animado. "É uma experiência transformadora."
"Deve ser, ainda mais no meio do desfiladeiro," respondeu Samuel, com um sorriso que só eu sabia o verdadeiro significado.
Eu abri levemente as pernas para que ele pudesse ficar a vontade , e continuei olhando para Samantha e meu pai como se nada tivesse acontecendo. Comecei a ficar molhada, então ele afastou minha calcinha.
Seus dedos eram mágicos! Abri mais as pernas, Samuel enfiou os dedos em mim. Fazia movimentos discretos, fortes e enlouquecedores.
Ele me apertava, fazia pequenos círculos e enfiava novamente… Uma verdadeira delícia!
Era tamanha sua habilidade que cheguei ao o*****o imediatamente e tinha que permanecer imóvel, silenciosa.. Mas ele sentiu que eu tremi!
Finalmente, a mão de Samuel se afastou, me deixando com uma mistura de alívio e frustração. Doug e Samantha estavam tão imersos em suas lembranças que não perceberam nada. Tomei um gole de água, tentando me recompor.
"Acho que devemos fazer uma viagem em família," sugeriu Samantha, olhando para todos nós. "Seria bom para nos conhecermos melhor."
"Boa ideia," concordou meu pai. "O que vocês acham?"
Samuel me olhou de soslaio, um sorriso malicioso ainda nos lábios. "Parece ótimo."
"Eu também acho," murmurei, tentando parecer entusiasmada.
O resto do jantar seguiu sem incidentes, mas minha mente estava a mil. Precisava descobrir como lidar com Samuel e seus avanços. Não podia negar que havia uma atração, mas tudo estava ficando confuso demais. Quando finalmente terminamos de comer, ajudei Samantha a limpar a mesa, enquanto Doug e Samuel foram para a sala.
"Obrigada pela ajuda, Lily," disse Samantha, com um sorriso sincero. "É bom ter uma filha para ajudar."
"Sempre que precisar," respondi, tentando esconder meu desconforto.
Quando terminamos, subi para o meu quarto, precisando desesperadamente de um tempo sozinha. Me joguei na cama, tentando processar tudo o que estava acontecendo. Samuel estava brincando com fogo, e eu não sabia como apagar esse incêndio.