Capítulo 5
AURORA NARRANDO
Por um momento eu achei que finalmente eu ia conseguir o que eu queria com o Heitor, mas a Terrorista chegou e ela parecia brava.
Ana - Onde você estava, ein?
Vitória - É cachorra! Fala!
Janaína - Vocês ainda perguntam?
A Janaína começa dar risada e eu também.
Aurora - Eu tava com o amor da minha vida, mas a minha sogra chegou e me botou pra correr. - Eu falo dando risada.
Terrorista - Não sabia que eu já era sogra e muito menos que já tinha nora. - Eu escuto a Terrorista falar e me viro dando um sorriso pra ela.
Aurora - Ainda não é, mas vai ser e você vai adorar eu garanto. - Falo na cara de päu mesmo, isso puxei do meu pai, minha mãe sempre fala isso.
Terrorista - Entendo, bom eu vou indo, depois me liga Aurora, quero conversar com você. - Ela fala séria e vai embora.
Aurora - Caralhö, quase morri de susto agora.
Vitória - Morreu de susto e ainda falou aquilo pra ela? Tu é muito cara de päu Aurora!
Aurora - Só um pouquinho.
A gente cai na risada e começamos a dançar, até que resolvemos descer para pista e eu danço descendo até o chão com as meninas.
Eu rebolo e vejo o Heitor olhando do camarote, eu mando beijo e ele abaixa a cabeça e dá risada negandö com a cabeça. Eu rebolo mais ainda para chamar atenção do meu gostoso, depois eu jogo o meu cabelo e nessa hora eu sinto alguém derrubar bebida em mim, e eu fico nervosa.
Aurora - Tá com o olho no cúu porrä!
Marcelo - Você tá louca?
Aí caralhö, foi esse cara que derramou bebida em mim?
Aurora - Não tô louca, mas você parece que tá cego!
Quando eu falo isso, ele rapidamente se aproxima mais e segura no meu pescoço com força.
Marcelo - Você tá achando que só porque é filha do Pesadelo, pode chegar aqui no meu morro e falar comigo do jeito que quiser? Me tirando na frente de geral onde eu vou ser o dono?
Janaína - Solta ela, Marcelo! Tá louco?
Marcelo - Não se intromete Janaína!
Ana - Para com isso, você tá machucando ela!
Vitória - Para Marcelo!
Marcelo - Vão se föder! Essa mina é folgada pra cäralho! Aqui ela não se cria!
Eu tento chutar ele, mas não consigo. Até que eu escuto a voz do Heitor.
Heitor - SOLTA ELA! - O Heitor grita e pelo tom eu sei que ele tá nervoso.
Marcelo - Vai se föder você também Heitor, vai föder a putä que você tava lá em cima quase agora e não vem barulhar na minha cabeça não!
Heitor - Tu quer arrumar K.O comigo? É isso? Eu não vou falar de novo caralhö ! Solta a Rainha Marcelo, tá chapando? Eu não vou ficar repetindo caralhö, e se não soltar, tu que sabe não vou aliviar nessa porrä não.
Guilherme - Solta ela, Marcelo! Caralhö meu!
MARCELO NARRANDO
Na hora que a Helena chegou no baile, e perguntou do Heitor, eu logo mandei a real de onde ele tava, pra logo ela cortar o barato daqueles dois.
Não vou mentir.
Não sei porque fiz isso não.
Mas dei o papo e já era.
Não demorou muito e eu vi a filha do Pesadelo voltar para perto das outras diabäs e depois de alguns minutos a Helena também apareceu.
Helena - Algum problema Marcelo? - Ela perguntou me analisando e eu olhei pra ela sem entender.
Marcelo - Nenhum porque? - Falo bebendo o meu whisky.
Helena - Você sabia que o Heitor estava com a Aurora e mesmo assim me falou onde eles estavam? Porque? - Essa minha irmã é uma filha da putä mesmo, nossa mãe que me perdoe por xingar ela, mas a Helena não deixa passar nada.
Marcelo - Acredito que ninguém aqui quer treta com o Pesadelo né? Ela tem o que 16? 17? - Falo desconversando.
Helena - Certo, vou fingir que acredito. Vou indo o Murillo está me esperando, se comportem. - Ela fala e vai embora.
Eu vou curtindo o baile e resolvo dar um tiro para clarear a mente, eu não sou de cheirar, mas às vezes faz parte.
Guilherme - Tá usando essa merdä de novo?
Marcelo - Só um pouco, não tô mais esganando como antes. - Falo observando a pista.
Heitor - Vocês virão a Aurora?
Guilherme - Serve aquela? - O Guilherme aponta para a pista e eu vejo as diabäs rebolando.
Eu ignoro e dou mais um tiro.
Heitor - Para com essas merdäs Marcelo!
Marcelo - Não enche! Quer saber vou descer pra pista. Tô afim de perreco na minha mente não. - Falo descendo para pista e vou dançando com umas cachorras até que derrubei bebida em alguém.
XXX - Tá com o olho no cúu porrä! - Eu escuto alguém mandar eu tomar no cuu e já fico possesso, porque tem que ter muita coragem para mandar o dono dessa porrä toda tomar no cuu, quando eu vejo quem é, me dá mais raiva ainda, porque eu acho essa filha da putä folgada pra cäralho.
A gente discute e eu já pego ela pelo pescoço, geral fica querendo se intrometer, até que o Heitor aparece e vem querer se crescer também.
Ele deve comer essa porrä! Certeza!
Eu olho pra vadiä da filha do Pesadelo e a minha vontade é de quebrar o pescoço dela.
Ela tem sorte de ser filha de quem é, porque caso contrário, ela ia se arrepender de verdade, e não ia ser só o pescoço dela que ia sofrer, mas já que não posso pelo menos um susto eu vou dar.
Heitor - EU NÃO VOU FALAR DE NOVO! SOLTA ELA PORRÄ! - O Heitor fala e me dá um murro e eu solto a diabä que cai no chão puxando o ar, eu não ia jogar ela no chão, ela só caiu porque não esperava que o filho da putä do meu sobrinho ia me agredir.
Mas se ele acha que eu vou deixar ele cantar de galö aqui na porrä do meu morro, ele tá enganado. Eu vou pra cima dele e ele vem pra cima de mim e eu escuto uma gritaria.
Nós dois caímos no chão e eu acerto ele em cheio e depois ele me acerta também .
"Eu vou acabar com esse moleque!"
Eu penso, quando escuto dois tiros perto da gente, eu olho para cima e vejo: Meu pai, Helena, FP e Murillo .
Födeu!