04

905 Words
Paris — França Nina Avelar — É claro que eu aceito, será uma honra poder trabalhar aqui — Falo dando um aperto de mão dele novamente — Bom a minha antiga secretária teve que ir embora para outra cidade então não irá ter alguém pra te ensinar mais se você tiver algum problema a minha irmã vai poder te ajudar, e se você tiver alguma dúvida também pode vir me perguntar — Ele fala de uma forma séria, era com se ele estivesse a entrevista inteira com um olhar como se estivesse lendo a minha alma e aquilo estava me dando calafrios mais nada que deixasse a mesma com medo Após terminarmos a entrevista Fernanda me mostrou toda aquela enorme empresa e aquilo demorou um pouco até. — Eu gostei de você, você foi a melhor candidata até o momento para essa vaga, e você sem dúvidas foi a única que veio vestida adequadamente e que tratou todos os funcionários bem — e quando eu ia responder ela continuou — E com esse jeito simpático e doce eu tenho certeza de que você namora né ? — Ela fala por fim — Bom nessa parte você errou — Falo dando uma pequena risada e ela me olha fazendo cara feia — Por enquanto na minha vida não tem espaço para um relacionamento, só tem espaço para a minha bebê — Eu nem termino de falar e Fernanda me encara bastante chocada — Isso é mentira né — ela grita — Eu não acredito que você é mãe — ela fala ainda em choque — Olha eu não sei se fico surpresa por você ser mãe e ter esse corpo maravilhoso ou se fico surpresa por ter uma mini versão sua — ela fala e eu dou risada Nós andamos mais um pouco pela empresa, mas a sua cara ainda era de puro choque. — Então quer dizer que você é casada ? — ela fala saindo de seus pensamentos — Não sou casada, o pai da Isadora morreu alguns anos atrás — Falo e me lembro de Renato e também pai da minha pequena — Eu...sinto muito eu não queria ser indelicada — Fernanda fala bastante sem graça — Não tem problema — Falo e dou um sorriso para ela Quando alguém falava sobre Renato eu não sabia como me sentir, não sabia se ficava triste ou mega orgulhosa dele, nós éramos amigos desde pequenos e por isso vivíamos grudados e todos achavam que nós tínhamos algo sério, mas tudo o que tivemos era amor e carinho, quando ele havia completado a maioridade ele se assumiu gay para a sua família e acabou que eles não aceitaram bem, então por isso ele acabou morando comigo e os meus pais o acolheram então quando completei meus vinte anos nós viemos para a França para poder fazer uma faculdade. E em uma noite nós decidimos sair para uma balada para comemorarmos a nossa entrada na faculdade, então acabamos bebendo muito e então tivemos uma noite juntos, eu era uma mulher virgem e ele também então acabamos fazendo sexo, na manhã seguinte nós acordamos nus na cama e foi uma cena bem divertida e não demorou para mim descobrir a gravidez e o mesmo ficou ao meu lado e não fugiu da responsabilidade. Quando eu completei seis meses de gestação, o Renato havia ido trabalhar e naquela tarde eu recebi a ligação que chocou a minha vida, era do hospital me avisando que o meu amigo estava morto e que o local que ele trabalhava teve uma explosão e ele foi ajudar a tirar algumas pessoas de lá, mas que infelizmente quando ele estava saindo de lá houve mais uma explosão e teto cedeu e caiu em cima dele e não deu tempo dele sair e faleceu no local. E até hoje o meu peito dói por lembrar desse dia, claro que eu não via ele como um homem nos sentidos carnais, ele era o meu melhor amigo e nada no mundo poderia afastar ele de mim, ele era o meu irmão, tínhamos uma conexão para tudo. [...] Chego em casa bastante cansada pois eu nunca andei tanto e aquela empresa é mega gigante e eu ainda estava de saltos o que piorou tudo, Sabrina já tinha ido embora e a minha pequena estava dormindo tranquilamente em seu berço. Então fui para o meu quarto aonde tirei toda aquela roupa e segui para o banheiro aonde tomo um banho super quentinho e depois coloco uma roupa confortável e vou até a cozinha para fazer o jantar. Quando acabo de fazer o jantar pego minha bebê que já estava acordada e quietinha no berço. — Você acordou meu amor — Falo e coloco a minha bebê no meu peito — Você dormiu bem ? — Falo e encaro a minha bebê que tinha os meus olhos azuis e os cabelos castanhos do pai Fico brincando um pouco com a minha bebê, depois fomos jantar e quando acabamos fui com ela até o seu quartinho aonde troquei sua fralda e dei a mamadeira e não demorou muito para a minha bebê dormir. Então segui para o meu quarto e rezei agradecendo a Deus pelo emprego que ele havia me dado e por sempre cuidar de mim e da minha filha, me levanto do chão e me deito na cama aonde não demoro para adormecer. Votem Comentem Até o próximo capítulo
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD