Após algumas horas no bar, era hora de ir para casa. Mason entrou no carro de alto padrão, luxuoso o seu motorista deu a partida no veículo. — Senhor quando o destino? — Perguntou sem olhar para trás. — Indo para casa. — Não era preciso olha-lo para saber que a sombra n***a pairava acima da sua cabeça, Mason estava chateado, primeiro por precisar vim até a sua cidade natal este lugar lhe trás recordações de um amor que ele m*l pode viver.
Segundo porque agora precisa ver a maldita da mulher que foi obrigado a unir-se, não era por uma questão de estética somente, mas também de higiene, Penelope não estava bem desde que seus pais morreram, as perguntas pairavam em sua cabeça desde o dia que presenciou seu único tio ser preso, suspeito de ter mandado assassinar seus pais, o que teria lhe motivado a isso? Dinheiro? Eles lhe dariam se precisasse, poder? Nunca encontrará a resposta, e tampouco nunca soube como eles morreram.
Todos comentaram que Penelope era uma pobre coitada, a única coisa que a salvava era o dinheiro, isso ele não pôde negar, após tomar posse da sua herança, o poder dos Wests multiplicou, não sofreu mais uma tentativa de morte nem ele tampouco um dos seus, seu pai morreu de infarto cardíarco após saber que a sua filha estava grávida dentro de casa, e sua mãe de diabetes algunsa meses depois. Passou o percursso inteiro pensando em tudo que ganhará com a fortuna dos Sullivan, mas jamais lhe daria tal liberdade, por esta garota ingrata sacrificou o seu grande amor da vida, agora ela pretende o quê? Viver um? Nem mesmo sobre o seu cadaver.
Pensou a caminho inteiro, ele fez uma promessa a seu pai antes de morrer, teria que cumprir a sua palavra, a garota Sullivan nunca sairia da familia West até que fosse da sua propria vontade, se encontrasse alguém para protegê-la melhor. Enquanto do outro lado da cidade, para Penélope seus vinte e um anos começavam de uma maneira diferente a garrafa de uisque passava de mão em mão, para virar em boca em boca.
Todos seus amigos no carro bebiam, sem se importar com a velocidade, quanto mais bebia mais andava, o carro naquele momento estava sendo movido a uisque. Eles não tinha um destino por fim, seu objetivo era beber, mas por mais que tentasse a bebida ainda não leh embriagara por completo, a noite chegou, Mason chegou a mansão West, como planejado era um lugar extremamente luxuoso, assentiu ao ver que ela adora um luxo, Luigi veio correndo fechando o zíper da calça. — Senhor ... Senhor West. — O homem o avaliou de cima a baixo.
No que se transformou sua casa, uma zona? Vendo a repulsa nos olhos do seu senhor, Luigi apenas curvou-se, após notar que Mason esta mais forte, mais fechado, mais viril, e até mesmo mais tatuado.— Onde esta a senhorita Sullivan? — Seu emprego lhe olhou franzindo o cenho, quem seria esta? Mas seu patrão sacudiu a cabeça em negação. — A senhora West esta em casa? — Perguntou firme novamente, mostrando-se aborrecido. — Não senhor, a senhorita Penélope saiu com os amigos, hoje teve montaria pe... — Sem deixar o seu criado terminar de falar, o cortou rapidamente.
— Leve as minhas malas, deixe-a em algum quarto longe da sua senhora, que horas chega? — O fuzilava com os olhos com certo desprezo, mas Luigi apenas suspirou fundo, era mais que justo Penelope pedir o divórcio, este homem não era pra ela, mas se ela se divorciar eles irão perde-la? Se perguntou ereto diante do seu pagador. — A senhora West não tem horário para voltar hoje senhor, tem muitas atividades a fazer.
Sem paciência, Mason assentiu, riu em zombaria na sua idade ele compreende quais são as atividades que este tipo de mulher faz. Mas ao subir um degrau franziu o rosto. — Quantos anos ela tem? — Luigi engoliu em seco com a sua pergunta. — Vinte e um anos senhor, a senhorita A... quero dizer a senhorita West tem vinte e um anos, já esta na faculdade senhor. — Mason apenas assentiu, os seus criados passaram com as malas, caminhou para o quarto.
Até que encontrou uma mulher baixinha, de pele morena, cabelos presos, vestido cinza com flores roxas. — Namar é você? — O grito foi de surpresa, antes que a mulher respondesse ele a levantou nos braços. — Senhor West, que bom reveê-lo. — Já estava nas alturas a medida que ele a erguia, os criados que passavam achava um exagero seu gesto, já que ele nunca agiu assim com ninguém. — O que faz aqui? — perguntou Mason a sua babá curioso, mas a mulher sorriu. — Com a sua partida, iam me dispensar, não havia mais trabalhos na casa, me enviaram para cá, e a senhora West gostou de mim.
Mason apenas assentiu, era a primeira vez que ele concordava com algo que Penélope fez, Namar trocou as suas fraldas, o alimentou quando pequeno de braço, e agora a servia. — Sua senhora é muito exigente com você? — Ele perguntou vendo um leve sorriso nascer nos lábios de Namar. — Não senhor, é a melhor senhora que já tive até agora, estive arrumando o quarto dela a pouco, uma menina muito doce.
Não lhe importará suas doces palavras, Namar sempre falaria bem de quem quer que fosse, quando pequeno ele era pirracento, amarrava para fazer as atividades da escola, e quando alguém perguntava ela sempre dissera que ele era um menino de ouro. — Quando eu for embora eu vou te levar comigo Namar, sinto falta da sua comida. Sabia? — Argumentou de pé de braços cruzados, com um sorriso no rosto, revelando seus dentes bracos que poucos viam, mas Namar recusou. — Não senhor, não posso ir, jamais deixaria a minha menina sozinha neste casarão.
Isso o intrigou, ambos seguiram os seus caminhos, ao entrar no enorme quarto, estranhou a decoração simples, a cama de madeira, a comoda também de madeira de lei, poderia ser um quarto diferente dos lugares luxuosos, mas muito bonito e nobre, poucos valorizam o tipo. — Namar? — Berrou a criada que acabara de encontrar no corredor, não demorou a sinhazinha vim correndo. — Senhor, sim senhor West. — Pela maneira que veio ofegando, ele percebeu que subiu as escadas. — porque esta decoração?
A mulher a sua frente engoliu em seco, a dona da casa gosta de peças rústicas, tudo simples nada exagerado apesar da manão ser um exagero e pisos, e paredes além de tamanho. — A senhora West... —Tentou explicar, mas a expressão do seu senhor era de completo desgosto. — Mude todo este quarto, a partir de hoje este será o meu dormitório, deste quarto para dentro a sua senhora não manda em nada, que tipo de mulher ela pensa que é? Cheguei não esta em casa, não tem horário para voltar, ao menos sabe onde foi?
Namar negou cabisbaixa, de saber ela saberia com quem esta, mas onde? Logo hoje? Olhou para os céus pedindo clemência a Deus, um milagre que a sua menina não faça besteiras, ainda mais hoje. — Ela foi fazer trabalho da faculdade, eles são muito exigentes senhor. — Tentou explicar com uma mentirinha boa, apesar de gostar muito de Mason, neste momento Namar tem preferêcia por sua senhora que é doce, amiga. — Namar hoje é sábado, não me surpreendo que a sua senhora passe a noite fora.
Apenas saiu assentindo as suas ordens do seu chefe ao descer. — Luigi pelo amor de Deus homem, liga pra esta menina, logo hoje que é seu anivésario. — O homem lamentou com o celular na mão. — Já tentei, tentei e nada, é a primeira vez que ligo, ligo e ela não atende, acha que aconteceu algo com ela? — Namar se apoiou em seu ombro quase chorosa, enquanto do outro lado da cidade, o carro estacionado na beira da praia o celular dentro dele tocava sem parar, os quatros sentados na areia bebendo tudo que poderia, enquanto Ana tentava explicar para Penelope quem são aqueles quatro homens no bar, ainda em casa Namar resmungava no ombro de Luigui. — O senhor tempestade quer mudar toda a decoração do quarto, sabe pelo menos quantos dias ele vai ficar?
— Espero que até assinar o acordo de divórcio, ele m*l olhou em minha cara Namar, tem certeza que este é o homem... — Pararam e se afastaram ao escutar os passos, Namar que não é boba apenas escondeu-se embaixo da escada, mas ao invés de descer, Mason passou diretamente pelo corredor indo em direção aos quartos abriu a porta devagar para não ser visto, ao abrir viu um quarto não muito diferente do seu, franziu o rosto. — O que esta mulher esta tentando transformar esta casa numa pousada ecoflorestal? — Se perguntou indeciso, entrou no quarto fechando a porta, as fotografias na cabeceira de cama lhe chamou a atenção, haviam fotos dela com seus pais quando pequena, tocou a foto deles com saudades, Marcelo e Soraia eram seus padrinhos, melhores que seus pais.
Mas ao lembra-se que concordaram com o acordo pré-nupcial afastou a mão, o seu olhar mudou de saudade e amor, para ódio. — Vocês não poderia ter concordado com isso, não poderiam, mentiram para mim seus traidores, que a minha felicidade era a de vocês, nunca foi, morreram e me deixaram o contrapeso de vocês, eu nunca vou lhes perdoar por me fazer perder o amor da minha vida. — A foto que ele olhava a mulher loira com os olhos verde brilhantes, sorria com a cabeça apoiada na cabeça de Marcelo, neste dia Penelope ainda tinha dez anos.
Em todas as fotos era visivel, como os dois era felizes, um era apaixonado pelo outro, era este tipo de amor que Mason acreditara que sentia por Filipa e ela por ele, seria para sempre, mas ao ver a foto da garota no seu aniversário de quinze anos, a cara cheia de espinhas e marcas, o sorriso largo cheio de aparelhos entre os padrinhos, o homem tatuado socou o seu rosto com raiva, Mason nunca odiará tanto uma mulher na vida como ele odeia Penelope.
— Você poderia ter simplesmente ter ido junto com eles naquela viagem sua maldita! — Lhe disse sem negar aborrecimentos e rancor por ter sido obrigado a casar-se com esta mulher, olhou tudo ali dentro do quarto, por mais que parecesse simples e arrumado, ele sentia nojo de tudo no lugar por pertecer a aquela maldita mulher.
Enquanto do outro lado da cidade. — Penelope Arso Sullivan. — Este nome ecoava em sua cabeça enquanto fitava o mar, a mulher de cabelos lisos e ondulados observava o mar, calada, a garrafa de uisque vazia a seus pés, nem mesmo o alcool era capaz de diminuir, de tirar, hoje no seu anivérsario de vinte e um anos a iamgem de o quanto a sua mãe estaria feliz, por ela esta na faculdade de direito quinto semestre, a festa seria para a melhor classe da sua cidade, seria cheios de presentes caros, melhor bolo, e a melhores guloseimas, tudo cheio de flores, lindo como sua mãe gostaria, seu pai estaria feliz por sua princesa estar fazendo vinte e um, a essa altura já teria irmãos, eles se amavam tanto.